A Melhor Metade
Eis alguns factos: as mulheres vivem mais tempo do que os homens. Têm um sistema imunitário mais forte. Em geral, são melhores a combater o cancro e a sobreviver à fome, e até conseguem ver o mundo numa gama mais ampla de cores. As mulheres são simplesmente mais fortes do que os homens em todas as fases da vida. Mas porquê? E porque nos ensinam o contrário?
Baseando-se nas suas experiências clínicas, o Dr. Shäron Moalem descobriu o porquê de as mulheres prevalecerem sobre os homens em matéria de resiliência, intelecto, vigor, imunidade e muito mais. A resposta reside na genética: os dois cromossomas X femininos proporcionam uma poderosa vantagem de sobrevivência.
«Aplausos para o cromossoma X! Ao fim de décadas, senão séculos, de má reputação das mulheres e da sua biologia vulnerável, A Melhor Metade mostra que ‘quase tudo o que é biologicamente difícil de fazer na vida, desde a sobrevivência ao desenvolvimento, é feito melhor pelas mulheres’. Com esta aclamação, que nos abre os olhos e a mente para o poder genético de reserva que ter dois cromossomas X pode conferir, A Melhor Metade põe termo de vez ao mito do ‘sexo fraco’.»
Gina Rippon, autora de The Gendered Brain e professora da Universidade Aston, em Birmingham.
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Sharon Moalem |
Shäron Moalem, nascido em Montréal (Canadá), é um galardoado cientista, médico e escritor best-seller do New York Times. Especialista de renome internacional em genética e doenças genéticas raras, a sua investigação clínica levou-o à descrição de duas novas doenças genéticas raras.
O Dr. Moalem foi coordenador editorial adjunto da Journal of Alzheimer’s Disease e é cofundador de duas empresas de biotecnologia.
Foram-lhe concedidas mais de 25 patentes em todo o mundo pelas suas invenções ligadas à saúde humana e à biotecnologia.
O seu trabalho científico conduziu-o à descoberta de um elemento inédito de um tipo de composto antibiótico, o qual veio suprir a escassez de medicamentos disponíveis para infeções a superbactérias causadas por microrganismos como o Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA).
O seu trabalho une evolução, genética, biologia e medicina.
É também autor do best-seller Survival of the Sickest, de How Sex Works e de O Gene Inteligente. Os seus livros estão traduzidos em mais de 35 línguas.
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O Gene InteligenteNeste livro surpreendente, o Dr. Sharon Moalem demonstra-nos que, afinal, os traços genéticos podem mudar, que os genes são surpreendentemente sensíveis e que o nosso modo de vida influência o nosso ADN. Estamos a entrar em passo acelerado num mundo, onde entender a herança genética única nos dará o poder para comer, fazer exercício, e procurar tratamento médico à medida daquilo que o nosso corpo realmente precisa.
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Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os HomensNeste brilhante e revolucionário discurso que influenciou todo o pensamento político e social produzido desde então, Rousseau explora os fatores que contribuem para a injusta e desestabilizadora desigualdade entre os homens. Publicado em 1755, antecipando a convulsão da Revolução Francesa, o filósofo discorre acerca da natureza do homem e aponta a instituição da propriedade privada e o conflito com o mundo natural imposto pela civilização como corruptores da felicidade e liberdade primordiais. Argumentando que o homem primitivo estaria numa posição de igualdade em relação aos seus pares, gozando de uma liberdade e felicidade que lhe seria intrínseca, Rousseau denunciava a crescente sofisticação civilizacional, com as suas instituições artificiais de riqueza, poder e privilégio, como causa principal de um desequilíbrio insanável na Humanidade, atribuindo uma vantagem desmesurada aos mais fortes sobre os mais fracos e assim alimentando injustiças e conflitos. Alvo de duras críticas e também de defesas apaixonadas na época, este discurso viria a tornar-se um clássico da filosofia política e permaneceu, hoje como então, tão atual quanto polémico. -
Livro do DesassossegoO Livro do Desassossego é um dos maiores feitos literários do século XX. Obra-prima póstuma, retrato da cidade de Lisboa e do seu retratista, compõe-se de centenas de fragmentos, oscilando entre diário íntimo, prosa poética e narrativa, num conjunto fundamental para compreender o lugar de Fernando Pessoa na criação da consciência do mundo moderno.Nesta nova edição, Jerónimo Pizarro, reconhecido estudioso pessoano, regressa às fontes dos textos que Fernando Pessoa pretendia incorporar no Livro do Desassossego.Com uma nova organização, melhorando a decifração de quase todos os fragmentos, este livro reúne os atributos para se tornar na edição de referência. -
O Regresso das Ditaduras?Sabia que, entre novas e antigas, as ditaduras comandam hoje mais de um terço do mundo? Pois é, os regimes autoritários estão de regresso, e impõe-se identificá-los e aos seus mecanismos. Cresceram em número, mas sobretudo em variedade. Destacam-se em quase todo o território da ex-URSS, assomam na Turquia e na Hungria e dominam potências como a Rússia e a China ou países com grande importância estratégica, como a Arábia Saudita, as Monarquias do Golfo ou a Venezuela. O presente ensaio apresenta e explica o mapa-mundo actual das ditaduras. Disseca os modos de dominação predominantes e salienta como, cada vez mais, os regimes autoritários “se vestem como democracias”. Assinala continuidades e mudanças e permite uma premente visão global do autoritarismo político contemporâneo, confirmando-o no pólo oposto da governação democrática. -
Eu Vi uma Flor Selvagem«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne. -
Memorial do Convento«Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.»(Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998) -
Capitães da AreiaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura - Grau de Dificuldade III. Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeira, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia. -
A Guerra FriaO «deão dos historiadores da Guerra Fria» apresenta-nos o relato definitivo do confronto global que dominou a segunda metade do século XX. Baseando-se em arquivos recentemente desclassificados e nas reminiscências dos principais atores, John Lewis Gaddis explica não apenas o que aconteceu, mas porque aconteceu - desde os meses em 1945 em que os Estados Unidos e a União Soviética passaram de aliados a antagonistas, até ao quase holocausto da Crise dos Mísseis Cubanos, passando pelas manobras de Nixon e de Mao, de Reagan e de Gorbachev. Brilhante, acessível, quase shakespearano, A Guerra Fria apresenta-se como a súmula da era que, mais do que qualquer outra, moldou o mundo em que vivemos.