«Almoço Nu» narra a história inquietante de um toxicodependente enquanto viaja de Nova Iorque para Tânger, depois para a Interzone, um pesadelo de desolação urbana em que as forças do bem e do mal competem pelo controlo. Desde a sua publicação original em 1959, tornou-se um dos romances mais importantes do século XX, tendo influenciado autores como Thomas Pynchon ou J. G. Ballard. A obra de Burroughs redefiniu não apenas a literatura, como também a música, o cinema e os media – e, assim, a cultura norte-americana.
William S. Burroughs (1914-1997) foi um dos mais influentes escritores americanos do século XX. Apesar de se ter formado em Harvard em Literatura Inglesa, trabalhou durante alguns anos como exterminador de baratas, operário fabril e redator publicitário. Para escapar a essas ocupações, e em particular ao modo como era tratado enquanto homossexual e toxicodependente, deixou os Estados Unidos em 1950, começando pouco depois a escrever. No trabalho e na vida, expressou uma constante subversão da moralidade, da política e da economia da América moderna.
First published in 1963 and representing Burroughs s literary breakthrough in the UK, Dead Fingers Talk is, in the words of Burroughs scholar Oliver Harris, a prophetic work of haunting power, a unique experiment in writing that has for too long been overlooked. Combining new material with rearranged selections from Naked Lunch and his cut-up novels The Soft Machine and The Ticket That Exploded, the book is a fascinating precursor to remix and mash-up forms in art and music, which owe much to Burroughs s influence.
This newly restored edition of Dead Fingers Talk, based on the novel s archival manuscripts, will delight all Burroughs fans and lovers of experimental literature, and offer a new insight into the artistic process of one of the most original and influential writers of the twentieth century.
Antes de «Almoço Nu» (1959), um ainda desconhecido William S. Burroughs escreve «Junky» (1953), o seu primeiro livro. Esta obra é o testemunho de tempos e lugares passados, um relatório do submundo americano do pós-guerra. Sem receio de se assumir como toxicodependente e homossexual, Burroughs escreve quase como um antropólogo enquanto vai descrevendo sem pudor um modo de vida - em Nova Iorque, Nova Orleães e na Cidade do México - desprezado pela histeria de uma burocracia oportunista e pelo cinismo dos média. Nesta edição, recria-se meticulosamente o texto original do autor, palavra por palavra, através de manuscritos e arquivos. Aqui se inclui também a introdução de Burroughs e um capítulo inteiro inédito, juntamente com muitas passagens «perdidas».
Antes de «Almoço Nu» (1959), um ainda desconhecido William S. Burroughs escreve «Junky» (1953), o seu primeiro livro. Esta obra é o testemunho de tempos e lugares passados, um relatório do submundo americano do pós-guerra. Sem receio de se assumir como toxicodependente e homossexual, Burroughs escreve quase como um antropólogo enquanto vai descrevendo sem pudor um modo de vida - em Nova Iorque, Nova Orleães e na Cidade do México - desprezado pela histeria de uma burocracia oportunista e pelo cinismo dos média. Nesta edição, recria-se meticulosamente o texto original do autor, palavra por palavra, através de manuscritos e arquivos. Aqui se inclui também a introdução de Burroughs e um capítulo inteiro inédito, juntamente com muitas passagens «perdidas».
Almoço Nu narra a história inquietante de um toxicodependente enquanto viaja de Nova Iorque para Tânger, depois para a Interzone, um pesadelo de desolação urbana em que as forças do bem e do mal competem pelo controlo. Desde a sua publicação original em 1959, tornou-se um dos romances mais importantes do século XX, tendo influenciado autores como Thomas Pynchon ou J. G. Ballard.A obra de Burroughs redefiniu não apenas a literatura, como também a música, o cinema e os media – e, assim, a cultura norte-americana.