A Cidade e as Serras - Ensino Secundário
Este estudo de A Cidade e as Serras pretende ajudar os alunos a ultrapassar as dificuldades inerentes ao estudo de uma obra narrativa extensa. Para isso, neste estudo, são trabalhados aspetos relacionados com o contexto da produção e publicação do romance, aspetos inerentes ao estudo da narrativa e aspetos para além do romance.
Tópicos trabalhados:
Vida e obra do autor
O contexto histórico-cultural da produção do romance
A especificidade do texto narrativo
A ação do romance
O espaço, o tempo, as personagens
A linguagem da obra
Alargamento cultural
Avaliação
Organizada por professores de Português, apresenta uma síntese cuidada dos conteúdos relativos às obras do Ensino Secundário previstas pelo Programa.
Para além de uma revisão rápida das noções fundamentais, esta coleção garante pistas para o alargamento dos conhecimentos sobre os autores e as obras em estudo e apresenta sugestões para a preparação dos testes e do Exame Nacional.
| Editora | Ideias de ler |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Ideias de ler |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Eça de Queirós |
Eça de Queiroz nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária. Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, fundou o jornal O Distrito de Évora, em 1866, órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa. Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.
-
O Crime do Padre AmaroNa versão definitiva desta obra (1880), conjugam-se três factores já previamente salientes na carreira de Eça mas cuja importância relativa e cujo significado se irão modificando: um dado propósito de crítica social contemporânea; uma dada percepção de como determinadas personagens, enganando as outras, se enganam afinal a si próprias, fingindo acatar pautas morais de comportamento; e uma certa auréola de sonho que elas exalam. Assim, em qualquer das três versões deste romance se evidencia uma violenta crítica ao clero católico que já tem raízes nos Iluministas ou no romantismo liberal, e aos efeitos da sua burocratização constitucionalista, da sua presença em lares burgueses -
O MandarimNesta obra, Eça tem uma visão muito pessoal dos países orientais e da antiguidade. A sua imaginação volta a trabalhar para nos oferecer, com a sua fina ironia, uma obra rica de análise psicológica (pois retrata magistralmente o remorso) e com alguns momentos de descrição sugestiva nos sonhos de opulência do Teodoro, na sua quimérica viagem à China. É uma obra que pertence ao sonho, não à realidade, mas que caracteriza fielmente a tendência mais natural, mais espontânea do espírito português. -
O Conde d' Abranhos e A CatástrofeEm 1879, Eça redige de um fôlego O Conde d'Abranhos, que apenas seria postumamente publicado e que constitui a sua mais contundente crítica romanceada da intriga política constitucional. (O editor chegou a propor que se publicasse sem indicação de autoria.) É o romance que mais directamente corresponde à crítica institucional das primeiras Farpas: concentra de um modo particularmente sarcástico um conjunto de traços satíricos que, diversamente doseados, se distribuirão noutras obras por vários figurantes do carreirismo político ou burocrático. -
A Ilustre Casa de RamiresNesta obra, Eça conta a história de Gonçalo Mendes Ramires, nas suas relações familiares, no seu convívio social, nos seus entusiasmos e nas suas inexplicáveis reacções. O romance desenrola-se em dois planos que caminham paralelamente. Num, feito de idealismo, projecta-se o tradicionalismo romântico: romance histórico; no outro, com o sentido do realista, perpassa a vida contemporânea da província. É evidente o contraste entre a nobreza dos feitos guerreiros do romance e a mesquinhez, bisbilhotice, da vida da província. O próprio estilo é diferente. -
A Aia e Outros ContosMetas Curriculares de Português Leitura recomendada para o 9.º ano de escolaridade. A Aia e Outros Contos O que terão em comum uma humilde aia, que dá a maior (e mais cruel) prova de lealdade à sua rainha, um senhor abastado das terras de Jerusalém e um centurião romano, que procuram desesperadamente por Jesus, e Jacinto, um verdadeiro homem da cidade, agarrado a todos os objetos e conforto da vida moderna, que se muda para o campo? São personagens que ganham vida em três contos de Eça, escritos no seu estilo inconfundível. -
Os MaiasNa pequenez da Baixa e do Aterro, onde todos se acotovelam, os dois fatalmente se cruzam: e com o seu brilho pessoal, muito fatalmente se atraem! Há nada mais natural? Se ela fosse feia e trouxesse aos ombros uma confeção barata da Loja da América, se ele fosse um mocinho encolhido de chapéu-coco, nunca se notariam e seguiriam diversamente nos seus destinos diversos. Assim, o conhecerem-se era certo, o amarem-se era provável Nem só das histórias de amor dos Maias vive o romance mais completo e brilhante de Eça de Queirós. É também uma verdadeira crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX. A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
A Ilustre Casa de RamirezMetas Curriculares de Português Leitura recomendada no 11.º ano de escolaridade. A Ilustre Casa de Ramires Publicado em livro pela primeira vez em 1900, A Ilustre Casa de Ramires conta-nos a curiosa e dramática história de Gonçalo Mendes Ramires, o Fidalgo da Torre, representante de uma nobreza já quase inexistente no Portugal oitocentista. Eça de Queirós constrói este romance singular evidenciando, de um modo divertido e irónico, a necessidade de um renascimento ético e moral do país e reservando ao leitor um final surpreendente que o fará sentir-se aclarado por toda a luz, antiga e moderna. -
A Morte do DiaboComposta em 1869, A Morte do Diabo, conhecida apenas por referências em textos dispersos dos seus libretistas Eça de Queirós e Jaime Batalha Reis, esteve perdida durante 120 anos. Foi descoberta no espólio do autor da música, Augusto Machado, na Biblioteca Nacional, numa partitura sem qualquer menção ao título nem aos autores. É esta a opereta inédita que agora se apresenta, com estudos de Irene Fialho (que a reencontrou), Mário Vieira de Carvalho e José Brandão. A Morte do Diabo mostra a expressão humorística dos seus autores, sobretudo de Eça de Queirós, numa faceta pouco conhecida, o verso cómico. -
A CapitalA Capital traz-nos as aventuras e desventuras de Artur Corvelo, um jovem sonhador e romântico que ambiciona uma carreira literária que lhe granjeará a fama e o elevará ao Olimpo da intelectualidade lisboeta. Depois de ter sido obrigado a interromper os estudos em Coimbra e a buscar abrigo na casa de duas velhas tias na província, onde a pacatez da vida rural o vai estiolando, uma inesperada herança permite a Artur realizar o seu sonho: mudar-se para a capital em busca da ambicionada glória nas letras. Mas a sociedade lisboeta que tanto deslumbra o jovem acaba por não ser exactamente como ele imagina Publicado postumamente, A Capital constitui um fabuloso retrato do meio social e intelectual da Lisboa de finais do século XIX, bem ao estilo mordaz e acutilante de Eça de Queirós.
-
Gramática Ativa 1A Gramática Ativa 1 destina-se ao ensino/aprendizagem de Português Língua Estrangeira (PLE) e Português Língua Segunda (PL2) e contempla as principais estruturas dos níveis elementar e pré-intermédio - A1, A2 e B1. A Gramática Ativa 1 não está orientada para ser um livro de curso de PLE / PL2. Trata-se de material suplementar, a ser usado na sala de aula ou em casa e, como tal, o livro não deverá ser trabalhado do princípio ao fim, seguindo a ordem numérica das unidades; estas devem ser selecionadas e trabalhadas de acordo com as dificuldades do utilizador/aprendente. -
Vanessa Vai à LutaA Mãe diz que eu devia querer uma coisa de menina. Diz que sou uma menina e que tenho de querer coisas de menina, senão os rapazes não gostam de mim. Já reparaste como são estúpidos os brinquedos das raparigas? Descobre a luta da pequena Vanessa contra os estereótipos da sociedade nesta divertida peça de teatro escrita numa linguagem jovem e atual. A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelas Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura. -
Dicionário de Falares dos Açores - Vocabulário Regional de Todas as IlhasO Arquipélago dos Açores deve ser a porção de território nacional onde melhor se poderá encontrar a terra portuguesa na sua constante histórica. As Ilhas são como que um acumulador, onde se concentram, juntamente com a linguagem, as energias físicas e espirituais da Raça. M. de Paiva Boléo PREFÁCIO Não sendo um linguista de formação académica, aceitei de bom grado o desafio de prefaciar este trabalho que agora se apresenta ao leitor menos como um livro no sentido tradicional do que como um glossário de termos portugueses antigos, em parte ainda utilizados pelos falantes das Ilhas do Arquipélago dos Açores. A um escritor empenhado, como sempre procurei ser, nada é defeso. Principalmente, e neste caso em particular, se é da linguagem das Ilhas que se trata. Os livros de ficção que tenho vindo a publicar ao longo das últimas três décadas são testemunho do meu empenhamento em dar à linguagem popular micaelense o estatuto literário que ela merece pela sua expressividade e riqueza semântica. Propositadamente, não escrevi linguagem açoriana, visto que açoriano é um adjectivo que pouco ou nada qualifica em relação à realidade cultural do Arquipélago - nove Ilhas diversificadas entre si pelo modo de estar e de conceber o mundo e a vida. Deixo-o, por isso, atido apenas à sua significação estritamente gramatical. As próprias aves que deram o nome ao Arquipélago nem sequer são oriundas destas paragens, pelo que, à partida, houve confusão entre milhafres e açores. Dir-se-ia que os Açores receberam no baptistério águas equivocadas! [...] Cristóvão de Aguiar Ilha do Pico, Maio de 2007 Crítica de um linguista açoriano sobre o Dicionário dos Açores »» -
Gramática Activa 2A Gramática Ativa 2 destina-se ao ensino/aprendizagem de Português Língua Estrangeira (PLE) e Português Língua Segunda (PL2) e contempla as principais estruturas dos níveis intermédio e avançado B1+, B2 e C1. A Gramática Ativa 2 não está orientada para ser um livro de curso de PLE / PL2. Trata-se de material suplementar, a ser usado na sala de aula ou em casa e, como tal, o livro não deverá ser trabalhado do princípio ao fim, seguindo a ordem numérica das unidades; estas devem ser selecionadas e trabalhadas de acordo com as dificuldades do utilizador/aprendente. -
Dicionário Editora de Latim - PortuguêsO Dicionário Editora de Latim-Português é uma ferramenta imprescindível de trabalho e estudo, feita a pensar em todos aqueles que se interessam em aprender com rigor a língua latina.Com uma ampla cobertura de vocabulário latino, o Dicionário Editora de Latim-Português fornece traduções rigorosas, enriquecidas com citações cuidadosamente selecionadas e devidamente referenciadas, justificando por isso o estatuto de obra de referência desde a sua primeira edição, em 1966.Desde então, mantém o rigor e atualidade em cada nova edição, tendo sido alvo, nas últimas edições, de uma profunda revisão realizada por uma equipa de especialistas coordenada pelo Professor Doutor António Rodrigues de Almeida, Professor Associado Jubilado do Departamento de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e da adaptação ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.A informação organizada numa estrutura clara e funcional, a contextualização dos vocábulos em áreas específicas e a clara identificação das informações gramaticais permitem o conhecimento sólido do Latim, ao mesmo tempo que facilitam a consulta do dicionário.Vários -
Dicionário Básico da Língua PortuguesaO Dicionário Básico da Língua Portuguesa foi criado a pensar especificamente nos alunos do 1.° e 2.° ciclos do Ensino Básico, registando todas as palavras do programa curricular deste nível de ensino. Reúne mais de 16 500 entradas, incluindo estrangeirismos e termos da África lusófona, com definições redigidas numa linguagem rigorosa e muito clara, com exemplos e expressões. Inclui: • divisão silábica e marcação da sílaba tónica • classificação gramatical • sinónimos e antónimos • formação de plurais irregulares • construções verbais • comentários e notas explicativas • secção de gramática e conjugações verbais Uma obra de referência essencial para auxiliar alunos, professores e encarregados de educação nesta fase de aprendizagem.Vários -
Dicionário de Dúvidas, Dificuldades e Subtilezas da Língua PortuguesaUsar a língua é transformá-la e este processo de transformação, como bem sabemos, não tem paragem. É lícito, porém, que sintamos a responsabilidade de observar, de estudar as práticas dos falantes e, confrontadas com as suas dificuldades, dúvidas, problemas actuais, queiramos contribuir para evitar o erro, fornecendo os elementos necessários a uma melhor compreensão do correcto uso da língua. Assim, no início do século XXI, conscientes de sermos herdeiras desta nossa língua quase milenar, mas também elos da cadeia que a há-de deixar em herança, dedicámos o nosso interesse e esforço à realização de um trabalho que, pensamos, contribuirá para introduzir maior clareza e certeza na distinção da fronteira entre o erro e as formas legítimas e admissíveis. É este o objectivo fundamental do Dicionário de dúvidas, dificuldades e problemas da língua portuguesa. Com base no estudo, na experiência e na observação dos casos frequentes e reincidentes de atropelos ao carácter e à identidade da nossa língua, constituímos um corpus de 1385 entradas que tratámos numa perspectiva de rigor mas também de acessibilidade. -
Dicionário de Fernando PessoaEste dicionário tem Fernando Pessoa como centro, e pretende reunir a soma dos conhecimentos actuais sobre a sua obra e sobre o Modernismo de que é nome maior. Um conjunto de oito dezenas de especialistas consagra mais de seis centenas de artigos de síntese aos principais nomes, títulos, imagens e temas que se relacionam com Fernando Pessoa. Tentando dar conta da complexidade dos problemas críticos colocados pela sua vasta produção em poesia, ficção, teatro, filosofia e teoria, estudando a sua relação com grandes nomes da literatura universal e partindo de ângulos tão diversos como o político, o científico, o retórico ou o esotérico, propõe-se uma visão ampla e contextualizada do mais importante poeta português do século XX.
