A Letra Escarlate
Na América puritana, o peito das mulheres adúlteras era marcado com uma letra escarlate, a marca da infâmia.
Nesta sociedade quase totalitária, onde a vontade individual se verga ao peso da moralidade, uma mulher, Hester, será ostracizada, perseguida e vilipendiada por um crime que não é crime - amar fora do casamento. Mas ela ergue-se em todo o seu esplendor. Resiste e persiste. Indomável. Além de Hester, duas outras personagens permanecem na memória do leitor. Arthur Dimmesdale, o amante cobarde, torturado pelo peso da culpa, incapaz de assumir a sua relação. E Roger Chillingworth, o marido traído, de espírito vingativo, atormentando a vida dos amantes.
Psicologicamente denso, de uma simbologia complexa, este é o primeiro dos grandes romances americanos. Uma obra única. Uma obra imortal. Um verdadeiro monumento à literatura.
ESTA EDIÇÃO INCLUI: Nota introdutória · Ensaio de D. H. Lawrence sobre A Letra Escarlate · Lista de personagens
| Editora | Guerra & Paz |
|---|---|
| Coleção | Clássicos Guerra & Paz |
| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nathaniel Hawthorne |
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A Letra EncarnadaNathaniel Hawthorne (1804-1864), descendente de um dos juízes responsáveis pela condenação à morte das 'bruxas de Salem', em 1862, preocupava-se muito com as questões relativas à moralidade e ao preconceito. Utilizou a sua pena como um bisturi para explorar os deleites e tormentos interiores das personagens que criou. Não se interessou muito por questões puramente éticas (aliás os críticos sempre discutiram a posição moral do autor perante a infidelidade de Hester Prynne, portadora da letra encarnada) as suas origens e sobretudo os seus efeitos na alma humana.De tudo isto pouco ou nada poderia seduzir Pessoa, indiferente ao problema do bem e do mal em termos individuais, por achar que um ser humano 'seja bom ou mau' é o resultado de forças exteriores que não controla. Há, porém, um ponto em comum com Hawthorne, cuja análise psicológica, com culpa ou sem culpa, acaba por ser auto-reflexiva. Assim, tanto num escritor como noutro, a tendência para analisar, incorporada em personagens mais ou menos autobiográficas, torna-os objecto da sua própria análise. -
A Letra EncarnadaDepois de ter sido sentenciada como culpada por adultério, Hester Prynne é obrigada a usar a letra vermelha bordada "A" como castigo pelo seu crime. A tradução é de Fernando Pessoa. -
Penguin English Library: Scarlet Letter'Shame, Despair, Solitude! These had been her teachers, - stern and wild ones, - and they had made her strong, but taught her much amiss' Fiercely romantic and hugely influential, The Scarlet Letter is the tale of Hester Prynne, imprisoned, publicly shamed, and forced to wear a scarlet 'A' for committing adultery and bearing an illegitimate child, Pearl. In their small, Puritan village, Hester and her daughter struggle to survive, but in this searing study of the tension between private and public existence, Hester Prynne's inner strength and quiet dignity means she has frequently been seen as one of the first great heroines of American fiction. The Penguin English Library - 100 editions of the best fiction in English, from the eighteenth century and the very first novels to the beginning of the First World War. -
The Scarlet LetterRoger Chillingworth arrives in New England after two years' separation from his wife, Hester Prynne, to find her on trial for adultery. She refuses to reveal her lover and is sentenced to wear a scarlet letter 'A' sewn onto her clothes. Resolving to discover the man's identity, Roger sets out to destroy his rival, while Hester desperately tries to protect her illegitimate daughter from a society determined to condemn them both.A smash hit in its day, The Scarlet Letter by Nathaniel Hawthorne is the gripping tale of three New England settlers at odds with the seventeenth-century Puritan society in which they live, and remains one of literature's most evocative portraits of a love triangle.This beautiful Macmillan Collector's Library edition of The Scarlet Letter features an afterword by broadcaster Jonty Claypole. -
A Letra EscarlateO ambiente, asfixiante de puritanismo, duma colónia do Novo Mundo e, nele, o drama de um amor taxado de pecaminoso pelo convencionalismo da sociedade. O drama do amor entre um homem e uma mulher - uma mulher corajosa e um homem frouxo: enquanto ela enfrenta o opróbio a que a votam, ele, «piedoso» ministro da religião, acoberta-se na respeitabilidade de uma fachada irrepreensível,a esconder o drama profundo duma consciência torturada pelo remorso. Um livro forte e pungente, um dos mais poderosos romances da literatura americana do século XIX, ao qual Nathaniel Hawthorne - o autor de A Casa das Sete Empenas - deve a sua consagração como escritor com assento entre os grandes da literatura universal. -
A Casa das Sete EmpenasObra emblemática do século XIX, que ilustra de forma impressionante o espírito dos finais do século XVII puritano, A Casa das Sete Empenas apresenta-nos uma acção onde a hipocrisia, a bruxaria, o crime e a traição são os elementos fundamentais, fazendo o autor coincidir a história da família com a história nacional. Neste texto, Hawthorne conta-nos a maldição lançada, segundo a lenda, sobre a sua família.De factos, nos finais do século XVII um antepassado seu, juiz dos infames julgamentos durante a caça às bruxas, é amaldiçoado, bem como os seus descendentes, por uma das suas vítimas judiciais. É esta maldição que ecoará no destino dos Pyncheon em A Casa as Sete Empenas. Em meados do século XIX, o juiz Jaffrey Pyncheon de Salem, Massachusetts, está decidido a encontrar a escritura da propriedade pertencente ao seu tio rico,aparentemente assassinado pelo seu primo Clifford. As maquinações deste último e o seu reflexo sobre toda a família, aliados às consequências de crimes antigos que voltam para ensombrar a acção, são assuntos de um tema que surgira já em A Letra Escarlate, tratados aqui de um ponto de vista mais cómico. Ao apresentar-nos as últimas gerações de uma família decadente da Nova Inglaterra, Hawthorne mostra-nos a sua habilidade para criar personagens bizarras, extravagantes e grotescas, dando simultaneamente largas à ironia e ao gosto pelas histórias de amor. -
WakefieldPublicado em 1837 na coleção Twice-Told Tales, de Nathaniel Hawthorne, Wakefield conta a história de um homem que sai de sua casa, dizendo à esposa que está de partida para uma curta viagem, mudando-se, em vez disso, para um quarto próximo. Depois de vinte anos a observar a esposa e a família, Wakefield regressa a casa e à vida matrimonial como se nada tivesse acontecido.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet