Somos feitos de moléculas e precisamos de moléculas para tudo o que fazemos, até para pensar e dormir — elas estão em nós e em tudo à nossa volta. A linguagem molecular é hoje comum a muitos domínios do conhecimento, e o seu estudo já não é território exclusivo da química. Anatomia das Moléculas introduz-nos aos conceitos necessários para entendermos a relação entre as estruturas, as propriedades e as transformações das moléculas.
Este livro conta uma história que começa com os átomos e a explicação de como estes produzem moléculas com uma grande diversidade de estruturas. Prossegue com o porquê de ser a estrutura molecular de cada substância determinante para as suas propriedades — para ser um líquido, um sólido ou um gás, para ser estável ou instável. Finalmente, aborda a reactividade das moléculas — por que reagem, ou não, umas com as outras e com que velocidade o fazem.
Nesta obra, os conceitos são apresentados e discutidos de forma simples e concisa, acessível ao não-iniciado, mas sem esquecer o rigor e estimulando o leitor a ir mais longe. Um livro essencial que, guiando-nos pela anatomia das moléculas, nos dá um olhar novo sobre o que se passa connosco e à nossa volta, todos os dias.
A presente obra está ancorada num profundo conhecimento científico e na experiência pedagógica de mais de trinta anos
por parte dos autores. Partindo de uma sólida e cuidada análise da física dos fenómenos hidrológicos, os Professores João
Reis Hipólito e Álvaro Carmo Vaz desenvolvem a conceptualização e a modelação desses fenómenos até chegar à escala
das bacias hidrográficas. O rigor científico desta análise é acompanhado da preocupação de dar resposta às principais
questões colocadas pela hidrologia da engenharia.
A sistemática utilização de dados de Portugal e de Moçambique, reflectindo também nesse aspecto a experiência e
conhecimento dos autores, enriquece esta obra por permitir pôr em contraste duas regiões do mundo com características
diversas, tanto de um ponto de vista geo-físico, relevante para as disponibilidades de água, como de um ponto de vista
sócio-económico, relevante para o perfil das utilizações.
Em suma, um texto que sistematiza e consolida os conhecimentos nas áreas mais relevantes da hidrologia e dos recursos
hídricos e que se reveste de grande qualidade pedagógica.
As designadas ‘regras de nomenclatura da IUPAC’ são um conjunto diversificado de sistemas de nomenclatura que permitem atribuir nomes a compostos reais ou imaginários. Porém, a existência de vários sistemas de nomenclatura permite que, para o mesmo composto, possam ser atribuídos vários nomes, todos de acordo com as regras da IUPAC e, obviamente, todos aceites pela IUPAC. O “problema” da existência de nomes diferentes para o mesmo composto (nome trivial e nome sistemático, por exemplo) sempre existiu, mas as sucessivas atualizações das ‘regras da IUPAC’, com a adição de novas regras, têm vindo a aumentar a entropia. Esta situação levou a IUPAC a incluir nas Recomendações 2013 o conceito de ‘nome IUPAC preferido’, ou NIP, continuando, no entanto, a permitir o uso de nomes alternativos para um mesmo composto.Neste livro apresentam-se, em língua portuguesa, e de forma rigorosa e sistemática, as regras mais recentes da IUPAC para a nomenclatura dos compostos orgânicos. É uma obra de caráter didático, onde cada regra é ilustrada com muitos exemplos práticos. Para cada estrutura, são indicados o nome IUPAC preferido e os outros nomes possíveis.O livro destina-se a docentes, investigadores e a estudantes do ensino superior, em particular dos cursos de Química, Bioquímica, Engenharia Química, Ciências Farmacêuticas e Farmácia, ou de outros cursos onde sejam lecionadas unidades curriculares de Química Orgânica. Também, será muito útil para os professores do ensino secundário e para quem precise de ter um conhecimento atualizado das regras da IUPAC.