A Condição Humana
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Numa Xangai rendida à violência, quatro homens vivem o fervilhar dos primeiros dias da
revolução chinesa de 1927: Kyo Gisors, um dos líderes da luta comunista, idealista e
intelectual, a braços com a sua própria crise familiar; Tchen, um terrorista atormentado
pelos assassínios perpetrados; Clappique, um boémio francês, traficante de ópio e
negociador de armas; e Katov, o revolucionário russo que tranquilamente observa o
desenrolar dos acontecimentos até ao momento do seu sacrifício derradeiro. Publicado em
1933, e nesse mesmo ano distinguido com o Prémio Goncourt,
A Condição Humana
é um documento incontornável de reflexão sobre o indivíduo, sobre o confronto entre ética
pessoal e convicção ideológica, sobre traição e morte, sobre amor e liberdade. Uma
«duradoura obra-prima da literatura universal», escreve Jorge de Sena, tradutor e
prefaciador desta edição portuguesa, depois de cuja leitura «se não é o mesmo».
| Editora | Livros do Brasil |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Livros do Brasil |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | André Malraux |
André Malraux
Francês, ANDRÉ MALRAUX nasceu em 1901 e faleceu em 1976. Foi novelista, arqueólogo, teórico da arte, activista político, e ministro francês da Cultura (entre 1959 e 1969). Nasceu em Paris mas em 1923 foi viver para a Indochina. Utilizou a sua experiência na Ásia como pano de fundo de muitos dos seus livros. Deixou uma extensa obra sobre estética.
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O Museu ImaginárioO papel do museu na nossa relação com as obras de arte é tão considerável que temos dificuldade em pensar que ele só existe entre nós há menos de dois séculos. Esquecemos que os museus impuseram ao espectador uma relação totalmente nova com a obra de arte. Até ao século XIX, todas as obras de arte eram a imagem de algo que existia ou não existia, antes de serem obras de arte. Só aos olhos do pintor a pintura era pintura; e, muitas vezes, era também poesia. A Ásia só recentemente conheceu a existência de museus, sob a influência e a direcção dos europeus, porque, para o asiático contemplação artística e museu eram inconciliáveis; a fruição das obras de arte acima de tudo estava ligada ao isolamento. Há mais de um século que a nossa convivência com a arte não cessa de se intelectualizar. O museu impõe uma discussão de cada uma das representações do mundo nele reunidas, uma interrogação sobre o que, precisamente, as reúne. Afinal, o museu é um dos locais que nos proporcionam a mais elevada ideia do homem. -
A EsperançaOs fascistas de Franco apertam o cerco a Madrid. Vindos de diferentes pontos do mundo, homens aventureiros e apaixonados juntam-se aos republicanos em brigadas internacionais que crescem na luta pela defesa dos valores democráticos. Entre eles está André Malraux, e é com base na sua experiência como chefe de esquadrilha na frente republicana da Guerra Civil de Espanha que publica, em 1937, A Esperança . Romance que toma partido, este é um livro amargo, relato de dor e derrota, mas também um testemunho inigualável de coragem, de companheirismo, de debate político e de um combate incansável pela liberdade. Uma das maiores obras jamais escritas sobre o drama espanhol de 1936-1939, a par de Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway, ou Homenagem à Catalunha, de George Orwell, A Esperança seria adaptada ao cinema pelo próprio Malraux e premiada em 1945 com o Louis-Delluc, «o Goncourt do cinema». -
Os ConquistadoresHomem de letras, crítico de arte, político e revolucionário militante, is algumas das facetas que marcam a personalidade de André Malraux e que fazem deste homem uma das mais significativas figuras do nosso século. Nascido em Paris em 1901, toma parte activa na revolução chinesa de 1926, comanda na Guerra Civil Espanhola a aviação estrangeira que se bateu ao lado das forças republicanas e encontramo-lo empenhado na Resistência francesa contra a ocupação nazi sob o pseudónimo de «coronel Berger».Escritor de grandes méritos, notabilizou-se em romances cheios de vida, largamente inspirados na sua experiência pessoal. Entre eles se destacam La condition humaine, galardoado em 1933 com o Prémio Goncourt, e L'espoir, onde recolheu a sua experiência de combatente na Espanha. Abandonado o romance, escreveu sobre a psicologia da arte Les voix du silence, e a sua produção literária tem prosseguido até aos nossos dias, sendo de destacar a obras Antimémoires, em parte ainda inédita. Os Conquistadores, que ora apresentamos, é o romance da revolução chinesa de 1926, cujo ambiente e episódios magistralmente se evocam nestas páginas. Mas o que furta o livro ao efémero do acontecimento é o ter fixado um tipo de herói em que o gosto e a capacidade de acção vão de par com a cultura e a lucidez. Difícilmente se encontrará, no panorama literário, obra que melhor desenhe o perfil do perfeito revolucionário.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet