A Revolução Russa

"1989 - Tearing Down the Curtain" é um documento histórico-jornalístico no qual Victor Sebestyen, de forma aberta, corajosa e acessível, revisita o passado e nos leva através de uma jornada guiada pelos países que fizeram parte do mundo soviético enquanto membros do Pacto de Varsóvia. Revela e denuncia factos e situações de horror infligidos às populações pelo poder e brutalidade das ditaduras comunistas que dominaram a Europa de Leste, após a II Guerra Mundial, no período que se estendeu por mais de quarenta anos - até à queda do muro de Berlim.

Esta biografia íntima de Lenine constitui um trabalho ímpar sobre uma das figuras mais significativas o século XX.Lenine acreditava que "o político é o pessoal", e, de modo algum ignorando sua vida política, o foco de Sebestyen será sobre Lenine, o homem - um homem que amou a natureza quase tanto quanto amava fazer a revolução e cujos laços e as amizades estabeleceu-as com mulheres. A sua largamente escondida ménage a trois com a esposa, Nadezhda Krupskaya, e a amante e camarada, Inessa Armand, revela uma personagem diferente da figura fria e unidimensional da lenda.

Não é um exagero defender que a Revolução Russa teve um impacto mais profundo no mundo desde 1900 do que qualquer outro acontecimento recente - e também na historiografia. A história da maior parte do século XX tem sido uma reação ao «espectro do comunismo» que, pela revolução, se fez carne em Petrogrado, em 1917. O fascismo, a ascensão de Hitler, o estalinismo superior, a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria, as políticas americanas de «contenção» para enfrentar o estatuto de superpoder dos soviéticos, o aparecimento de uma nova encarnação de nacionalismo russo com Vladimir Putin - tudo isto é, de uma maneira ou de outra, o resultado da revolução bolchevique.

«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»