A Praia de Noite
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Entusiasmada com o seu gato branco e preto, Mati parece esquecer-se da sua boneca na praia.
É assim que Celina vai passar uma interminável noite sob as ameaças do Banheiro Cruel do Sol-Posto e do seu amigo Grande Ancinho.
À luz das chamas de um incêndio, a noite transforma-se numa aventura fantástica e terrível que só termina ao nascer do Sol.
A história é acompanhada pelas magníficas ilustrações a cores de Mara Cerri.
É assim que Celina vai passar uma interminável noite sob as ameaças do Banheiro Cruel do Sol-Posto e do seu amigo Grande Ancinho.
À luz das chamas de um incêndio, a noite transforma-se numa aventura fantástica e terrível que só termina ao nascer do Sol.
A história é acompanhada pelas magníficas ilustrações a cores de Mara Cerri.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Elena Ferrante |
Elena Ferrante
Sabe-se que Elena Ferrante não é o verdadeiro nome da escritora que se tornou conhecida a partir da publicação de Os Dias do Abandono, em 2002, alcançou projeção internacional com A Amiga Genial em 2011 e tem hoje dezenas de milhões de leitores em todo o mundo.
A autora cresceu em Nápoles e viveu por algum tempo fora de Itália. Pelas respostas que deu por escrito a jornalistas, sabe-se também que se formou em Estudos Clássicos.
A sua primeira novela, Um Estranho Amor, foi publicada em 1991 e dela Mario Martone fez um filme. Sobre a sua obra seguinte, Os Dias do Abandono, Roberto Faenza realizou também um filme. Em 2006 publicou a novela A Filha Obscura. As três novelas foram reunidas na obra Crónicas do Mal de Amor. Em 2007 saiu o conto para crianças A Praia de Noite, e em 2011 o primeiro volume da tetralogia A Amiga Genial, seguido, em 2012, do segundo
volume, História do Novo Nome, em 2013 do terceiro volume, História de Quem Vai e de Quem Fica, e em 2014 do quarto volume, História da Menina Perdida. Em 2016, publicou Escombros, que reúne algumas das suas
entrevistas e, em 2019, A Invenção Ocasional, que juntou breves ensaios sobre temas que lhe foram propostos pelo The Guardian. A Vida Mentirosa dos Adultos (2020) é o seu último romance.
Todas as suas obras estão traduzidas na Relógio D'Água.
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Crónicas do Mal de Amor«Ferrante disse que gosta de escrever histórias “em que a escrita é clara, honesta, e em que os factos — os factos da vida normal — prendem extraordinariamente o leitor”. Com efeito, a sua prosa possui uma clareza despojada, e é muitas vezes aforística e contida (…). Mas o que os seus primeiros romances têm de electrizante é que, ao acompanhar complacentemente as situações desesperadas das suas personagens, a própria escrita de Ferrante não conhece limites, está ansiosa por levar cada pensamento para diante, até à sua mais radical conclusão, e para trás, até à sua mais radical origem. Isto é sobretudo óbvio na forma destemida como os seus narradores femininos pensam sobre filhos e sobre maternidade.»Do Prefácio de James Wood -
A Amiga GenialA Amiga Genial" é a história de um encontro entre duas crianças de um bairro popular nos arredores de Nápoles e da sua amizade adolescente.Elena conhece a sua amiga na primeira classe. Provêm ambas de famílias remediadas. O pai de Elena trabalha como porteiro na câmara municipal, o de Lila Cerullo é sapateiro.Lila é bravia, sagaz, corajosa nas palavras e nas acções. Tem resposta pronta para tudo e age com uma determinação que a pacata e estudiosa Elena inveja.Quando a desajeitada Lila se transforma numa adolescente que fascina os rapazes do bairro, Elena continua a procurar nela a sua inspiração.O percurso de ambas separa-se quando, ao contrário de Lila, Elena continua os estudos liceais e Lila tem de lutar por si e pela sua família no bairro onde vive. Mas a sua amizade prossegue."A Amiga Genial" tem o andamento de uma grande narrativa popular, densa, veloz e desconcertante, ligeira e profunda, mostrando os conflitos familiares e amorosos numa sucessão de episódios que os leitores desejariam que nunca acabasse «Elena Ferrante é uma das grandes escritoras contemporâneas.» The New York Times -
História do Novo NomeEste romance continua a história de Lila e Elena, tendo como pano de fundo a cidade de Nápoles e a Itália do século xx. Lila, filha de um sapateiro, escolhe o caminho de ascensão social no próprio bairro e, no final de A Amiga Genial, vemo-la casada com um comerciante. Elena, pelo contrário, dedica-se aos estudos. Ambas têm agora 17 anos e sentem-se num beco sem saída. Ao assumir o nome do marido, Lila tem a sensação de ter perdido a identidade. Elena, estudante modelo, descobre que não se sente bem nem no bairro nem fora dele. -
História de Quem Vai e de Quem FicaElena e Lila, as duas amigas que os leitores já conhecem de A Amiga Genial e História do Novo Nome, tornaram-se mulheres. E isso aconteceu muito depressa.Navegam agora ao ritmo agitado a que Elena Ferrante nos habituou, no mar alto dos anos 70, num cenário de esperança e incerteza, tensões e desafios até então impensáveis, unidas sempre com um vínculo fortíssimo, ambivalente, umas vezes subterrâneo, outras visível, com episódios violentos e reencontros que abrem perspetivas inesperadas. -
História da Menina PerdidaDeixando o marido em Florença, Elena volta a Nápoles para viver com Nino Sarratore, esperando que este se separe da mulher. É agora uma escritora reconhecida e procura escapar ao ambiente conflituoso do bairro onde cresceu e a sua família continua a viver. Evita encontrar Lila. Mas as duas amigas de infância não conseguem manter-se distantes e acabam mesmo por engravidar ao mesmo tempo, o que lhes permite reencontrar, por algum tempo, a passada cumplicidade. -
EscombrosEste livro leva-nos aos bastidores do trabalho de Elena Ferrante, permitindo-nos um olhar para as gavetas de onde saíram alguns dos seus romances e para as suas relações literárias com o mundo clássico grego e latino e com Elsa Morante e outros autores que ama. A escritora responde a perguntas que lhe fizeram os seus leitores e os jornalistas nos últimos 25 anos. Defende que quem escreve um livro faria bem em pôr-se de parte e deixar que o texto siga o seu percurso. Fala dos pensamentos e da ansiedade que sentiu quando o seu primeiro romance, "Um Estranho Amor", foi adaptado ao cinema e de como é complicado para ela encontrar respostas sintéticas para as perguntas de uma entrevista. Elena Ferrante conta-nos ainda das alegrias, trabalhos e angústias de quem narra uma história escavando dentro do seu universo pessoal de experiências e das lembranças, próprias e alheias. -
A Vida Mentirosa dos Adultos«Dois anos antes de sair de casa, o meu pai disse à minha mãe que eu era muito feia» é a frase inicial deste romance. A revelação é feita por Giovanna, que ao olhar paterno se transformara de criança encantadora em adolescente imprevisível, que parecia tornar-se cada dia mais parecida com a desprezada tia Vittoria. A frase ouvida sem que os pais o soubessem vai levar Giovanna a procurar conhecer a tia, cujas fotografias foram apagadas dos álbuns de família e é evitada em todas as conversas. Para saber se estará realmente a tornar-se semelhante à tia, vai visitar a zona empobrecida de Nápoles, a conhecer uma versão diferente dos seus pais, provocando sem o saber a desagregação da sua família intelectual, compreensiva e perfeita na aparência. Confirmando a sua mestria narrativa e o profundo conhecimento do que se passa na cabeça das adolescentes, Ferrante constrói um enredo surpreendente, ligando uma história de iniciação aos episódios de uma pulseira que passa de mão em mão. Giovanna move-se entre duas famílias e duas zonas da cidade em busca dela própria, na passagem da adolescência para a idade adulta. -
As Margens e a EscritaEste livro reúne textos inéditos de Elena Ferrante sobre várias aventuras de escrita, entre as quais a sua própria.Foram conferências preparadas por ocasião das Umberto Eco Lectures e do encerramento do congresso Dante e altri classici.Estas abordagens do prazer de ler e escrever pronunciam-se em particular contra a «língua má», historicamente alheia à verdade das mulheres, propondo uma nova expressão dos talentos de escrita femininos.
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O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500">