Esgotada a 2.ª reipressão de 'A Organização das Noções Unidas', decidi convidar a minha assistente Mónica Ferro para colaborar comigo numa segunda edição, actualizada à luz das profundas alterações na cena política internacional que recolocaram em crise o papel da ONU.
Trata-se essencialmente de uma actualização, embora algumas matérias, como as relativas às operações de manutenção de paz tenham sido consideravelmente ampliadas.
Destinando-se primeiramente aos estudantes de Relações Internacionais, pensam os autores que este livro tem sido igualmente lido por muitas outras pessoas que nele encontram quer informação sobre a história e orgânica da ONU quer sobre a interacção que a evolução da Política Internacional tem sobre a Organização e vice-versa.
Proceseu-se ainda a uma actualização da bibliografia sobre a ONU
Lisboa, 30 de Junho de 2004
Índice
Introdução
1. O Estado e as organizações internacionais
1. Plano de exposição
I PARTE - AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
CAPÍTULO I - DAS PRIMEIRAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS AO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS
1. As primeiras organizações internacionais
2. A primeira Guerra Mundial
3. A paz de Versalhes e a Sociedade das Nações
4. O movimento pan-americano
5. O final da Segunda Guerra Mundial e as Nações Unidas
6. As Comunidades Europeias
CAPÍTULO II - CLASSIFICAÇÃO E ORDEM JURÍDICA DAS ORGANIZAÇÕES
7. Razão de ordem
8. Classificação das organizações internacionais
9. Definição de organização internacional
10. O tratado constitutivo
11. Os membros da organização internacional
12. Personalidade jurídica das organizações internacionais
13. Competências das organizações internacionais
14. O "jus tractuum" das organizações internacionais
15. Estrutura e elemento humano das organizações internacionais
CAPÍTULO III - A SOCIEDADE DAS NAÇÕES
16. Natureza e estrutura da Sociedade das Nações
17. O uso da força e a segurança colectiva no Pacto da Sociedade das Nações
18. A experiência da Sociedade das Nações
19. A OIT e a Sociedade das Nações
II PARTE - A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS
CAPÍTULO IV - ANTECEDENTES DAS NAÇÕES UNIDAS
20. Da Carta do Atlântico à Conferência de S. Francisco
21. A Conferência de S. Francisco
22. Traços gerais da Carta das Nações Unidas
CAPÍTULO V - INSTALAÇÃO E ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DAS NAÇÕES UNIDAS
23. Instalação e entrada em funcionamento dos órgãos das Nações Unidas
24. Fundação de outros elementos do sistema
CAPÍTULO VI - O SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS
25. Aspectos gerais
26. Tipos de órgãos
27. Estrutura orgânica-tipo
28. Órgãos da ONU
29. Características essenciais do Sistema das Nações Unidas
30. A autonomia
31. A complementaridade
32. A coordenação
33. O Comité Administrativo de Coordenação
CAPÍTULO VII - A ASSEMBLEIA GERAL DA ONU E OS SEUS CONSELHOS
34. Razão de ordem
35. A Assembleia Geral: aspectos gerais
36. Organização dos trabalhos
37. O fenómeno dos grupos
38. O Conselho Económico e Social
39. O Conselho Económico e Social e as Organizações não Governamentais
40. O Conselho de Tutela
CAPÍTULO VIII - O CONSELHO DE SEGURANÇA
41. Aspectos gerais
42. A composição do Conselho de Segurança
43. Organização
44. Processo de decisão
45. As operações de manutenção da paz
46. Competências da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança:
mecanismos de equilíbrio
47. As tentativas de modificação dos equilíbrios
CAPÍTULO IX - O SECRETARIADO
48. O Secretariado e o secretário-geral
49. Os secretários-gerais da ONU
50. Funções do secretário-geral
51. Funções administrativas do secretário-geral
52. Funções políticas
53. O Secretariado:estrutura e funções
54. O segundo escalão
55. A função pública internacional
56. Orçamento e efectivos da ONU
CAPÍTULO X - O TRIBUNAL INTERNACIONAL DE JUSTIÇA
57. Antecedentes históricos
58. O Tribunal Permanente de Justiça Internacional
59. A criação do Tribunal Internacional de Justiça
60. Competência do TIJ
61. Balanço da actividade desenvolvida pelo TIJ
62. A reforma do TIJ
63. Funcionamento do TIJ
III PARTE - OS PODERES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
CAPÍTULO XI - O PROBLEMA DOS PODERES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
64. Critérios de classificação dos poderes das organizações internacionais
65. O caso especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas
CAPÍTULO XII - O PODER DE DEBATER
66. Aspectos gerais
67. O mecanismo de reflexão colectiva
68. A diplomacia multilateral
69. O direito de debater
CAPÍTULO XIII - O PODER DE DECIDIR
70. Aspectos Gerais: decisões na ordem interna e na ordem internacional
71. Natureza das decisões e classificação das organizações internacionais na perspectiva das decisões que tomam
72. Classificação das decisões
73. As decisões imperativas e as decisões exortativas
74. Poderes implicados no poder de decidir
75. O processo de decisão
CAPÍTULO XIV - O PODER DE AGIR
76. Problemas das Organizações Internacionais no domínio da acção
77. Tipos de acção
78. A acção diplomática
79. Controlo e inquérito
80. A acção coerciva
81. As acções de pacificação
82. A assistência
83. Administração
84. Instrumentos executivos
IV PARTE - HISTÓRIA DAS NAÇÕES UNIDAS
CAPÍTULO XV - A PRIMEIRA DÉCADA
85. Os primeiros anos das Nações Unidas
86. O caso do Azerbaijão
87. A Síria e o Líbano
88. A Grécia
89. O caso da Indonésia
90. A Palestina
91. O Canal de Corfu
92. Triestre
93. Questões Relativas à Europa de Leste
94. Berlim
95. Eleições na Alemanha
96. A Guerra da Coreia
97. Outras intervenções das Nações Unidas na primeira década da organização
98. A "dessegregação"
99. Conclusões sobre a primeira década
CAPÍTULO XVI - A SEGUNDA DÉCADA
100. As Nações Unidas a partir de 1955
101. A Carta e a questão colonial
102. A Guerra do Suez
103. A Questão da Hungria
104. A Questão Colonial
105. Marrocos, a Tunísia e a Argélia
106. A Crise do Congo
107. A Questão Racial na África do Sul
108. Independência de territórios sob tutela
109. O Líbano e a Jordânia
110. A Primeira Crise de Chipre
111. O Caso de Goa
112. A Nova Guiné Ocidental
113. A Federação da Malásia
114. O Iémen
115. A crise dos mísseis em Cuba
116. Outras crises na Segunda Década da Organização
117. A Declaração sobre a concessão da independência aos povos
coloniais
118. Conclusões sobre a Segunda Década
CAPÍTULO XVII - DE 1965 À ACTUALIDADE
119. O Fim do processo de descolonização
120. A Questão da Namíbia
121. As Crises do Médio-Oriente
122. O Fim do bloqueio e a Guerra do Golfo
123. As Nações Unidas após a Guerra do Golfo
124. O papel do Secretário-Geral
125. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os direitos humanos
126. A ingerência humanitária
127. Os tribunais penais internacionais ad hoc
128. O Tribunal Penal Internacional
129. A prevenção de conflitos
V PARTE - A AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO SISTEMA
CAPÍTULO XVIII - AS NAÇÕES UNIDAS E A CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
130. As Nações Unidas em 2003
131. A universalização
132. A construção do direito internacional
133. A unificação ideológica
134. As Nações Unidas como instrumento de desenvolvimento
135. As Nações Unidas como instrumento de pacificação
Na nossa experiência na docência da cadeira de Direito Internacional Privado temos verificado terem os alunos alguma dificuldade em apreenderem no curto espaço de um semestre o alcance das questões muito particulares que o estudo do DIP suscita.
Esta dificuldade deve-se em parte, a nosso ver, à excessiva profundidade que as Lições de Direito Internacional Provado publicadas em Portugal para um estudo introdutório desta matéria.
Assim, sem pretendermos de algum modo criar uma obra alternativa a essas lições - muito em particular as da autoria de Ferrer Correia, Magalhães Colaço e Baptista Machado, de que este trabalho é em larga medida tributário - procurámos criar um instrumento muito breve de estudo que permitisse aos alunos do direito tomarem o seu primeiro contacto com a matéria, reconhecidamente complexa, antes de estudarem aquelas obras.
Trata-se afinal de prosseguir em relação ao DIP Português o mesmo tipo de propósitos que inspiraram a recente obra de Jean Derrupé Droit Internationale Privé.
Só a receptividade dos alunos a que este modesto trabalho é dirigido nos permitirá aferir do êxito da iniciativa.
Introdução e Parte Geral
Parte Especial
Efeitos Públicos Estrangeiros sobre Direitos Privados
Neste livro publicam-se os casos práticos que foram utilizados pelo autor ao longo de mais de vinte anos de docência de direito internacional público. Os casos estão divididos por temas. Embora alguns se refiram a mais de um tema de direito, é a principal questão a que se referem que determina a sua inclusão no tema em que estão incluídos.
No ensino e a aprendizagem de direito internacional é, na opinião do autor, indispensável uma abordagem prática, quer através da discussão de temas da atualidade, quer de casos hipotéticos. É para o apoio a esta última vertente do ensino que esta obra se divulga.
Índice
I Parte - Conceitos Fundamentais
I - A Ordem Jurídica
II - O Direito
II Parte - A Norma Jurídica
III Parte - Teoria Geral do Direito Civil
Anexo - Disciplina Jurídica das Actividades Económicas
Neste livro publicam-se os casos práticos que foram utilizados pelo autor ao longo de mais de vinte anos de docência de direito internacional público. Os casos estão divididos por temas. Embora alguns se refiram a mais de um tema de direito, é a principal questão a que se referem que determina a sua inclusão no tema em que estão incluídos.
No ensino e a aprendizagem de direito internacional é, na opinião do autor, indispensável uma abordagem prática, quer através da discussão de temas da atualidade, quer de casos hipotéticos. É para o apoio a esta última vertente do ensino que esta obra se divulga.VER POR DENTRO Ver página inteira
A presente obra tem como finalidade servir os estudantes de direito que pretendem ter um primeiro contacto com o direito como fenómeno social e ciência e todos aqueles que, por se dedicarem academicamente às ciências sociais ou apenas por curiosidade intelectual, queiram ficar a conhecer o que é o direito, o que caracteriza as normas jurídicas, como evoluiu ao longo da história e como está
estruturada a ordem jurídica portuguesa.
Procurou-se, de um modo acessível, referir todos os ramos do direito positivo recorrendo a exemplos e casos práticos para tornar o livro acessível.
A presente obra tem como finalidade servir os estudantes de direito que pretendem ter um primeiro contacto com o direito como fenómeno social e ciência e todos aqueles que, por se dedicarem academicamente às ciências sociais ou apenas por curiosidade intelectual, queiram ficar a conhecer o que é o direito, o que caracteriza as normas jurídicas, como evoluiu ao longo da história e como está estruturada a ordem jurídica portuguesa.Procurou-se, de um modo acessível, referir todos os ramos do direito positivo recorrendo a exemplos e casos práticos para tornar o livro acessível.
Nota Prévia à 2.ª EdiçãoEsgotada a 2.ª reipressão de 'A Organização das Noções Unidas', decidi convidar a minha assistente Mónica Ferro para colaborar comigo numa segunda edição, actualizada à luz das profundas alterações na cena política internacional que recolocaram em crise o papel da ONU.Trata-se essencialmente de uma actualização, embora algumas matérias, como as relativas às operações de manutenção de paz tenham sido consideravelmente ampliadas.Destinando-se primeiramente aos estudantes de Relações Internacionais, pensam os autores que este livro tem sido igualmente lido por muitas outras pessoas que nele encontram quer informação sobre a história e orgânica da ONU quer sobre a interacção que a evolução da Política Internacional tem sobre a Organização e vice-versa.Proceseu-se ainda a uma actualização da bibliografia sobre a ONULisboa, 30 de Junho de 2004ÍndiceIntrodução1. O Estado e as organizações internacionais1. Plano de exposiçãoI PARTE - AS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAISCAPÍTULO I - DAS PRIMEIRAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS AO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS1. As primeiras organizações internacionais2. A primeira Guerra Mundial3. A paz de Versalhes e a Sociedade das Nações4. O movimento pan-americano5. O final da Segunda Guerra Mundial e as Nações Unidas6. As Comunidades EuropeiasCAPÍTULO II - CLASSIFICAÇÃO E ORDEM JURÍDICA DAS ORGANIZAÇÕES7. Razão de ordem8. Classificação das organizações internacionais9. Definição de organização internacional10. O tratado constitutivo11. Os membros da organização internacional12. Personalidade jurídica das organizações internacionais13. Competências das organizações internacionais14. O "jus tractuum" das organizações internacionais15. Estrutura e elemento humano das organizações internacionaisCAPÍTULO III - A SOCIEDADE DAS NAÇÕES16. Natureza e estrutura da Sociedade das Nações17. O uso da força e a segurança colectiva no Pacto da Sociedade das Nações18. A experiência da Sociedade das Nações19. A OIT e a Sociedade das NaçõesII PARTE - A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDASCAPÍTULO IV - ANTECEDENTES DAS NAÇÕES UNIDAS20. Da Carta do Atlântico à Conferência de S. Francisco21. A Conferência de S. Francisco22. Traços gerais da Carta das Nações UnidasCAPÍTULO V - INSTALAÇÃO E ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DOS ÓRGÃOS DAS NAÇÕES UNIDAS23. Instalação e entrada em funcionamento dos órgãos das Nações Unidas24. Fundação de outros elementos do sistemaCAPÍTULO VI - O SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS25. Aspectos gerais26. Tipos de órgãos27. Estrutura orgânica-tipo28. Órgãos da ONU29. Características essenciais do Sistema das Nações Unidas30. A autonomia31. A complementaridade32. A coordenação33. O Comité Administrativo de CoordenaçãoCAPÍTULO VII - A ASSEMBLEIA GERAL DA ONU E OS SEUS CONSELHOS34. Razão de ordem35. A Assembleia Geral: aspectos gerais36. Organização dos trabalhos37. O fenómeno dos grupos38. O Conselho Económico e Social39. O Conselho Económico e Social e as Organizações não Governamentais40. O Conselho de TutelaCAPÍTULO VIII - O CONSELHO DE SEGURANÇA41. Aspectos gerais42. A composição do Conselho de Segurança43. Organização44. Processo de decisão45. As operações de manutenção da paz46. Competências da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança: mecanismos de equilíbrio47. As tentativas de modificação dos equilíbriosCAPÍTULO IX - O SECRETARIADO48. O Secretariado e o secretário-geral49. Os secretários-gerais da ONU50. Funções do secretário-geral51. Funções administrativas do secretário-geral52. Funções políticas53. O Secretariado:estrutura e funções54. O segundo escalão55. A função pública internacional56. Orçamento e efectivos da ONUCAPÍTULO X - O TRIBUNAL INTERNACIONAL DE JUSTIÇA57. Antecedentes históricos58. O Tribunal Permanente de Justiça Internacional59. A criação do Tribunal Internacional de Justiça60. Competência do TIJ61. Balanço da actividade desenvolvida pelo TIJ62. A reforma do TIJ63. Funcionamento do TIJIII PARTE - OS PODERES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAISCAPÍTULO XI - O PROBLEMA DOS PODERES DAS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS64. Critérios de classificação dos poderes das organizações internacionais65. O caso especial do Conselho de Segurança das Nações UnidasCAPÍTULO XII - O PODER DE DEBATER66. Aspectos gerais67. O mecanismo de reflexão colectiva68. A diplomacia multilateral69. O direito de debaterCAPÍTULO XIII - O PODER DE DECIDIR70. Aspectos Gerais: decisões na ordem interna e na ordem internacional71. Natureza das decisões e classificação das organizações internacionais na perspectiva das decisões que tomam72. Classificação das decisões73. As decisões imperativas e as decisões exortativas74. Poderes implicados no poder de decidir75. O processo de decisãoCAPÍTULO XIV - O PODER DE AGIR76. Problemas das Organizações Internacionais no domínio da acção77. Tipos de acção78. A acção diplomática79. Controlo e inquérito80. A acção coerciva81. As acções de pacificação82. A assistência83. Administração84. Instrumentos executivosIV PARTE - HISTÓRIA DAS NAÇÕES UNIDASCAPÍTULO XV - A PRIMEIRA DÉCADA85. Os primeiros anos das Nações Unidas86. O caso do Azerbaijão87. A Síria e o Líbano88. A Grécia89. O caso da Indonésia90. A Palestina91. O Canal de Corfu92. Triestre93. Questões Relativas à Europa de Leste94. Berlim95. Eleições na Alemanha96. A Guerra da Coreia97. Outras intervenções das Nações Unidas na primeira década da organização98. A "dessegregação"99. Conclusões sobre a primeira décadaCAPÍTULO XVI - A SEGUNDA DÉCADA100. As Nações Unidas a partir de 1955101. A Carta e a questão colonial102. A Guerra do Suez103. A Questão da Hungria104. A Questão Colonial105. Marrocos, a Tunísia e a Argélia106. A Crise do Congo107. A Questão Racial na África do Sul108. Independência de territórios sob tutela109. O Líbano e a Jordânia110. A Primeira Crise de Chipre111. O Caso de Goa112. A Nova Guiné Ocidental113. A Federação da Malásia114. O Iémen115. A crise dos mísseis em Cuba116. Outras crises na Segunda Década da Organização117. A Declaração sobre a concessão da independência aos povos coloniais118. Conclusões sobre a Segunda DécadaCAPÍTULO XVII - DE 1965 À ACTUALIDADE119. O Fim do processo de descolonização120. A Questão da Namíbia121. As Crises do Médio-Oriente122. O Fim do bloqueio e a Guerra do Golfo123. As Nações Unidas após a Guerra do Golfo124. O papel do Secretário-Geral125. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os direitos humanos126. A ingerência humanitária127. Os tribunais penais internacionais ad hoc128. O Tribunal Penal Internacional129. A prevenção de conflitosV PARTE - A AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO SISTEMACAPÍTULO XVIII - AS NAÇÕES UNIDAS E A CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE INTERNACIONAL130. As Nações Unidas em 2003131. A universalização132. A construção do direito internacional133. A unificação ideológica134. As Nações Unidas como instrumento de desenvolvimento135. As Nações Unidas como instrumento de pacificação
O Manual de Direito Internacional Público - Uma Perspetiva de Direito Lusófono, nesta sua 6ª edição, atualizada, é um livro de natureza pedagógica, destinado ao ensino superior, ao mesmo tempo útil aos estudantes das Faculdades de Direito e aos estudantes de outros cursos em que são ministrados temas atinentes às Relações Internacionais e à Política Internacional. Oferece-se também um conjunto de reflexões sobre um Direito Internacional Público em evolução permanente que qualquer profissional - de magistrado judicial e do Ministério Público a advogado, de diplomata a funcionário internacional, de decisor, político e administrativo a dirigente de organizações internacionais não-governamentais - não pode hoje ignorar.Nesta 6ª edição, houve a ocasião de simplificar alguns trechos e de atualizar referências normativas e doutrinárias.
ÍNDICEA. REGULAMENTOS E DECISÕESREGULAMENTO (CE) n.º 864/2007 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 11 de Julho de 2007, relativo à lei aplicável às obrigações extracontratuais («Roma II»)REGULAMENTO (CE) N.º 593/2008 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 17 de Junho de 2008 sobre a lei aplicável às obrigações contratuais (Roma I)REGULAMENTO (UE) N.º 650/2012 DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO, de 4 de Julho de 2012 relativo à competência, à lei aplicável, ao reconhecimento e execução das decisões, e à aceitação e execução dos actos autênticos em matéria de sucessões e à criação de um Certificado Sucessório EuropeuREGULAMENTO (UE) 2016/1103 DO CONSELHO, de 24 de junho de 2016 que implementa a cooperação reforçada no domínio da competência, da lei aplicável, do reconhecimento e da execução de decisões em matéria de regimes matrimoniaisREGULAMENTO (UE) 2016/1104 DO CONSELHO, de 24 de junho de 2016 que implementa a cooperação reforçada no domínio da competência, da lei aplicável, do reconhecimento e da execução de decisões em matéria de efeitos patrimoniais das parcerias registadasB. LEI DA NACIONALIDADE E CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESALei da NacionalidadeConstituição da República Portuguesa
Assim se cumpre o dever – pedagógico e cívico – de disponibilizar os textos normativos que ajudam à compreensão do Direito Internacional Público Positivo, cuja densidade dogmático-jurídica vai crescendo, em grande medida amparado pelo esforço hermenêutico que deve ser colocado na apreciação dos tratados internacionais mais relevantes.Nesta nova edição, fez-se o aditamento de alguns artigos da Constituição da República Portuguesa de 1976, que juntamente com outras disposições pertinentes do Regimento da Assembleia da República se entendeu ser útil publicar na parte final desta obra.
Este manual está dirigido ao ensino do direito internacional, dando já por adquiridos os conceitos introdutórios da disciplina. Integra alguns dos principais regimes jurídicos internacionais, num tempo complexo em que é cada vez mais exigente o ensino, e não menos exigente a aprendizagem, do direito internacional. O estudo do direito internacional é hoje tanto mais fecundo quanto mais tomar na devida consideração a prática dos diferentes atores internacionais no contexto próprio das relações internacionais. Neste volume, em nove capítulos, abordam-se as temáticas do uso da força, direito internacional humanitário, direito internacional dos refugiados, direito internacional económico, direito internacional do ambiente, direito do mar, espaço exterior, direito de autodeterminação dos povos e responsabilidade internacional. Com objetivos claramente didáticos, não se recusa a complexidade, e enfrentam-se alguns dos desafios mais recentes com que se confronta a ordem jurídica internacional. Entre estes, por exemplo, a “luta” contra o terrorismo, a consideração do espaço como domínio operacional, a proteção internacional de interesses comunitários, as tensões percebidas nas regras aplicáveis aos refugiados ou as invocações do direito de autodeterminação dos povos, ou entre a construção de uma casa económica global e os egoísmos estatais. Finalmente, esta é uma obra a várias mãos. Sete autores, todos com a mesma origem académica (a Católica do Porto), todos com o direito internacional como área de investigação, todos a lecioná-lo em diferentes instituições.
Neste livro publicam-se os casos práticos que foram utilizados pelo autor ao longo de mais de vinte anos de docência de direito internacional público. Os casos estão divididos por temas. Embora alguns se refiram a mais de um tema de direito, é a principal questão a que se referem que determina a sua inclusão no tema em que estão incluídos.
No ensino e a aprendizagem de direito internacional é, na opinião do autor, indispensável uma abordagem prática, quer através da discussão de temas da atualidade, quer de casos hipotéticos. É para o apoio a esta última vertente do ensino que esta obra se divulga.
O volume II de “Regimes Jurídicos Internacionais (Questões, Casos e Materiais)” acompanha, no plano expositivo, o volume I. Concebido como elemento de ensino e aprendizagem, aspira, porém, a um alcance que vá bem para lá da sala de aula. Lendo os materiais e casos apresentados (decisões de tribunais internacionais, sentenças arbitrais, acórdãos de tribunais internacionais, tomadas de posição de estados, organizações internacionais ou outros atores internacionais, estudos da Comissão de Direito Internacional, comunicados, notícias, tweets, entre outros) e respondendo às questões formuladas, o leitor poderá, mais facilmente, identificar as temáticas fundamentais dos regimes jurídicos internacionais em causa, aprofundar soluções, compreender divergências e assumir, criticamente, a sua própria posição. A opção de apresentar “Questões, Casos e Materiais” como parte integrante de um Manual representa, não apenas uma abordagem diferenciada e (espera-se) inovadora das matérias em estudo, mas também uma orientação clara quanto à importância determinante que se reconhece ao estudo da prática dos diferentes atores internacionais na composição e recomposição do direito internacional e do sentido das relações internacionais. Sempre que possível, é também dada a conhecer a prática do Estado português a propósito das matérias tratadas. Finalmente, tal como quanto ao vol. I, esta é uma obra a várias mãos. Sete autores, todos com a mesma origem académica (a Católica do Porto), todos com o direito internacional como área de investigação, todos a lecioná-lo em diferentes instituições.
O recurso cada vez maior ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem pelos cidadãos dos Estados Partes na Convenção Europeia dos Direitos do Homem justifica o tratamento nesta edição do Protocolo 11, adoptado em 11 de Maio de 1994, que substituiu pelo Título II (artigos 19.º a 51.º) os Título II a IV dessa Convenção. Esse Protocolo cria aquele Tribunal, extingue a Comissão e oferece protecção jurisdicional a esses cidadãos, a organizações não governamentais e a grupo de particulares, permitindo-lhes, de forma inequívoca, o acesso directo a esse Tribunal.Essa alteração, apesar de ser ensinada e discutida nas aulas, ainda não estava reflectida nesta obra, pelo que, pela sua inequívoca importância, entendemos que deveria, sem mais demoras, nela ser integrado. É o que agora se faz nesta edição.
Os estudos recolhidos nesta obra colectiva reflectem , sob diferentes abordagens , o desenvolvimento da ideia de usar a lente do Estado de direito para focar e fotografar o quadro jurídico europeu e internacional relativo à protecção dos direitos humanos. No centro da fotografia, como no superlativo desenho de Leonardo da Vinci, está o Homem – referência e destinatário da norma garantidora.ÍNDICEParte IQuestões gerais| Miguel Nogueira de Brito - Direitos humanos e direitos fundamentais: virtudes do sistema dualista da sua positivação| Gonçalo Fabião - A amplitude do sistema de direitos fundamentais português| Miguel Mota Delgado - Express references to the concept of the rule of law in international human rights adjudicationCláudia Monge - Direito internacional dos Direitos Humanos e derrogações por razões de proteção sanitária: fundamento e limitesParte IIDireito da União Europeia| Rita Girão Curro - Juridicidade e fundamentalidade: a tutela dos direitos fundamentais na União Europeia | Maria Luísa Duarte - União Europeia e Estado de direito – notas sobre um debate desigual| Domingos Soares Farinho - Os direitos humanos no Regulamento serviços Digitais (Digital Services Act) da União Europeia | Tiago Fidalgo de Freitas - Os direitos sociais na União Europeia: a caminho de uma União social europeia? | Ana Rita Gil - O papel do Provedor de Justiça Europeu: da garantia da boa administração à defesa de direitos fundamentais, da democracia e de uma “União de Direito” na União Europeia| Inês Pedreiro Gomes - Tribunal de Justiça da União Europeia e defesa do Estado de direito – notas sobre a jurisprudência mais recente Rui Tavares Lanceiro - O Tribunal de Justiça da União Europeia e os Direitos Fundamentais | François-Xavier Millet - The uncertain terms of the dialogue on the level of protection of fundamental rights between Member states’ Constitutional Courts and the Court of Justice of the European Union Parte IIIDireito Internacional Público| Afonso Brás - Proteção internacional dos Direitos Humanos no sistema das Nações Unidas: o papel dos Comités| Francisco de Abreu Duarte - searching for a theory of everything: binding multinational companies to the rule of law | Rui Guerra da Fonseca - Tribunal Europeu dos Direitos Humanos: um modelo de ativismo judicial na afirmação do âmbito da sua jurisdição?| Alexandre Guerreiro - A “mão invisível” do Tribunal Penal internacional na protecçãode direitos humanos | E. Kafft Kosta - sistema pan- africano de protecção dos direitos humanos| Melissa Cabrini Morgato - sistema interamericano de proteção dos direitos humanos | Heloísa Oliveira - Direitos humanos e proteção do ambiente | Ricardo Rodrigues de Oliveira - A tricky balance. Revisiting restrictive measures and counterterrorism in Public international Law | Benedita Menezes Queiroz - How is the ECtHR answering the “woman question”? An analysis of gender equality case- law| Helena Telino Neves - Direito internacional dos Direitos Humanos e fontes de normatividade| Jaime Valle - A proteção diplomática enquanto instrumento de defesa dos direitos individuais