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Sinopse

Além de um dos mais fecundos, se não o mais fecundo, escritor de língua portuguesa. Camilo Castelo Branco foi também um dos mais multifacetados talentos das letras nacionais. Romancista, polemista, dramaturgo, poeta, biógrafo, bibliógrafo, crítico, cronista, investigador histórico, jornalista, tradutor, quase não houve campo da actividade literária que lhe fosse estranho. Como romancista, Camilo foi talvez quem melhor interpretou o génio português. O seu temperamento sensível e mutável, a sua imaginação fértil souberam dotas as obras que escreveu dum cunho retintamente português em que tudo parece emanar da terra que lhe deu o ser. A Filha do Arcediago, uma das mais conhecidas obras de Camilo, não foge às características que fixaram na história da literatura o nome do seu autor. Tipicamente português pelas figuras que retrata, nele perpassam, à boa maneira camiliana, o fogo das paixões e a fina ironia que aligeira o enredo e torna agradável até a leitura das tragédias que ao longo do seu entrecho se vão sucedendo: tragédias feitas de amores fogosos e desdenhados, de traições e ciúmes, de golpes da sorte que joga com o destino dos homens e os atira para os extremos da fortuna e da miséria. Depois O Retrato de Ricardina (n.º16), A Filha do Regicida (n.º 69) e Anátema (n.º77), A Filha do Arcediago vem continuar, na lista de «Livros de Bolso Europa-América», a série das grandes obras camilianas, que assim se oferece em edição popular, ao povo, para quem o autor as escreveu.

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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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