As Nações Unidas e os Desafios da Governação Global
Maria do Céu Pinto, doutorada em Ciência Política e Relações Internacionais (RI), exerce a sua actividade como Professora Associada com Agregação em Política Internacional na Universidade do Minho. É simultaneamente investigadora exercendo essa actividade tanto em Portugal como no estrangeiro. É autora de vários livros, e dezenas de artigos, editados em Portugal, Grã-Bretanha, EUA, Espanha e Itália, sendo reconhecida a nível nacional e internacional com especialista em matérias no âmbito das RI. Tem participado também em obras colectivas e efectuado conferências em diversas instituições nacionais e internacionais. É a expert portuguesa no âmbito do grupo internacional do Providing for Peacekeeping Project, um projecto do International Peace Institute (IPI) em colaboração com as Universidades George Washington e Griffith liderado pelos mais importantes especialistas na área do peacekeeping, os Prof. Alex J. Bellamy e Paul D. Williams. As temáticas que estuda e investiga centram-se sobretudo em questões relacionadas com as Nações Unidas (questões de paz e segurança e peacekeeping) e o Islão e mundo árabe. As suas obras mais conhecidas publicadas em Portugal, são "As Nações Unidas e a manutenção da paz", "O Islão na Europa" e "Infiéis na terra do Islão". Este livro é mais uma iniciativa da Professora Maria do Céu Pinto, contendo nove capítulos, alguns da sua autoria e os restantes de vários autores. Mais uma vez as temáticas tratadas no texto não poderiam ser mais oportunas, se se tiver em linha de conta a actual situação internacional do ponto de vista económico/financeiro, político e de segurança. Temas como o papel da ONU e a necessidade da sua transformação, a reforma do conselho de Segurança, as consequências para a humanidade da globalização, o subdesenvolvimento e o desenvolvimento, a conflitualidade internacional, as mudanças climáticas, as pandemias, as crises financeiras, os problemas do comércio internacional, a violação dos Direitos Humanos e o terrorismo, são de crucial importância para entender o mundo de hoje.
| Editora | Zéfiro |
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| Editora | Zéfiro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maria do Céu Pinto |
É Prof. Associada com Agregação em ""Política Internacional"" na Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho. Actualmente, é Membro da Comissão Directiva do Mestrado em Relações Internacionais e do Mestrado em Administração Pública. É especialista em assuntos do Médio Oriente e em Organizações Internacionais, principalmente em assuntos relacionados com a ONU e o peacekeeping, sendo autora de numerosas publicações, em Portugal e no estrangeiro. Fez o Mestrado em Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (Universidade Técnica de Lisboa) em 1994 e o Doutoramento na Universidade de Durham no Centre for Middle Eastern and Islamic Studies, Faculty of Social Sciences, Reino Unido em 1977. É autora, entre outros dois livros: - O Islão na Europa face ao Islão global: desafios e tensões (coord.), Lisboa, Ed. Diário de Bordo, 2012. - O papel das Nações Unidas na construção de uma nova ordem mundial, Lisboa, Ed. Prefácio, 2010. - As Nações Unidas e a manutenção da paz (e as actividades de peacekeeping doutras organizações internacionais), Coimbra, Almedina, 2007 (com prefácio do Embaixador António Monteiro). - Islamist and Middle Eastern Terrorism: A Threat to Europe?, Centro Militare di studi Strategici (CeMISS)/Rubbettino, Roma, 2002. - ""Infiéis na Terra do Islão"": os EUA, o Médio Oriente e o Islão, Lisboa, FCG/FCT, 2003. - Political Islam and the United States (A Study of US Policy towards Islamist Movements in the Middle East), Ithaca Press, Reading, 1999.
Tem algumas dezenas de artigos científicos em publicações nacionais e internacionais. Recentemente publicou na revista International Peacekeeping o artigo ""A Small State's Search for Relevance: Peace Missions as Foreign Policy"", na revista Journal of Policing, Intelligence and Counter Terrorism, publicou o artigo ""Portugal: An Evaluation on the Jihadist Threat"" e ""Portugal's Intelligence Evolution in the Post-9/11 World"" no International Journal of Intellingence and CounterIntelligence. É membro do Conselho Consultivo da revista Relações Internacionais, do Conselho Editorial da revista Política Internacional, Segurança e Defesa e Foreign Policy. Integra o Conselho Directivo do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) É ainda Membro-fundador do Centro Português de Geopolítica e da Associação Portuguesa de Ciência Política. Os restantes autores são Mestres em Relações Internacionais pela Universidade do Minho.
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NovidadeA Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
NovidadeNão foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
NovidadeO Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
NovidadeO Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
NovidadeTextos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
NovidadeIntrodução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»