A Cidade
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Foi num belo dia de sol que Flem Snopes, acompanhado da mulher, do bebé e de meia dúzia de
pertences, entrou na cidade de Jefferson. A ascensão astuciosa deste aldeão com fama de
salteador, incendiário e ladrão de cavalos não passara despercebida aos habitantes da sede
do lendário condado de Yoknapatawpha e é pois com expectativa que aguardam os seus
próximos passos. Pela voz de três narradores de fiabilidade variável, A Cidade relata a
história da ambição desmesurada de um homem rude e implacável, ávido de prestígio e ainda
mais de dinheiro, mas também a história de amor da sua mulher, a fatal Eula Snopes, cuja
beleza voluptuosa irá arrebatar toda a povoação. Segunda peça da trilogia Snopes, que se
iniciara com A Aldeia e que terá o seu desfecho em A Mansão, este é um romance repleto de
humor, de desejo e de uma trágica aceitação do destino, onde Faulkner deixa espelhada a
sua visão sobre a ganância destruidora que se apoderara do sul dos Estados Unidos no
pós-Guerra Civil.
| Editora | Livros do Brasil |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Livros do Brasil |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | William Faulkner |
William Faulkner
William Faulkner nasceu a 25 de setembro de 1897 em New Albany, Mississípi.
A decadência do sul dos Estados Unidos da América, onde sempre viveu, está no centro de grande parte dos seus romances, entre os quais se destacam O Som e a Fúria (1929), Luz em Agosto (1932) e Absalão, Absalão! (1936). Distinguido com o Prémio Nobel da Literatura em 1949, recebeu por duas vezes o prémio Pulitzer de Ficção, com A Fábula (1954) e Os Ratoneiros (1962). Autor central da literatura norte-americana e um dos maiores escritores do século XX, morreu a 6 de julho de 1962.
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SartorisSe nunca leu Faulkner, tem de começar por SARTORIS Publicado em 1929, pouco antes de O som e a fúria, o romance Sartoris é o primeiro situado no condado fictício de Yoknapatawpha, no Mississippi. Nele, William Faulkner (1897-1962), Prémio Nobel de Literatura, começa a estabelecer o estilo que marcaria todos de seus livros posteriores e pelo qual seria consagrado. O volume narra a trajectória de uma família decadente, de passado escravocrata, que vive à sombra do Coronel John Sartoris, morto na Guerra de Secessão. Tia Jenny, a irmã mais nova do coronel, verdadeira guardiã do passado e também da narrativa, é a mulher que alinhava, com sua memória reiterada e reinventada, as tragédias das gerações (passadas e futuras) dos homens da família Bayard Velho, filho do coronel, e os dois netos gémeos, também chamados John e Bayard. Tia Jenny sempre amaldiçoa a família, mas conta sua história tantas vezes a ponto de transformá-la em mito. No livro, os grandes acontecimentos nas vidas dos protagonistas solitários, problemáticos e heróicos são apenas sugeridos, e o que se descortina são suas consequências. -
O Som e a FúriaO Som e a Fúria é a tragédia da família Compson, apresentando algumas das personagens mais memoráveis da literatura: a bela e rebelde Caddy, Benjy, o filho varão, o assombrado e neurótico Quentin; Jason, o cínico brutal, e Dilsey, o criado negro. Com as suas vidas fragmentadas e atormentadas pela história e pela herança, as suas vozes e ações enredam-se para criar o que é, sem dúvida, a obra-prima de Faulkner e um dos maiores romances do século XX. William Faulkner afirmou muitas vezes que O Som e a Fúria era o romance mais próximo do seu coração porque era o que lhe tinha causado mais sofrimento e angústia a escrever. Neste magnífico romance, publicado pela primeira vez em 1929, Faulkner criou a «menina dos seus olhos», a bela e trágica Caddy Compson, cuja história nos conta através dos monólogos separados dos seus três irmãos: Benjy, o idiota; Quentin, o suicida neurótico; e o monstruoso Jason.O Som e a Fúria é o seu quarto romance e a primeira das suas obras primas indiscutíveis, aquela que, mais do que qualquer outra, confirmou Faulkner como figura central da literatura do século. -
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Palmeiras Bravas, Rio VelhoNeste romance intenso e belo, Faulkner entrelaça duas absorventes narrativas, cada uma iluminando a outra com grande subtileza. Na primeira, Palmeiras Bravas, uma mulher abandona marido e filhos para embarcar com o amante numa arrebatada fuga para o deserto da paixão ilícita, deixando para trás as responsabilidades da maternidade e de uma vida respeitável. A segunda, Rio Velho, conta-nos a história de sobrevivência de um condenado que foge da prisão e que, enfrentando a grande cheia de 1927 do rio Mississípi, arrisca a sua liberdade para resgatar uma mulher grávida prestes a dar a luz. A partir destas duas histórias – que o autor organizou em capítulos alternados –, Faulkner compõe uma sinfonia de libertação e condenação, sobrevivência e auto-sacrifício. Um romance engenhoso e inovador, com uma prosa de suster a respiração, e em que todas as páginas estão impregnadas com a presença física do Sul imaginário de Faulkner. -
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A Recompensa do SoldadoPublicado em 1926, A Recompensa do Soldado é a primeira obra de Faulkner e um dos mais memoráveis romances sobre a Primeira Guerra Mundial. Relata a história de um veterano que regressa a casa ferido, seguindo a vida de três soldados e o impacto do seu regresso sobre vida das pessoas, particularmente das mulheres, que foram deixadas para trás. Encontramos aqui já a voz inconfundível de Faulkner, o seu estilo original e magistral nesta história de esperança, de humor negro, e de desespero. -
O Som e a Fúria - Livros RTP Nº 19O Som e a Fúria é a tragédia da família Compson, apresentando algumas das personagens mais memoráveis da literatura: a bela e rebelde Caddy, Benjy, o filho varão, o assombrado e neurótico Quentin; Jason, o cínico brutal, e Dilsey, o criado negro. Com as suas vidas fragmentadas e atormentadas pela história e pela herança, as suas vozes e ações enredam-se para criar o que é, sem dúvida, a obra-prima de Faulkner e um dos maiores romances do século XX. William Faulkner afirmou muitas vezes que O Som e a Fúria era o romance mais próximo do seu coração porque era o que lhe tinha causado mais sofrimento e angústia a escrever. Neste magnífico romance, publicado pela primeira vez em 1929, Faulkner criou a «menina dos seus olhos», a bela e trágica Caddy Compson, cuja história nos conta através dos monólogos separados dos seus três irmãos: Benjy, o idiota; Quentin, o suicida neurótico; e o monstruoso Jason. O Som e a Fúria é o seu quarto romance e a primeira das suas obras-primas indiscutíveis, aquela que, mais do que qualquer outra, confirmou Faulkner como figura central da literatura do século XX.
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