Em ano de Bicentenário de nascimento de Anita Garibaldi, o jornalista Moacir Pereira trata neste livro do renascimento histórico da heroína, destacando as diferentes manifestações de sua heroica trajetória. Em 2021, Anita Garibaldi revive na literatura, nos monumentos, nas criativas e extraordinárias obras de arte, nas antigas e novas composições musicais, nos eventos oficiais e comunitários relacionados aos 200 anos. Diante deste renascimento, o jornalista e escritor traz a público um denso relato e toma por mote o bicentenário da jovem pobre, órfã, abandonada pelo recém-marido, apesar de bela e virtuosa, depois de um casamento arranjado por outros interesses que não o amor, como então era moda. Neste pequeno, porém grandioso livro, o autor nos brinda com episódios e referências até então inéditos ou conhecidos de poucos, como o aparte de um deputado da Constituinte de 1934 chamando a heroína catarinense não menos do que vagabunda , grave ofensa que ensejou pedido de que, já naquela época, fosse excluída dos anais parlamentares a expressão vulgar e condenável. Ao indicar fontes preciosas para conhecer a importância da heroína, Moacir Pereira faz um inventário breve, mas primoroso de seus feitos e glórias.
Luís Valente Rosa nasceu em Lisboa, em 1957, é licenciado em Sociologia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Foi, durante vinte anos (79-99), docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelas cadeiras de Matemática e Estatística II e Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica. Dedicou-se também aos estudos de mercado: primeiro como Diretor (88-93) da Euroexpansão e posteriormente como fundador da METRIS, de que foi Sócio-Gerente e Director-Geral (93-09). Durante esse período, exerceu funções diversas, como as de representante em Portugal da ESOMAR, Presidente da Direção da APODEMO e membro da Direção da EFAMRO (European Federation of Associations of Market Research Organisations). Foi responsável, em Julho de 1987, pelas primeiras sondagens de boca de urna com previsão às 19 horas realizadas em Portugal, na Rádio Comercial, aquando das Eleições para a Assembleia da República. O âmbito deste dicionário diz respeito aos principais conceitos utilizados nos inquéritos de opinião pública e naquilo a que é hábito chamar "sondagens". Amostra, aleatório, erro de amostragem, nível de confiança, amostra por "quotas", representatividade, proporcionalidade e não-proporcionalidade, ordem das perguntas, intenção de voto, dimensão da amostra, ponderação, ficha técnica, estratificação, codificação, variável ou supervisão são, a título exemplificativo, algumas das entradas constantes no presente dicionário. Para cada entrada, são apresentados três textos diversos: uma definição relativamente sucinta do conceito; uma explicação mais detalhada, associada a um conjunto de exemplos ilustrativos, mais ou menos concretos; um comentário pessoal do autor sobre temas adjacentes ao conceito, por exemplo: a sua história; as suas condições de aplicação à realidade portuguesa; a frequência da sua utilização; o modo como os receptores dos estudos de opinião pública o interpretam, ou eventualmente o dVer por dentro: