Alma
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| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
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| Autores | Manuel Alegre |
O poeta Manuel Alegre foi galardoado, juntamente com o fotógrafo José Manuel Rodrigues, com o Prémio Pessoa 1999, uma iniciativa do jornal "Expresso" e da Unisys. Foi a primeira vez que este prémio, que pretende «reconhecer uma pessoa de nacionalidade portuguesa com uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária e científica do país», foi atribuído ex-aequo. Pinto Balsemão, em representação do júri, justificou a escolha do nome de Manuel Alegre, que viu reunida a sua obra poética no volume "Trinta Anos de Poesia", por «ser uma referência da poesia portuguesa deste século» e representar « a visão de um Portugal aberto ao mundo e um humanismo universalista atento a tudo o que nos rodeia».
Manuel Alegre, que poucos meses havia sido consagrado com o Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra, a propósito da publicação do livro "Senhora das Tempestades", nasceu em Águeda em 1936 e estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde participou ativamente nas lutas académicas. Quando cumpria o serviço militar em Angola, participou na primeira tentativa de rebelião contra a guerra colonial, sendo então preso pela PIDE. Seguiu-se o exílio em Argel, onde foi membro diretivo da F.P.L.N. e locutor da rádio Voz da Liberdade. A sua atividade política andou sempre a par da atividade literária e alguns dos seus poemas ("Trova do Vento que Passa", "Nambuangongo Meu Amor", "Canção com Lágrimas e Sol"...) transformaram-se em hinos geracionais e de combate ao fascismo, copiados e distribuídos de mão em mão, cantados por Adriano Correia de Oliveira ou Manuel Freire. Os seus dois primeiros livros, "Praça da Canção" (1965) e "O Canto e as Armas" (1967) venderam mais de cem mil exemplares. Comentando o prémio, em entrevista ao "Diário de Notícias", o escritor afirmava: « Devo tudo aos meus leitores. É, sobretudo, uma vitória deles. Porque foram os leitores que, ao longo da minha vida literária, estiveram sempre perto de mim e me ajudaram a vencer várias censuras (política e estética). Expresso-lhes a minha gratidão.»
Regressado do exílio em 1974, "o poeta da liberdade" desempenhou um papel de relevo no Partido Socialista. Foi membro do Governo, deputado da Assembleia da República e ocupou um lugar no Conselho de Estado, funcionando muitas vezes como uma espécie de consciência crítica do seu partido. Os livros mais recentes (note-se ainda a incursão pela prosa: "Jornada de África", 1989, "Alma", 1995, e " "A Terceira Rosa", 1998) levam-no ao diálogo com poetas de outros tempos, como Dante ou Camões, ou a refletir sobre a condição humana, a morte e o sentido da existência, de que são exemplo os "Poemas do Pescador", que se enfrenta com o enigma da sua vida, incluídos no livro "Senhora das Tempestades", «Senhora dos cabelos de alga onde se escondem as divindades / (...) Senhora do Sol do sul com que me cegas / / (...) Senhora da vida que passa e do sentido trágico // (...) Senhora do poema e da oculta fórmula da escrita / alquimia de sons Senhora do vento norte / que trazes a palavra nunca dita / Senhora da minha vida Senhora da minha morte.»
Recebeu o mais prestigiado galardão das letras lusófonas, o Prémio Camões, em 2017.
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Rafael { Romance }Andará de casa em casa, de hotel em hotel, mudará o nome, mudará o rosto, deixará crescer o bigode, usará óculos sem lentes, um passaporte para os hotéis, outro para viajar, em cada novo documento um nome e uma profissão diferente, está clandestino dentro de si mesmo ... -
AlmaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma.Reedição de um pequeno-grande livro de memórias da infância de Manuel Alegre, onde o escritor "regressa" à casa da família, em Águeda, às brincadeiras de criança, o berlinde, o botão, o futebol, as tardes no rio, as criadas atrevidas, a escola, os primeiros namoros, as conversas conspirativas dos adultos."Um grande livro de memórias. (...) Revisita tudo aquilo que faz da infância um mundo fantástico e inesquecível. Dificilmente encontraremos na literatura portuguesa dos últimos anos um livro com o talento, a simplicidade e a boa-disposição deste "Alma". Nele sentimos a melancolia do poeta e a mestria narrativa dos melhores prosadores (...). E depois há o humor natural, sem ser forçado..."João Pedro George, (livros) -
Praça da CançãoNos 40 anos da 1º edição do mais famoso e mais cantado livro de poemas de Manuel Alegre. Edição especial ilustrada por José Rodrigues e com manuscritos do autor. -
Sete Sonetos e um QuartoManuel Alegre é um dos mais importantes escritores portugueses contemporâneos. A sua obra inclui poesia, romance, conto, crónica e ensaio. Recebeu inúmeros e destacados prémios literários, entre os quais o Grande Prémio de Poesia da APE, o Prémio da Crítica, o Prémio Fernando Namora e o Prémio Pessoa. Comemora em 2005, 40 anos sobre a data de publicação do seu primeiro livro: Praça da Canção. -
O Futebol e a VidaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma. De caneta em punho, joguei ao lado de Figo, de Deco, de Rui Costa, de Ronaldo. Defendi, com Ricardo, sem luvas, o último pontapé dos ingleses e, com ele, corri para a bola e marquei o golo que desempatou e mandou os ingleses de volta para a sua ilha. Na final, confesso, senti-me mais no banco do que em campo. Creio que houve um excesso de mobilização, de tensão, de barcos, de motos, de buzinas. Os gregos cantavam a plenos pulmões e os portugueses estavam cansados, tinham a boca seca ou um nó na garganta. E eu no banco [...]. Fosse como fosse, meio século depois dos golos marcados no Largo do Botaréu, em Águeda, eu tinha chegado pela prosa a um campeonato da Europa de futebol. -
Doze NausPlano Nacional de Leitura Livro recomendado no programa de português do 7.º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II. Na poesia de Manuel Alegre - e não apenas naquela que obviamente imprimiu aos seus poemas a sua aura inicial - existe uma consciência profunda do tempo trágico que a título pessoal ou colectivo lhe foi dado viver (...) Porventura o mais dilacerado canto a um país impossível, a um destino colectivamente frustrado e idealmente exemplar, num momento em que o sentido da sua aventura vacila e se perfila diante de muitos portugueses como nebuloso ou mesmo inviável. -
Nambuangongo, Meu AmorOs poemas da guerra.Uma antologia que reúne todos poemas de Manuel Alegre em torno da temática da guerra, e da guerra colonial em particular. Poemas escritos em tempos e locais diferentes, mas que, segundo o seu autor, constituem "um livro com uma identidade própria" que permitirá "realçar a conexão entre eles e o tempo ou tempos da própria guerra".Da guerra em Angola ao posterior exílio em Argel, onde é dirigente da Frente Patriótica de Libertação Nacional, a voz de Manuel Alegre converte-se, aos microfones da emissora Voz da Liberdade, num símbolo de resistência e liberdade.Publica os seus primeiros livros que, apreendidos pela censura, passam de mão em mão em cópias clandestinas, manuscritas ou dactilografadas. Poemas seus, cantados por Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, tornam-se emblemáticos da luta pela liberdade e contra a guerra em África. -
AlmaAs memórias de infância. Os cheiros, as vozes, as emoções de um tempo em que o tempo não tem fim e o significado está presente nas mais pequenas coisas. Todas elas ficam sempre, como marcas na alma, princípios que norteiam a vida. A nostalgia dos lugares mágicos da infância. De Alma, vila encantada onde convive tradição e subversão, melancolia e audácia, crendices, ideologia e futebol... Pela voz audaciosa de quem não receia dar-se a conhecer, chegam-nos ecos de um Portugal dividido entre a República e a Monarquia, um país que era, à época, o mundo de uma criança expectante e atenta. De Alma, partiu toda a sua vida. -
O Homem Do País AzulDepois de Jornada de África, primeiro romance do autor, e a par de Alma e A Terceira Rosa, Prémio Literário Fernando Namora, a publicação das narrativas de O Homem do País Azul veio revelar uma outra consistente faceta da criação literária de Manuel Alegre. Nelas se conjuga o mais particular e o mais secreto de cada homem com a imensidão do fantástico e do arquetípico. E a dualidade, tratada com acentuada riqueza estilística, confere-lhes sentido universal. O sentido universal da errância e da procura, do real e do imaginário, das rotinas e do inesperado, que em qualquer momento tudo pode subverter. Na alegoria de O Homem do País Azul estão de facto abrangidas todas as terras onde se demanda a liberdade e o sentido de existir. Por ela perpassa o sonho e a nostalgia dos anos sessenta: Paris, Argel, Bolívia, Guevara, a utopia, a festa, o amor, o risco. O Homem do País Azul, poético, fantástico, misterioso, vai direito ao coração. E reacende a «memória perturbada». -
Obra Poética - Volumes I e IITodos os poemas de Manuel Alegre reunidos numa edição de grande qualidade.
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O Manual dos InquisidoresConta-nos o desmoronamento de uma família da alta burguesia do antigo regime, rica e considerada. Centra-se na figura do patriarca, Dr. Francisco, influente e poderoso governante de Salazar, decorrendo a acção em dois períodos distintos: antes e depois do 25 de Abril de 1974. Fala-nos da vida das personagens durante o Estado Novo, tempo de opulência e de fortuna, e da mudança drástica sofrida com a queda do regime fascista. É um relato acutilante e crítico de um país dividido.Ver por dentro: -
Novas Cartas Portuguesas - Edição Anotada«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.» Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»Ver por dentro: -
VindimaO primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.Ver por dentro: -
EscolhidaForças tenebrosas dominam a Casa da Noite, onde as aventuras de Zoey Redbird tomam um caminho inesperado. Aqueles que aparentam ser amigos afinal revelam-se inimigos. E estranhamente, inimigos oferecem-lhe amizade. Assim inicia-se o terceiro volume desta série viciante onde a força de Zoey será testada como nunca antes. A suamelhor amiga, Stevie Ray, julgada morta, esforça-se por manter a sua humanidade. Zoey não sabe como ajudá-la, mas sabe que tudo o que fizer tem que ser mantido secreto na Casa da Noite. Como se não bastasse, Zoey encontra-se na rara e difícil posição de ter três namorados. E quando julgava que a sua vida não podia ser mais caótica, vampyros são encontrados mortos. Realmente mortos. Aparentemente, o Povo da Fé cansou-se de viver lado a lado com vampyros. Mas, como Zoey e os seus amigos irão descobrir, as aparências raramente reflectem a verdade...Ver por dentro: -
IndomávelA vida é dura quando os amigos nos viram as costas. Que o diga Zoey Redbird que, em uma semana, passou de três namorados para nenhum, e perdeu a confiança do seu grupo íntimo de amigos. E o pior é que Zoey sabe que a culpa é sua. Marginalizada por todos, ela não resiste a criar amizade com o novo aluno da Casa da Noite, o arqueiro olímpico James Stark. Entretanto, Neferet declarou guerra aos humanos depois do assassinato de dois vampyros mortos pelo Povo da Fé. Mas ao contrário das promessas da Sumo-Sacerdotisa, as últimas visões de Afrodite mostram um mundo cheio de violência, ódio e trevas. Zoey sabe que é errado lutar contra os humanos, mas quem está disposto a dar-lhe ouvidos? As aventuras de Zoey na escola de vampyros tomam um caminho perigoso em que as lealdades são testadas, e um antigo mal é despertado...Ver por dentro: -
PerseguidaAs boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar? Especialmente quando uma adolescente vampyra à frente de um grupo de marginalizados é a única a compreender o perigo que ele representa. Terá Zoey a força e a sabedoria para revelar a verdade?Ver por dentro: