A Noite do Confessor
Longos anos dedicados à confissão e escuta espiritual têm permitido a Tomáš Halík acompanhar feridas e fragilidades, perguntas e vazios interiores que tantos de nós, em algum momento, vivemos. Mas não só. Nos dramas percorridos individualmente, ele vai constatando linhas persistentes e comuns. Há então uma convicção que vai emergindo no autor e que este apaixonante livro reforça: as crises interiores não se resolvem escondendo-as debaixo do tapete. Se atravessadas e vividas elas podem constituir janelas de oportunidade para Deus e para a própria pessoa que as vive. O convite é, por isso, a não ficar numa visão acomodada de Deus e a redescobrir o que significa procurá-Lo com a verdade do que somos. Ler este livro é fazer uma viagem ao próprio coração e prosseguir mais fortes.
| Editora | Paulinas |
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| Coleção | Poéticas… - Linhas de Rumo |
| Categorias | |
| Editora | Paulinas |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Tomáš Halík |
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Paciência com Deus - Oportunidade para um encontro«Concordo com os ateus em muitas coisas, muitas vezes em quase tudo… Muitas vezes também me sinto oprimido pelo silêncio de Deus e pela sensação do seu afastamento. Percebo que a natureza ambivalente do mundo e dos inúmeros paradoxos da vida pode dar origem a expressões tais. No entanto, a paciência é aquilo que eu considero a principal diferença entre fé e ateísmo.» (Autor) Em Tomáš Halík encontra-se uma rara combinação de inteligência com o invulgar compromisso de não trair nunca o genes que nos une a todos, crentes e não-crentes, como filhos de Deus. -
O meu Deus é um Deus Ferido - Ao tocar as feridas do mundo, tocamos em Deus«O autor, o padre Tomáš Halík, checo, professor e consultor, que liga bem o mundo oriental e ocidental, é bem conhecido e apreciado pela beleza e frontalidade da sua espiritualidade que envolve e surpreende, reenviando-nos à missão do quotidiano. Já tem outros dois livros traduzidos em português e publicados por Paulinas Editora. Num, parte do diálogo interior e corajoso com o mundo e a cultura atual; no outro, começa com a imagem de Zaqueu trepando ao sicómoro, onde todos nos podemos rever também. Neste novo livro, O meu Deus é um Deus ferido, parte da aparição do Ressuscitado a S. Tomé, ao “Tomé” que habita em cada um de nós, à condição humana insegura que tantas vezes sonha alto: “Se visse, acreditava!” Mas não…» (Do Prefácio). Num discurso apelativo e interpelante, a cada passo, há um convite que leva o leitor a acompanhar o autor no seu raciocínio reflexivo e a encontrar novos sentidos nos textos sagrados. -
Quero que Tu sejas! - Podemos Acreditar no Deus do amor?Em vários dos seus livros, o autor fala do diálogo entre crença e incredulidade, tentando demonstrar que certa crença e certa incredulidade são duas interpretações diferentes, duas vistas da mesma montanha, a partir de ângulos diferentes, veladas por uma luz de mistério e silêncio. Neste livro, ele dá mais um passo ao longo desse caminho. Mostra que o «desaparecimento de Deus» não precisa de ser uma mera «noite escura». O mandamento do amor pode conduzir a uma experiência mística… e afirma que, associar os mandamentos do amor a Deus e o mandamento do amor uns aos outros – o núcleo do Evangelho de Jesus – é uma forma de redescobrir o Deus que, particularmente, «desapareceu» da nossa relação com o próximo. -
O Tempo das Igrejas vaziasNa primavera de 2020, parecia-nos que, as igrejas fechadas, se deveriam tornar uma recordação para contar às gerações futuras. Durante aqueles dias, Tomáš Halík, capelão da igreja da Universidade em Praga, pregava pontualmente a partir da sua capela vazia, refletindo sobre a Palavra do Tempo Pascal, e entregava essas reflexões aos meios de comunicação, atingindo assim um povo de fiéis desconhecidos. São essas mesmas homilias e reflexões que o Pe. Halík partilha, agora, connosco neste livro, e que se ajustam perfeitamente ao tempo que, novamente, estamos a viver. Não podíamos imaginar que, um ano depois, devido ao reavivar do Covid-19, aquela situação se tornasse dramaticamente atual, e que voltássemos a experimentar o confinamento e a ter liturgias sem participação de fiéis. Tomáš Halik apercebe-se da desorientação global gerada pela pandemia, e sente também a ansiedade do povo crente: «Será que esta pandemia é um castigo de Deus?» Definitivamente que não, afirma o Autor, e oferece uma reflexão baseada em crença e razão. Pelo contrário, as igrejas vazias, em tempo de confinamento, podem assumir um valor simbólico para o futuro próximo da Igreja, e isso acontecerá se nós, cristãos, tomarmos a sério a nossa vida de crentes. Tomáš Halík desafia-nos a encontrarmos Cristo, para lá do ritual. A reconhecê-lo nas suas feridas – nas da humanidade crente e não crente –, na sua voz de Ressuscitado, e quando nos fala intimamente, pelo Espírito que traz paz e afasta o medo. Também no cristianismo algo tem de morrer para poder ressurgir de uma forma nova e transformada. E esta nova figura já está a emergir, e todos nós podemos ser testemunhas e participantes ativos neste nascimento. Talvez devamos aceitar, como Kairós, a abstinência de serviços religiosos e de atividades da Igreja, como uma oportunidade para pararmos e refletirmos, profunda e empenhadamente, diante de Deus e com Deus. -
Via Crucis - Encontro com Jesus no caminho da cruz na nossa vida e na nossa históriaTomáš Halík interpela-nos com esta nova proposta radicada no Evangelho e que é dirigida aos crentes e aos não-crentes, aos que estão perto e aos que se afastaram. «Nesta oração - diz Tomáš Halík - procurei recolher toda a experiência da Igreja feita no período da perseguição sob o regime comunista. A Via-Sacra era um apoio importante no nosso caminho cristão, recitávamo-la escondidos nos bosques próximos de Praga, unindo-nos aos sofrimentos dos cristãos de todo o mundo. É precisamente a eles, a tantos cristãos que ainda hoje são injustamente perseguidos, que desejo dedicar o texto desta oração.» -
A Tarde do Cristianismo - O Tempo da TransformaçãoKairos, termo bíblico que significa momento oportuno, apresenta-se como o objetivo desta nova obra de Tomáš Halík, na qual vem trabalhando há anos: a constituição de um método cairológico, isto é, a interpretação teológica dos sinais dos tempos. Considerado um dos autores religiosos mais influentes do nosso tempo, apresenta agora uma verdadeira obra-prima, uma análise perspicaz e desafiante dos caminhos desta Tarde do Cristianismo. -
No Limiar de uma Nova Reforma do CristianismoConvidado a enunciar o discurso de abertura da 13.ª Assembleia da Federação Mundial Luterana, Tomáš Halík lança um apelo a todos os cristãos que sejam capazes de «transcender as atuais fronteiras mentais e institucionais, confessionais, culturais e sociais», devolvendo ao Cristianismo a sua missão universal. Sendo o primeiro católico na história a fazer a intervenção de abertura daquele congresso, comparável a um concílio católico, que reúne 800 delegados de 149 Igrejas Luteranas de 99 países diferentes, representando 77 milhões de fiéis, padre Halík prevê que o século XXI seja para as Igrejas um tempo de transformação: do tipo de missão da «nova evangelização» e do ecumenismo – um tempo para uma nova reforma. O objetivo desta «Nova Reforma», remarca o nosso teólogo, é transformar e unir o Cristianismo na luta pela unidade da família humana.
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Cartas a um Jovem AteuNo livro Cartas a um Jovem Ateu, Nuno Tovar de Lemos, sj estabelece um diálogo fascinante entre um jovem biólogo e ele próprio, explorando questões de fé e amor. Uma obra cativante, editada pela Frente e Verso, que nos leva a refletir sobre as complexidades da vida e da fé. Ateus ou não, todos temos perguntas sobre Deus, a Igreja, a vida: ser ateu ou agnóstico? Que fazer quando Deus nos desilude? Haverá algo depois da morte? Que se ganha em ter fé? Estas e muitas outras perguntas preenchem as páginas deste livro, dando vida e corpo às cartas que o compõem, num diálogo constante entre o autor e o seu correspondente imaginário. Mais do que simples respostas, estas cartas constituem uma profunda reflexão sobre a vida, o amor, as relações, Deus e cada um de nós. Com o bónus de se lerem como um romance, cheio de revelações sobre os protagonistas. Imperdível! -
Confissões«O êxito, o valor e a sedução das Confissões estão sobretudo no facto de nelas Santo Agostinho «confessar» com sinceridade, humanismo e flagrância os problemas da sua vida de homem religioso e atormentado, que são afinal os problemas de todos nós. As suas dúvidas, interrogações e respostas, sendo ecos da vida humana, refletem também ecos da nossa vida e por isso permanecem vivas e atuais.»Lúcio Craveiro da Silva, S.J.«Talvez que a mais profunda atualidade de Agostinho resida, justamente, no seu fantástico e sublime anacronismo. Queremos dizer, na sua incompatibilidade profunda – ao menos na aparência – com a pulsão cultural que domina hoje não apenas o Ocidente mas o mundo inteiro.»Eduardo Lourenço -
História das Religiões - Da Origem dos Deuses às Religiões do FuturoEste livro é uma viagem. E «viajar é estar vivo»...Por onde vamos viajar? Por uma geografia que se estende da Escandinávia até África e do Brasil até à China, com epicentro na região do Crescente Fértil. A cronologia principia no terceiro milénio a.C. É espantosa a influência que estas tradições religiosas tiveram na nossa cultura. Pense-se nas ideias de Juízo Final, de ressurreição e de Paraíso.Ou nos revivalismos a que algumas deram lugar, como no caso das mundividências celta e escandinava, com a sua celebração da Natureza, visível na obra de Tolkien. Quem não conhece O Senhor dos Anéis?Na primeira parte, são apresentados seis politeísmos antigos: as religiões étnicas (com exemplos de Moçambique e do Brasil); as religiões da Mesopotâmia (em especial, da Suméria); a fabulosa religião do Antigo Egito; os casos dos Celtas e dos Nórdicos; e as religiões da Grécia e da Roma antigas, sementes da ideia de Europa. Há ainda um capítulo sobre o Zoroastrismo - o monoteísmo dual que foi a religião oficial da Pérsia durante doze séculos.Na segunda parte, uma mão experiente propõe-nos uma antevisão dos modelos religiosos do futuro: o teocrático; o da religião oficial nacional; o secular radical; e o multirreligioso. A terceira parte é dedicada ao Taoismo, a joia espiritual da China Antiga. O Tao Te Ching de Laozi é, depois da Bíblia, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo. Um seu continuador, Zhuangzi, também maravilhou muitos pensadores ocidentais, de Heraclito a Heidegger.Vale a pena a experiência desta leitura. Como escreveu Tolkien, «nem todos os que vagueiam estão perdidos». Fizemos, por isso, uma obra rigorosa e muito didática. Embarque connosco, porque - dizia Eduardo Lourenço - «mais importante do que o destino é a viagem»! -
Se Deus é Bom, Porque Sofremos?Reflexões intensas e provocadoras sobre o sofrimento e a bondade de Deus: um e outra contradizem-se? Que se entende por bom quando se fala de Deus? Como sofremos e porquê? Perguntas difíceis para respostas exigentes, numa obra que não faz concessões à facilidade. Segundo o autor, "o sofrimento toca a todos", podendo "revoltar alguns e desanimar outros". No entanto, "há sempre um senso comum de que, no fundo, pode não ser assim tão mau. Antes, até nos pode fazer crescer; e vale a pena tentar ajudar outros: pelo menos para que não lhes aconteça coisa pior". Cada leitor é convidado pelo P. Vasco Pinto de Magalhães, a "parar, agradecer a realidade e tentar relê-la com olhos Bons", pondo "por escrito o caminho que fez e vai fazendo: as luzes e as sombras, os sucessos e as crises. Estas, quando partilhadas, podem ajudar muito o próprio e os outros. Não se trata de eliminar o sofrimento, mas de saber viver e crescer com ele. Trata-se de pôr a render, comunicando, a maior riqueza que temos: a nossa realidade, (onde anda Deus!), sem esconder fragilidades". -
Papa Francisco JMJ Lisboa 2023 - Discursos e HomiliasNum mundo abalado por incertezas, escândalos e divisões, surge um convite à unidade, à compreensão mútua e à ação concreta. Independentemente das diferenças que nos separam, somos todos parte de uma única família humana, que partilha sonhos, aspirações e o desejo de um mundo melhor. Francisco apresentou um conjunto de propostas sobre temas que tocam as vidas dos jovens: fé, justiça social, cuidado com o meio ambiente, diálogo inter-religioso e a importância da solidariedade global. Cada página é um testemunho da capacidade de liderança espiritual do Papa, que transcende fronteiras e conecta gerações, inspirando-nos a olhar além das adversidades e a construir um mundo de amor, de compaixão, de tolerância. Uma mensagem de esperança para «todos, todos, todos»! -
NovidadeVem para Fora! - A Promessa do Maior Milagre de JesusNeste novo e fascinante livro, o padre James Martin, SJ, explora a história do maior milagre de Jesus – a ressurreição de Lázaro dos mortos. Ele faz uma fusão entre a exegese bíblica com reflexões diferenciadas sobre a história de Lázaro, representada na cultura mais ampla da arte, da literatura, do cinema. Sempre focado sobre o que Jesus quer dizer quando chama cada um de nós a «LEVANTAR-SE». De forma meditativa e cuidadosa, o autor conduz-nos, versículo a versículo, oferecendo reflexões profundas sobre as lições de Jesus sobre amor, família, amizade, tristeza, frustração, medo, raiva, liberdade e alegria. Assim, James Martin ajuda-nos a abandonarmos as crenças limitantes que nos impedem de experienciar a presença de Deus em nossas vidas. Precisamos apenas de nos abrir à história transformadora de Lázaro e confiar que Deus pode usá-la para nos libertar, e darmos início, como Lázaro, a uma nova vida. -
100 Minutos com o AlcorãoO Corão é tão precioso para os Muçulmanos, que muitos conseguem recitá-lo de cor do início ao fim. No entanto, para aqueles que estão fora do Islão, é um livro fechado. Baseado num modelo introduzido por Shah Wali Allah em meados do século XVIII, o presente livro tem por objectivo tornar a profunda orientação do Corão acessível a todos. Ficará certamente surpreendido por ler sobre inúmeras personagens históricas, que poderá também encontrar nos livros Cristãos e Judeus. Para os Muçulmanos, este pequeno livro poderá revelar novos aspectos sobre o Corão. Fácil de ler, torná-lo-á acessível mesmo para os não-Muçulmanos. -
Construindo uma Ponte - Como a Igreja Católica e a Comunidade LGBT podem Estabelecer uma Relação de Respeito, Compaixão e SensibilidadeEste livro constitui um modesto convite para que a Igreja Católica crie uma maior proximidade pastoral relativamente à comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). Mais especificamente ainda, trata da aproximação entre a Igreja e os católicos LGBT ao mesmo tempo que analisa igualmente de que modo a comunidade LGBT poderá empreender um diálogo mais frutífero com a Igreja institucional. Trata-se de uma «ponte» de dois sentidos, embora o ónus do lançamento da primeira pedra para a construção dessa ponte recaia sobre a Igreja. O papa Francisco assumiu, de múltiplas maneiras, a liderança na construção de pontes: para começar, tornando-se o primeiro Papa a usar a palavra «gay» em público e, a propósito deles, aproveitando para perguntar, porventura na sua declaração mais famosa: «Quem sou eu para julgar?»