Alienação
O futuro médico Adam Schonberg amava a mulher. Por isso aceitou um emprego na gigantesca empresa farmacêutica Arolen a fim de arranjar o dinheiro de que precisavam para o bebé que ia nascer. A sua mulher, Jennifer, achava que na Julian Clinic é que poderia encontrar os melhores cuidados médicos durante a gravidez.Parecia uma coincidência feliz o facto de a Julian Clinic pertencer à Arolen, até que Adam começou lentamente a sentir suspeitas quanto à verdade aterradora escondida por detrás dessa ligação e a respeito do mal hediondo praticando na mulher que amava pelo médico em quem ela não queria deixar de confiar.
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Obras de Robin Cook |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Robin Cook |
Robin Cook é médico e escritor. A sua ficção gira em torno da medicina e de temas relacionados com a saúde pública, sendo especialmente conhecido por combinar este género com o thriller.
Muitos dos seus livros são bestsellers do The New York Times e venderam perto de 400 milhões de exemplares pelo mundo inteiro.
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CharlatãesOs médicos nem sempre curam, às vezes matam. Célebre pelos seus avanços na medicina, o hospital universitário de Boston tem diversas «salas de operações híbridas do futuro». Os tratamentos são mais bem-sucedidos e os riscos muito reduzidos. É por isso um choque quando um erro de anestesia durante uma operação de rotina resulta na morte do paciente. O Dr. Noah suspeita de William Mason, um cirurgião de renome internacional, narcisista e snobe. Mas Mason põe todas as culpas na anestesista Ava London.Quando começam a surgir mais mortes associadas a erros nas anestesias, Noah é obrigado a investigar todo o seu pessoal médico, incluindo Ava, que pode muito bem não ser quem parecia ser. Mas, sobretudo, é preciso descobrir o culpado antes que mais mortes sucedam. -
PandemiaBem-vindos ao incrível mundo da modificação genética. E do mercado de órgãos… Um Vírus Mortal. Um Terror Global. Quando uma jovem anónima, aparentemente saudável, perde os sentidos no metro de Nova Iorque e morre ao chegar ao hospital, Jack Stapleton, o médico-legista, encontra semelhanças inquietantes entre este caso e a gripe de 1918. Temendo uma repetição da fatídica pandemia ocorrido há um século, Jack faz a autópsia poucas horas depois da morte da mulher e descobre anomalias estranhíssimas: em primeiro lugar, ela tinha sido submetida a um transplante do coração, em segundo, o seu ADN corresponde ao do coração transplantado. Contudo, os factos não apontam para o vírus da gripe, e Jack vê-se envolvido numa corrida contra o tempo para determinar que tipo de vírus poderia provocar aquela morte, uma tarefa que se torna mais urgente quando outras duas vítimas sucumbem de forma idêntica. Mas nada faz sentido até a investigação o conduzir ao mundo fascinante do CRISPR/CAS9, uma biotecnologia de edição de genes que conquistou a comunidade médica… e a atenção dos seus membros menos escrupulosos. Arrastado para o submundo do mercado de transplante de órgãos, Jack depara-se com um homem de negócios megalómano disposto a arriscar vidas humanas para poder conquistar uma nova e lucrativa fronteira da medicina. E, se Jack não tiver cuidado, a próxima vida sacrificada pode muito bem vir a ser a sua. «Robin Cook oferece aos leitores uma dissecação inteligente de questões contemporâneas que nos afetam a todos.» USA Today «Robin Cook inventou literalmente o thriller médico nos anos 70 com Coma. » Guardian «Agarra-nos… aterrador.» New York Times «Provocador.» Publishers Weekly -
ComaDezenas de doentes do Boston Memorial Hospital foram admitidos para «pequenas cirurgias» rotineiras, mas tragicamente acabaram por nunca acordar. Susan Wheeler é uma estudante de medicina do terceiro ano. Dois doentes seus entraram em coma imediatamente após as operações devido a complicações com a anestesia. Susan investiga o caso e descobre que o oxigénio da sala de operações foi contaminado com monóxido de carbono. Susan tem de perceber porquê. E as suas investigações irão levá-la a uma revelação aterradora: uma enorme rede de tráfico de órgãos humanos mantém os doentes vivos durante o tempo suficiente para poder usar os seus órgãos vitais. -
GéneseA Morte é só o início.Quando o corpo da assistente social de 28 anos, Kera Jacobsen, aparece na mesa de autópsias da médica-legista Laurie Montgomery no Instituto de Medicina Legal de Nova Iorque, tudo leva a crer que foi vítima de uma trágica overdose. Porém, para Laurie e a sua nova interna de Patologia, a brilhante mas enigmática doutora Aria Nichols, há pormenores que não se encaixam numa overdose. A família e amigos de Kera garantem que ela nunca consumiu drogas. Os administradores do hospital onde Kera trabalhava insistem para que o caso seja abafado. E, apesar de Kera estar grávida de dez semanas, ninguém parece saber quem é o pai — e se ele possui a chave para os últimos momentos de Kera.Quando uma emergência médica afasta Laurie temporariamente, a impulsiva Aria decide recorrer a uma nova e controversa técnica: usar as bases de dados de ADN ancestral para localizar os que não querem ser encontrados. Trabalhando com especialistas de uma start-up, ela planeia seguir o ADN do feto até prováveis parentes do sexo masculino, na esperança de identificar o misterioso pai. Porém, quando a melhor amiga de Kera e também sua colega é assassinada, a necessidade de respostas torna-se ainda mais urgente. Claramente, há alguém que não quer que o segredo de Kera seja revelado . . . e se Aria se aproximar mais da verdade, ela e Laurie podem ser os próximos alvos do assassino. -
Anjo da MorteNos últimos dez anos, registaram-se dezoito casos de morte cirúrgica inexplicável no Boston Memorial Hospital. A décima nona morte veio levantar suspeitas quanto à síndrome drástica que parecia não preocupar ninguém. Entre batas brancas, bisturis e blocos operatórios, o crime vai ser surpreendentemente desvendado. O suspense e o mistério num drama a não perder. -
CérebroMARTIN PHILIPS E DENISE SANGER SÃO MÉDICOS, AMANTES E ESTÃO DESESPERADAMENTE ASSUSTADOS.Ambos suspeitam de que algo terrivelmente sério se passa no grande centro de pesquisas médicas onde trabalham: uma bela jovem morre na mesa de operações e o seu cérebro desaparece misteriosamente. Além disso, um fluxo anormal de pacientes do sexo feminino com estranhos problemas mentais e um comportamento sexual chocante chega às suas mãos. A partir daí, ambos se vêem envolvidos numa trama que coloca em risco as suas carreiras e as suas próprias vidas, uma trama que os leva a penetrar nos santuários mais íntimos e aterradores de um mundo médico enlouquecido com o seu próprio poder tecnológico e desejo de o aumentar ainda mais. -
ChoqueDeborah Cochrane e Joanna Meissner, grandes amigas e estudantes em Harvard, respondem a um anúncio que parece poder resolver os seus problemas financeiros: uma clínica de infertilidade está disposta a pagar milhares de dólares por óvulos de estudantes inteligentes e de boa aparência. A candidatura das duas amigas é aceite, elas submetem-se à extracção sem grandes inconvenientes e com o dinheiro vão para Veneza preparar as respectivas teses.Só que essa operação, aparentemente inconsequente, vai arrastá-las para o interior de uma terrível conspiração. Porque, passado um ano, quando elas sentem curiosidade em relação ao destino dos seus óvulos, vêm a descobrir que, naquela clínica, têm lugar acontecimentos perturbadores. E rapidamente percebem que a infertilidade pode ser um grande negócio… um negócio muito perigoso. -
CocaínaUma série de mortes de yuppies por overdose de cocaína desperta a curiosidade da Drª Laurie Montgomery do departamento de Medicina Legal. Como as famílias dos falecidos juram unanimemente que os seus entes queridos não estavam envolvidos no consumo de drogas, a Drª Montgomery resolve investigar, mesmo pondo em risco a sua carreira profissional. E o que encontra é um verdadeiro pesadelo... -
ComaTodos os dias, em todos os países do mundo, os hospitais efectuam pequenas intervenções cirúrgicas de rotina. Os pacientes recuperam rapidamente e podem voltar à sua vida habitual.Nancy Greenly, Sean Berman e uma dúzia de outros doentes deram entrada no Memorial Hospital de modo a que lhes fosse efectuada uma pequena cirurgia. Mas estas intervenções de rotina acabaram por os transformar em vítimas da mesma tragédia horrível e inexplicável na mesa de operações… nunca voltaram a acordar.Um erro não identificado, ocorrido durante a anestesia, provocou a morte irreversível do cérebro, deixando-os num coma profundo.Mas algo de estranho se passa… algo de muito errado. E Susan Wheeler, uma bela, dinâmica e jovem estudante de Medicina, arrisca a própria vida para descobrir a explicação aterradora; uma maquinação tão assombrosa, tão elaborada e, no entanto, tão possível que nos deixa suspensos no próprio medo…Coma, o mais famoso livro de Robin Cook, aquele que o tornou conhecido em todo o mundo, foi já adaptado ao cinema, tendo num dos principais papeis Michael Douglas.O Dr. Robin Cook é um prestigiado médico norte-americano especializado em Oftalmologia, doutorado em Harvard. É reconhecido como o fundador do género literário "thriller médico" e há 30 anos que se mantém como o autor de maior sucesso deste género, a nível mundial. -
ContágioDepois de ter fechado o seu pequeno consultório de oftalmologia por falta de clientes, devido à abertura de uma poderosa empresa médica, e de ter perdido a família num trágico acidente aéreo, a vida do Dr. Jack Stapleton está reduzida a muito pouco.Quem atentamente observasse a sua corrida diária de bicicleta pelas movimentadas e perigosas ruas de Nova Iorque, estaria longe de acreditar que seria necessário um vírus desaparecido durante 65 anos para ele dar novamente valor e significado à vida.E, no entanto, algumas horas antes de o Dr. Stapleton perder a família, dois jovens fazem uma descoberta macabra numa caverna do Alasca, que iria afectá-lo mais do que ele alguma vez poderia supor…
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».