As Cidades Invisíveis
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
«As Cidades Invisíveis apresenta-se como uma série de relatos de viagem que Marco Polo faz a Kublai Kan, imperador dos tártaros. [...] A este imperador melancólico, que percebeu que o seu poder ilimitado conta pouco num mundo que caminha em direção à ruína, um viajante visionário fala de cidades impossíveis, por exemplo, uma cidade microscópica que se expande, se expande até que termina formada por muitas cidades concêntricas em expansão, uma cidade teia de aranha suspensa sobre um abismo, ou uma cidade bidimensional como Moriana. [...] Creio que o livro não evoca apenas uma ideia atemporal de cidade, mas que desenvolve, ora implícita ora explicitamente, uma discussão sobre a cidade moderna. [...] Penso ter escrito algo como um último poema de amor às cidades, quando é cada vez mais difícil vivê-las como cidades.»
Italo Calvino
| Editora | Dom Quixote |
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| Editora | Dom Quixote |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Italo Calvino |
Jornalista, contista e romancista italiano, Italo Calvino nasceu a 15 de Outubro de 1923 em Santiago de Las Vegas, na ilha de Cuba. Ainda criança acompanhou os pais na sua mudança para São Remo, em Itália. Em 1940, e em consequência da deflagração da Segunda Guerra Mundial, Calvino foi recrutado para a Mocidade Fascista, mas desertou pouco tempo depois, refugiando-se nas montanhas da Ligúria, onde se juntou à Resistência Comunista.
Pôde, no entanto, ingressar no curso de Literatura da Universidade Turim em 1941 mas, e com uma passagem pela Real Universidade de Florença, só conseguiu licenciar-se após a guerra, em 1947. Nesse mesmo ano publicou o seu primeiro romance, com o título Il sentiero dei nidi di ragno (1947). A obra remetia para as suas experiências enquanto ativo da resistência italiana e foi bem acolhida pela crítica, sobretudo devido aos trejeitos que Calvino dava à narrativa.
Em 1949 publicou uma coletânea de contos, também dedicados à problemática de guerra, que haviam já aparecido em publicações periódicas. A colaboração de Calvino com a imprensa havia começado em meados de 1945, no jornal comunista L'Unittá , prosseguindo em títulos como Il Garibaldino, voce della Democracia e La Republica .
Após a publicação de Il visconte dimezzato (1954), o autor abandonou o tema da guerra recente, preferindo o absurdo e o fantástico ao neo-realismo com que havia pautado o seu trabalho. A obra, que inaugurava uma trilogia também composta pelos volumes Il barone rampante (1957) e Il cavaliere inesistente (1959), e que causou fortes polémicas no seio do Partido Comunista Italiano, contava a história de um homem mutilado por uma bala de canhão durante a tomada de Constantinopla.
Calvino procurava assim demonstrar o seu desagrado perante o partido, que abandonou após os acontecimentos da Primavera de Praga. Sentiu que o seu esforço literário era mais necessário na imprensa, pelo que se passou a concentrar mais na carreira como jornalista do que como romancista.
Em 1959 viajou pelos Estados Unidos da América, formulando um contraste com a sua visita à União Soviética em 1952. De regresso, começou a editar a revista Il Menabó Di Letteratura , em colaboração com Elio Vittorini. Mantendo sempre um olhar crítico sobre a sociedade, entrelaçada na consciência individual e na inércia dos eventos históricos, publicou Marcovalco(1963), uma coletânea de fábulas em que criticava o modo de vida das cidades, destrutivo e vazio. Marcovalco era apresentado como um homem de família sonhador que, permanecendo na sua cidade durante o mês de Agosto, quando todos os outros habitantes partiram para férias, vê o seu descanso ser interrompido por uma equipa de televisão que o quer entrevistar, precisamente por ter sido o único a renunciar às estâncias balneares.
Em 1972 publicou Le Cittá Invisibli , romance em que o lendário explorador Marco Polo se dedicava a contar histórias de cidades fictícias para o divertimento de Kublai Khan, e que valeu ao autor o conceituado Prémio Felrinelli. A sua obra mais conhecida, Se una notte d'inverno un viaggiatore (Se numa Noite de Inverno um Viajante ) apareceu em 1979. Palomar (1983), descrevia as contemplações filosóficas de um homem aparentemente simples.
Italo Calvino faleceu a 19 de Setembro de 1985, em Siena, vítima de uma hemorragia cerebral.
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O Visconde Cortado ao MeioNa guerra entre a Áustria e a Turquia de 1716, o visconde Medardo de Terralba é atingido no peito por uma bala de um canhão turco, e o que regressa a casa é apenas uma metade sua. Este início cruel desencadeia uma fábula cadenciada como um bailado, na qual em redor do meio-visconde se movimentam e afadigam indivíduos mais reduzidos a metade do que ele: o doutor Trelawney, cuja ciência negligencia os seres humanos, o carpinteiro Pedro Prego, que constrói engenhos admiráveis tentando não pensar que são forcas, o moralismo abstrato dos refugiados huguenotes, o hedonismo decadente do asilo de leprosos. Uma história fantástica que é também uma reflexão alegórica da condição do homem contemporâneo, sempre«alienado», mutilado, incapaz de alcançar a integridade, a completude. As invenções de Calvino são sempre abertas a muitos significados, apesar de poderem ser apreciadas por si só. Exemplo claro disso é a trilogia fantástica Os Nossos Antepassados, que este Visconde Cortado ao Meio inicia; seguem-se-lhe O Barão Trepador e O Cavaleiro Inexistente. -
Porquê Ler os Clássicos?Os clássicos são livros de que se costuma ouvir dizer: «Estou a reler…» e nunca: «Estou a ler…»Um clássico é um livro que nunca acabou de dizer o que tem a dizer.Os clássicos são livros que quanto mais se julga conhecê-los por ouvir falar, mais se descobrem como novos, inesperados e inéditos ao lê-los de facto.Chama se clássico um livro que se configura como equivalente do universo, tal como os antigos talismãs.O nosso clássico é o que não pode ser-nos indiferente e que nos serve para nos definirmos a nós mesmos em relação e se calhar até em contraste com ele.A partir destas e de outras definições de clássicos que nos oferece no primeiro capítulo, Calvino vai dar resposta à pergunta que dá o título a este livro, numa série de brilhantíssimos ensaios que percorrem alguns dos pontos mais altos da literatura e do pensamento mundiais. A Odisseia, Xenofonte, Ovídio, Plínio, o Velho, Tirant lo Blanc, Ariosto, Galileu, Robinson Crusoe, Cândido, Diderot, Stendhal, Balzac, Dickens, Flaubert, Tolstoi, Henry James, Robert Louis Stevenson, Conrad, Hemingway, Borges e muitos outros autores e obras definitivamente clássicos. -
O Barão TrepadorNesta fantasia verdadeiramente deliciosa, Cosimo, um jovem nobre italiano do século XVIII, revolta-se contra a autoridade paterna, trepando para cima das árvores. Aí vai permanecer durante o resto da sua vida, adaptando-se eficazmente a uma existência arbórea - caça, semeia e colhe, joga vários jogos com amigos que têm os pés assentes na terra, combate incêndios florestais, resolve problemas de engenharia e até consegue manter casos amorosos. Do seu poleiro nas árvores, Cosimo vê passar os tempos de Voltaire e assiste à chegada do novo século.As invenções de Calvino são sempre abertas a muitos significados, apesar de poderem ser apreciadas por si só. Exemplo claro disso é a trilogia fantástica Os Nossos Antepassados , composta pelos romances O Visconde Cortado ao Meio , O Barão Trepador e O Cavaleiro Inexistente . -
As Cidades Invisíveis - Livros RTP Nº 10«As Cidades Invisíveis» apresenta-se como uma série de relatos de viagem que Marco Polo faz a Kublai Kan, imperador dos tártaros. [...] A este imperador melancólico, que percebeu que o seu poder ilimitado conta pouco num mundo que caminha em direção à ruína, um viajante visionário fala de cidades impossíveis, por exemplo, uma cidade microscópica que se expande, se expande até que termina formada por muitas cidades concêntricas em expansão, uma cidade teia de aranha suspensa sobre um abismo, ou uma cidade bidimensional como Moriana. [...] Creio que o livro não evoca apenas uma ideia atemporal de cidade, mas que desenvolve, ora implícita ora explicitamente, uma discussão sobre a cidade moderna. [...] Penso ter escrito algo como um último poema de amor às cidades, quando é cada vez mais difícil vivê-las como cidades.Italo CalvinoAo projetar a sua própria voz nos relatos de cidades que pontuam o diálogo entre Marco Polo e Kublai Kan, Calvino reencontra essa capacidade dos antigos construtores de fábulas, e sabe transmitir o prazer que aquele que conta tem de suscitar no ouvinte, que é o próprio leitor.Nuno Júdice -
Um Otimista na AméricaEntre novembro de 1959 e maio de 1960 Italo Calvino fez a sua primeira longa viagem aos Estados Unidos, uma viagem que por várias razões se pode definir como «iniciática». Esteve sobretudo em Nova Iorque, a cidade que ele mais amou, a cidade que o absorveu «como uma planta carnívora absorve uma mosca». Visitou numerosos estados e centros urbanos - Cleveland, Detroit, Chicago («a verdadeira cidade americana, produtiva, material, brutal»), São Francisco, Los Angeles, Montgomery, Nova Orleães, Savannah («a mais bela cidade dos Estados Unidos»), Houston, tendo encontros com escritores, editores e agentes literários, mas também com homens de negócios, sindicalistas e ativistas pelos direitos civis (o primeiro dos quais foi Martin Luther King) e gente comum.Ao tornar a Itália, deu forma acabada aos apontamentos de diário e à correspondência pública e privada daquela viagem que tanto o surpreendeu e enriqueceu a sua formação. Tinha a intenção de fazer um livro «como As Viagens de Gulliver . Aventuras, e sobretudo desventuras, certamente não me faltaram». -
O Castelo dos Destinos CruzadosO Castelo dos Destinos Cruzados é uma obra de fantasia semiótica, repleta de enigmas, construída a partir das histórias entrelaçadas de um grupo de viajantes que o destino reuniu e que, tendo perdido a fala, têm como único meio de comunicação um baralho de cartas de tarot. É através da conjugação de várias cartas que cada personagem conta a sua história, mas cabe ao narrador interpretar as figuras enigmáticas que se sucedem, desvendando a partir delas as aventuras e desventuras dos seus companheiros. Mas, uma vez que as cartas de tarot estão sujeitas a múltiplas interpretações, as histórias que o narrador oferece ao leitor não são necessariamente aquelas que as mudas personagens pretendiam contar.Um livro que nos convida a mergulhar na encruzilhada das possibilidades da narração e da existência. -
Se Numa Noite de Inverno um ViajanteA deslumbrante obra-prima pós-modernista de Calvino combina uma história de amor, uma história policial e uma análise sarcástica da indústria editorial numa brilhante alegoria da leitura. Com base numa analogia espirituosa entre o desejo do leitor de terminar de ler o romance e o desejo do amante de consumar a sua paixão, Se numa Noite de Inverno Um Viajante é a história de dois leitores confusos cujas tentativas de chegar ao fim do mesmo livro – o próprio Se numa Noite de Inverno Um Viajante de Italo Calvino – são constante e comicamente frustradas.As Mil e Uma Noites dos nossos dias. -
Os Amores DifíceisEm Os Amores Difíceis, o mestre da narrativa italiana tece histórias nas quais os enganos e as ilusões do amor – incluindo do amor-próprio – são dissipados em instantes mágicos de reconhecimento, e em que cada personagem descobre verdades ocultas sob a superfície da vida quotidiana. Um soldado tímido sente dificuldades de comunicação ao tentar seduzir, com manobras mudas, uma formosa viúva que se senta ao seu lado durante uma viagem de comboio; uma respeitável senhora vive o drama de perder a parte de baixo do biquíni ao nadar no mar quando a praia está repleta de gente; um leitor oscila entre a realidade densa da ficção e a fantasia erótica da realidade; um míope enfrenta as ambiguidades do uso de óculos; uma mulher casada descobre o adultério e o mundo no bar da esquina; um bandido e o sargento que anda no seu encalço passam a noite na cama da mesma mulher.Histórias que revelam o profundo sentido de composição de Calvino, atento aos mínimos detalhes, e onde ecoam influências de Maupassant e Tchékhov. -
Seis Propostas para o Próximo MilénioUm dos últimos e mais marcantes textos do autor, editado já depois da sua morte. Marca cinco pensamentos filosóficos da passagem do milénio. -
Um Eremita em ParisA publicação destas páginas autobiográficas inéditas esclarece, pela primeira vez, muitos dos aspectos mais importantes da vida e da personalidade de Calvino: a sua infância, a sua luta ao lado dos partigiani durante a Segunda Guerra Mundial, a sua militância política no comunismo e o posterior afastamento e consequente decepção, as relações com os escritores da sua época e o caminho que o levou à literatura.A primeira parte do livro pertence a uma pasta guardada até agora e que, com o título «Páginas Autobiográficas», vai até 1980. Completam o presente volume, ilustrado com várias fotografias, dois textos íntimos e reveladores: «Um Eremita em Paris» e «Diário Americano» (1959-1960).O primeiro é uma delicada dedicatória cheia de amor a Paris, cidade da qual não se afastaria ao longo de quase toda a sua vida, e de que se iria apropriando através da leitura de muitos livros inesquecíveis: Os Três Mosqueteiros, Os Miseráveis, Baudelaire, Balzac, Proust… Aparentemente, o «Diário Americano» é uma série de cartas enviadas a um amigo sobre as impressões e experiências da sua viagem. Mas não é só isso: a curiosidade, a sensibilidade, a ironia, a análise ilustrada, simultaneamente benévola e severa, reflectem-se no olhar lúcido de Calvino sobre aquela sociedade de há mais de trinta anos, oferecendo ao leitor um fresco divertido, crítico e, em muitos aspectos, muito actual de uma sociedade variada e contraditória como era - e é - a americana.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet