Este manual de Economia aprofunda o conhecimento sobre o funcionamento dos Bancos Centrais, enquanto autoridades monetárias, com especial ênfase no caso do Banco Central Europeu e, também, da Reserva Federal dos Estados Unidos da América.
Professor Catedrático da Faculdade de Economia do Porto (FEP) onde ensina Economia e Finanças Públicas, Finanças Públicas, Economia Monetária e Mercados e Investimentos Financeiros. Obteve o grau de agregado pela mesma Faculdade em 1996, a equivalência ao grau de Doutor pela Universidade do Porto em 1986, Ph.D. em Economia pela USCarolina em 1984, com especializações em Economia Monetária Internacional e Finanças Públicas. É pós-graduado em Altos Estudos Europeus, dominante económica, pelo College of Europe, Brugge, Bélgica, em 1980 e licenciado em Economia pela FEP em 1977.
Presidente do Núcleo de Investigação em Finanças Públicas e Política Monetária da FEP e Diretor do Mestrado em Economia e Administração de Empresas.
Paulo R. Tavares Mota
Paulo R. Tavares Mota é Doutorado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto (FEP), Faculdade onde ensina as unidades curriculares de Economia Monetária e Mercados e Investimentos Financeiros da Licenciatura em Economia, e Políticas Económicas e Mercados e Operações Financeiras do Mestrado em Economia e Administração de Empresas.
A recente crise financeira provocou uma recessão à escala global, metamorfoseando-se nos países periféricos da Zona Euro numa crise de dívida pública. Após a aplicação de tímidas medidas de política orçamental expansionista, assistiu-se na Europa, a partir de 2011, a uma viragem drástica para a implementação de políticas governamentais destinadas a reduzir de forma substancial o défice orçamental vulgarmente conhecidas como medidas de austeridade.
Inspirado na metáfora de John Quiggin, que inclui a possibilidade das medidas de austeridade poderem ter um efeito expansionista naquilo que designa de "ideias zombie" ou seja, ideias que parecem ser imunes à refutação empírica e que não se conseguem matar, este livro oferece argumentos teóricos e evidência empírica que sustenta que as medidas de consolidação orçamental aplicadas sobretudo do lado da despesa numa situação de recessão severa, num contexto em que um país não dispõe do instrumento de desvalorização cambial, e quando os seus parceiros comerciais estão a fazer exatamente o mesmo, nunca resultaram em nenhum país do mundo, e em nenhum período da história.
Este tipo de medidas têm efeitos que são hoje considerados de forma quase consensual como recessivos no curto prazo, e existe um reconhecimento cada vez maior que as cicatrizes que deixam na economia são muitas vezes permanentes.
Já na sequência da crise económica provocada pela pandemia da Covid-19, as instituições da União Europeia e os Governos Nacionais aplicaram política monetária e orçamental fortemente expansionista. Os resultados revelaram-se como era de prever bastante positivos. Não só a retoma das economias europeias foi relativamente rápida, como não se verificou uma crise de dívida soberana na Zona Euro. A forma como as instituições da União Europeia lidaram com esta nova crise, e o bom resultados das medidas de política económica aplicada, não deixam de constituir mais uma experiência real que corrobora a ideia central deste livro avançada em 2017 (data da 1ª edição). O princípio de que não se devem aplicar medidas de austeridade orçamental numa recessão causada total ou parcialmente por problemas do lado da procura.
Inspirada na metáfora de John Quiggin que compara as medidas de austeridade a "ideias zombie" ou seja, ideias que parecem ser imunes à refutação empírica e que não se conseguem matar, este livro oferece argumentos teóricos e históricos que sustentam que as medidas de consolidação orçamental aplicadas sobretudo do lado da despesa numa situação de recessão severa nunca resultaram em nenhum país do mundo, em nenhum período da história.
Na obra 'Governança, ESG e Estrutura Organizacional', Rubens Ifraim Filho e Agliberto Alves Cierco confeccionaram um verdadeiro manual prático de implementação e manutenção da Governança e ESG aliadas aos aspectos da Estrutura Organizacional: dos princípios norteadores, contexto e explicações, à inserção nos mais variados desenhos, estruturas e novos arranjos e transformações organizacionais. Propõe-se, portanto, uma análise à luz de inovadora perspectiva tripartite. Do inglês, ESG consiste em Governança Ambiental, Social e Corporativa, conceito que avalia as operações das principais empresas conforme o impacto em três eixos da sustentabilidade - o Meio Ambiente, o Social e a Governança. Este livro atende claramente a uma demanda ferramental urgente da comunidade empresarial e demais stakeholders, pois pormenoriza um tema contemporâneo e absolutamente necessário, uma vez que as corporações são consistentemente avaliadas conforme o comprometimento mediante a tríade do acrônimo.