A Rádio Colonial em Angola - Festas e Rifas para Comprar o Emissor
A Rádio Colonial em Angola. Festas e Rifas para Comprar o Emissor é um livro sobre a rádio ouvida e feita em Angola durante a época colonial, do arranque de emissões em ondas curtas da Emissora Nacional (1936) à independência do país (1975). Ao longo do tempo, a radiodifusão seguiu vários caminhos: programas enviados de Lisboa, constituição de rádio governamental em Luanda e de rádios clubes, estes compostos por associações sem fins lucrativos nas várias cidades da colónia, e, no conjunto, organizações dirigidas para escolhas ideológicas a quase ignorarem a população de origem africana, vista como grupo a educar ou simplesmente subversiva. Aqui, incluo programas em línguas nacionais, a indicarem resistência política, e escuta de emissões, caso das elaboradas pelos movimentos de libertação.
| Editora | Universidade Católica |
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| Editora | Universidade Católica |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rogério Santos |
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Indústrias Culturais, Imagens, Valores e ConsumosAs indústrias culturais remetem para o universo de reprodução técnica [registo e difusão) da cultura, casos da televisão, cinema, música e fotografia. Um bem cultural torna-se acessível a qualquer pessoa graças à cópia ou ao envio de ficheiro pela internet. Mais recentemente, ganharam força as indústrias criativas, presentes nas artes do espectáculo e cuja articulação com a publicidade, vídeo, actividades de lazer e indústrias culturais contribui para a formação do PIB de um país ou região. O livro resulta do cruzamento de vários caminhos teóricos e práticos, como a reflexão a partir do texto fundador de Adorno e Horkheimer sobre indústrias culturais e a análise destas actividades com especialistas e estudantes universitários. Inclui-se também a compreensão dos grupos receptores: audiências de televisão, consumidores de centros comerciais, fãs de bandas musicais ou jogos como o Sudoku. O ponto de partida do livro é o blogue Indústrias Culturais (http://industrias-culturais.biogspot.com], espaço que o autor alimenta diariamente e onde observa e comenta a realidade dos acontecimentos, faz a leitura de livros e artigos de jornais sobre a área e partilha os mesmos assuntos com outros investigadores ou simples leitores. -
Sintonias da Rádio em Lisboa - 1924-1975A uma curta e inicial fase da rádio, com amadores pioneiros e estações efémeras, sucedeu um período de estabilidade organizativa, cujos profissionais alicerçaram conhecimentos na prática. As estações privadas lisboetas ganharam corpo até final da década de 1930, aguentando as dificuldades da guerra em Espanha e no mundo e as muitas carências em Portugal. A rádio como indústria seguiu os caminhos de sucessos e fracassos da situação nacional. Por isso, relacionam-se picos de atividade da rádio e a sua ação cultural e estética com a realidade social, política e económica. Grande parte do tempo aqui narrado decorreu em ditadura, com a ausência de liberdade de expressão agravada pela guerra colonial (1961-1974). Profissionais foram banidos da rádio ou viram programas suspensos. Com a revolução de abril de 1974, o período desse e do ano seguinte conduziu a profundas mudanças na produção radiofónica, com vicissitudes várias e onde se definiram novas linhas de conduta política e cultural. [Rogério Santos] O livro apresenta a vida das rádios privadas em Lisboa, da sua origem, na década de 1920, até 1975. As estações incluídas no estudo são Rádio Clube Português e Rádio Renascença, ambas formadas na década de 1930, e Emissores Associados de Lisboa, grupo radiofónico nascido em 1950 mas com existência vinda de trás a partir de pequenas estações familiares (minhocas). Na obra, enfatizam-se programas radiofónicos (variedades, folhetins, desporto, humor e diálogos), publicidade, fusões e grupos multimédia, passagem das emissões em direto para programas gravados, profissionais e produtores independentes, serviços de informação, censura e utilização da rádio pelo poder político. As emissoras pioneiras da segunda metade da década de 1920, em capítulo inicial, apesar de amadoras e terem cessado atividade poucos anos depois, definiram muitas das práticas radiofónicas, caso das transmissões desportivas e do uso da voz do locutor como elemento encantatório da rádio. O livro destaca ainda o período de 1974-1975 e as lutas políticas e culturais que conduziram nomeadamente à ocupação de estúdios e antenas de Rádio Renascença. A Emissora Nacional, estação pública e com sede nacional em Lisboa, não aparece aqui, porque objeto de anterior investigação pelo autor. -
EbookEstudos da Rádio em PortugalA par da análise teórica em comunicação e media e da investigação nas tecnologias da gravação sonora e nos inquéritos de audiências, o livro examina as áreas de produção radiofónica (Lisboa, Santarém, Guarda), programas como Página 1, folhetim Simplesmente Maria e produtores independentes (Parodiantes de Lisboa e Espaço 3P). Um capítulo enfatiza as biografias profissionais e outro relaciona os prémios anuais da rádio (patrocinados pela Casa da Imprensa) com a evolução política do país nas décadas de 1960 e 1970. O livro reserva ainda espaço a escritores da rádio (José do Nascimento, Álvaro de Andrade e José Matos Maia), radialistas que procuraram pensar a história do meio, e dirigentes da rádio que elaboraram pensamento sobre práticas e estéticas (Fernando Curado Ribeiro e José Manuel Serra Formigal).
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
História da ArteA história da Arte é, em simultâneo, autónoma e parte integrante da História, da Cultura e da Civilização. Esta obra confirma-o e, de modo sucinto, traça um panorama da sua evolução desde a mais remota Antiguidade até os nossos dias. -
NovidadeMedia e Jornalismo em Tempos de Ditadura -Censura, Repressão e ResistênciaO livro reúne textos de 11 investigadores portugueses e espanhóis sobre a instrumentalização dos media durante o Estado Novo e o Franquismo e as formas de resistência à censura e à repressão. A obra surge na sequência do II Seminário da História da Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, realizada, em Novembro de 2022, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Alguns dos textos que agora se publicam foram apresentados neste encontro científico. Segundo os coordenadores do livro, há um denominador comum a todos os textos: «a necessidade que as ditaduras têm de vedar o acesso do povo à verdade incómoda ou inconveniente. Por isso, silenciaram-se certas pessoas, assuntos e factos, enquanto se deu relevo e importância a outros». -
Novidade25 de Abril: A Transformação nos «Media»Uma obra que mantém vivo o legado de Mário Mesquita e que o autor desejava ter publicado em vida, provando que a forma como pensou e discutiu o jornalismo num momento fundador e de viragem como foi o período de 1974-1975 mantém uma admirável actualidade. «Mário Mesquita desenvolveu, de forma sistemática e coerente, actividades que visavam o bemcomum e incentivavam uma democracia aberta — na política, no jornalismo de informação, na actividade académico-universitária e na escrita — com o objectivo de realizar o seu ideal de sempre: o da Liberdade.» António Ramalho Eanes «Jornalista e académico, MárioMesquita procurava em cada trabalho o difícil equilíbrio entre o rigor da contextualização e o prazer da boa história. Isso fazia de qualquer conversa sobre o jornal uma oportunidade de reflexão profissional, tantas vezes em falta na lufa-lufa das redacções.» Diana Andringa «Com o Mário Mesquita estamosperante alguém que decidiu ser jornalista para compreender melhor o mundo, e que resolveu estudar os media para se conhecer ainda melhor a si próprio.» Jaime Gama «Recordo o Mário Mesquita como um homem de pensamento que não desprezava a acção. Inteligente e culto. Um espírito livre, um bom cidadão, um amigo confiável. Liberdade e Solidariedade foram os grandes valores da sua vida. Faz-nos falta!» Maria Antónia Palla -
Homo Spectator: Ver, Fazer Ver«É a barbárie que ameaça um mundo sem espectador.»"Homo Spectator" reflecte sobre a construção histórica da figura do espectador, desde as cavernas paleolíticas às tecnologias digitais. Este percurso interroga as várias relações, de opressão e de liberdade, de medo e de gozo, que se estabelecem entre humanos e imagens, para ensaiar uma resposta à inquietante pergunta: como preservar a nossa liberdade crítica perante a disseminação das imagens? -
Ainda Bem Que Me PerguntaAinda Bem Que Me Pergunta, trata-se do primeiro manual de escrita jornalística, editado em Portugal, de um autor português, para o público português. Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma notícia, uma reportagem, uma entrevista? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar as «armadilhas» ortográficas e gramaticais? -
Desinformação Online - O impacto da Propaganda ParticipativaA desinformação é hoje prevalecente no ambiente digital, onde a informação circula a alta velocidade. Servindo-se de técnicas clássicas de propaganda, a desinformação conta com a colaboração de cidadãos anónimos que partilham conteúdos online sem antes avaliarem a veracidade dessa mesma informação. O presente livro mostra como este fenómeno constitui uma ameaça à democracia e como pode ser combatido através do investimento em literacia mediática e digital. -
NovidadeTemas Arquivísticos - Entre a Tradição e a MudançaUm convite à reflexão do lugar da Arquivística hoje, contrariando as vozes que afirmam que tenha adormecido permanentemente na Modernidade, face à emergência do pensamento pós-moderno, onde a ciência da informação radica a sua identidade, sem que a pós-modernidade seja, também ela, parte da seiva que corre nas veias dos autores dos estudos arquivísticos, que, por consequência, escorre para as suas páginas. Um convite, ainda, a repensar a valorização dos estudos arquivísticos na atualidade, relegados, em muitos fora, à sua tecnicidade, considerados despidos de qualquer roupagem teórica, como se os arquivos não constituíssem, per se, um campo de estudo científico. Um campo sobre o qual se constrói conhecimento continuamente, refletido por cientistas e comunidades de prática, que, como tal, acompanha a própria evolução da ciência e o devir social.[CARLOS GUARDADO DA SILVA]