As Primeiras Coisas
Prémio Literário José Saramago 2015
Prémio Literário Fernando Namora 2013
Prémio PEN Clube Narrativa 2013
Livro do Ano 2013 | Revista Time Out
Prémio Novos 2013 | Categoria Literatura
Quem matou Joãozinho Treme-Treme no terreno perto do depósito da água? O que aconteceu à virginal Vera, desaparecida de casa dos pais a dois meses de completar os dezasseis anos? Quem foi o homem que, a exemplo do velho Abel, encontrou a paz sob o céu pacífico de Port of Spain? Porque é que os habitantes do Bairro Amélia nunca esquecerão o Carnaval de 1989? Quem é que poderá saber o nome das três crianças mortas por asfixia no interior de uma arca? Onde teria chegado Beto com o seu maravilhoso pé esquerdo se não fosse aquela noite aziaga de setembro? Quantos anos irá durar o enguiço de Laura? De que mundo vêm as sombras de Ernesto, fabuloso empregado de mesa, Fernando T., assassinado a 26 de dezembro de 1999, Jaime Lopes, fumador de SG Ventil, Hortênsia, que viveu e morreu com medo de tudo? Quando é que Roberto, anjo exterminador, chegará ao bairro para consumar a sua vingança?
Memórias, embustes, traições, homicídios, sermões de pastores evangélicos, crónicas de futebol, gastronomia, um inventário de sons, uma viagem de autocarro, as manhãs de Domingo, meteorologia, o Apocalipse, a Grande Pintura de 1990, o inferno, os pretos, os ciganos, os brancos das barracas, os retornados: a Humanidade inteira arde no Bairro Amélia.
Críticas de imprensa:
«Surpreendente, de rara e comovente beleza.»
J. Rentes de Carvalho
«A destreza e o domínio de quem pratica a literatura como uma arte de alta competição.»
Visão
«A entrada no romance português de uma voz brutal, incómoda e invulgarmente culta.»
Diário de Notícias
«O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral confirma uma grande solidez. E traz uma personagem colectiva, o Bairro Amélia, que talvez tenha vindo para ficar no imaginário literário português.»
Isabel Lucas, Público
| Editora | Quetzal |
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| Categorias | |
| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Bruno Vieira Amaral |
Bruno Vieira Amaral nasceu em 1978. Colabora com a revista Ler, o Expresso e a Rádio Observador. O seu primeiro romance, As Primeiras Coisas (Quetzal, 2013), foi distinguido com o Prémio PEN Clube Narrativa, Prémio Literário Fernando Namora, Prémio Time Out e Prémio Literário José Saramago, em 2015. Em 2016, foi nomeado uma das Dez Novas Vozes da Europa (Ten New Voices from Europe), escolha da plataforma Literature Across Frontiers. O seu segundo romance, Hoje Estarás Comigo no Paraíso (Quetzal, 2017), recebeu o prémio Tabula Rasa 2016-2017, na categoria de Ficção, e o segundo lugar do Prémio Oceanos 2018. Em 2018, foram reunidos os seus melhores textos dispersos no volume Manobras de Guerrilha e, em 2020, os seus contos em Uma Ida ao Motel, livro que venceu o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, em 2021. Os direitos dos seus livros foram vendidos para vários países. Integrado Marginal é a primeira biografia que publica.
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Hoje Estarás Comigo no ParaísoEm Hoje Estarás Comigo no Paraíso, Bruno Vieira Amaral, desenha uma investigação do assassínio do primo João Jorge - morto no bairro em que ambos viviam no início dos anos 80 - e usa essa investigação como estratégia de recuperação e construção da sua própria memória: a infância, a família, o bairro e as suas personagens, Angola antes da Independência e nos anos que se lhe seguiram, e a figura (ausente) do pai.Na reconstituição da personalidade e do percurso da vítima, da noite em que tudo aconteceu, na apropriação que o narrador faz de uma ligação com João Jorge (mais ou menos forjada pelos mecanismo da memória) - e de que faz parte essa busca mais ampla das dobras do tempo e do esquecimento - são utilizados os mais diversos materiais: arquivos da imprensa da época, arquivos judiciais, testemunhos de amigos e familiares, e a literatura, propriamente dita - como uma possibilidade de verdade, sempre. -
Manobras de GuerrilhaO que tem Maradona a ver com Susan Sontag e pugilismo com Chateaubriand? E sexo anal com transportes públicos ou com os suicídios de Werther ou Bovary? E David Bowie com Budapeste ou Woody Allen com Bartolomé de Las Casas? São vinte e seis textos dispersos – publicados em jornais, blogues ou apresentados em conferências e encontros de escritores – que agora se reúnem em livro e que, na sua variedade, erudição e humor, bem ilustram a mestria literária e o extraordinário leque temático de Bruno Vieira Amaral. -
Aleluia!«Esses desconhecidos estão perto de nós. Gente que se reúne em caves, em garagens, em lojas suburbanas, para adorar a Deus. Gente que canta e que bate palmas, que proclama alto e bom som o amor a Deus. Gente que, no final, vem para a rua a sorrir. Gente que conhecemos mal.» Após anos de ligação a uma igreja neo-pentecostal, João afastou-se e, mais tarde, criou o seu ministério independente. Nuno estudou no seminário baptista mas, a certa altura, compreendeu que a religião organizada estava a matar a sua fé. Foi então que decidiu fazer uma mudança radical na sua vivência da espiritualidade. Aleluia! é o retrato urbano, pessoalíssimo, de uma nação de fés no plural, narradas na primeira pessoa por B., o guia desta demanda que talvez seja também a dele. -
Uma Ida ao Motel"O mundo em redor de Lisboa, a Margem Sul, as famílias dos bairros suburbanos, as personagens que encontramos todos os dias – e que escondem os seus dramas, revelados neste livro.Para compor o mosaico das suas personagens, Bruno Vieira Amaral não recorre à literatura e à sua solenidade, mas aos bairros onde viveu e que fazem já parte do universo dos seus romances, As Primeiras Coisas e Hoje Estarás Comigo no Paraíso. São pessoas perdidas, com vidas amargas que raramente aparecem nas páginas dos jornais a não ser para ocuparem espaço nas secções de crime ou das tragédias familiares: mulheres e homens que conhecem a pobreza, os transportes suburbanos, os sonhos que nunca se realizam, as famílias desfeitas, os amores impossíveis — e os desejos sem nome. Há as mulheres desprezadas por maridos cruéis ou apenas distraídos, as avós guerreiras, os suicidas previsíveis, os pobres que resistem às adversidades, os adolescentes negros dos bairros da Margem Sul, prostitutas, doentes sem companhia. E uma ironia que festeja a salvação iminente, o espírito de combate, a luz do dia." -
Integrado MarginalJosé Cardoso Pires: o custo humano da exatidão.Notívago, boémio, brigão. Receoso de que a imagem pública lhe ensombrasse os méritos literários. Crítico do marialvismo. Acusado de ser marialva. Bem relacionado. Obcecado com a própria independência. O maior escritor da segunda metade do século XX. Um escritor datado e sem a mesma projeção internacional de um Lobo Antunes ou de um Saramago. Um espírito insubmisso. Um casamento duradouro. A convicção e a crença no próprio trabalho. Momentos de dúvida e angústia. Neste livro, vive um homem cuja personaldade foi formada no antagonismo. E um espírito que, apesar de amarrado a diversos ódios (ao campo, ao regime, à pequena burguesia da qual era originário, à literatura sentimental e demagógica, à polícia, à Igreja), nunca desistiu de Portugal e de ser escritor.Da influência inicial da literatura anglo-saxónica, passando pela necessidade de encontrar uma “sintaxe citadina”, ou pela importância de incorporar a experiência na criação literária sem cair no sentimentalismo ou no confessionalismo, até ao salazarismo enquanto quadro de mentalidades contra o qual toda a obra de Cardoso Pires se desenvolve, esta biografia dá a conhecer o processo de construção de um escritor.Pela mão do destacado escritor Bruno Vieira Amaral, o leitor conhece a exigência obsessiva e quase doentia, a lentidão no processo de escrita e publicação e como isso entrava em contradição com a aspiração ao profissionalismo e com a insistência na dignificação do ofício de escritor que toda a vida José Cardoso Pires, o integrado marginal, defendeu. -
Guia para 50 Personagens da Ficção PortuguesaPela primeira vez, cinquenta das melhores e mais representativas personagens da Literatura Portuguesa dos últimos dois séculos são apresentadas num único livro.Ao longo de mais de um século e meio, os melhores autores portugueses contribuíram para a riqueza e diversidade desta galeria onde não raras vezes o leitor encontrará o reflexo dos seus vizinhos e familiares, dos seus amigos e colegas de trabalho e onde não se deverá espantar por encontrar o seu próprio reflexo. Porque estas figuras compostas de papel, tinta e palavras são, afinal, pessoas como nós. Os textos escritos por Bruno Vieira Amaral são um convite à leitura dos romances, o habitat natural de cada uma das personagens, mas também um extraordinário retrato da história e evolução de um país, Portugal. -
O Segundo CoraçãoOs extraordinários textos de O Segundo Coração falam de um passado vivo – não como peças expostas num museu, mas como um vulcão.É um livro sobre o passado («O passado bate em mim como um segundo coração», frase de John Banville, é a epígrafe do livro), sobre as memórias de infância, os hábitos familiares, as férias grandes, as palavras ouvidas aos adultos e cujo significado se desconhecia, os primeiros amigos de que, entretanto, nos afastámos mas que nunca esquecemos, todos aqueles que já partiram mas que nos deixaram heranças de afetos e recordações modestas. E é também sobre as humilhações e as aspirações da juventude, os amores e as desilusões, os ódios gratuitos e inexplicáveis, as noites solitárias de adolescência, o efeito emocional de se ver um filme sozinho no cinema, a falta de dinheiro e as dificuldades, a arte como redenção, ajuste de contas e vingança de um mundo que nos quer sempre destruir e onde, por vezes, só encontramos consolo no que se perdeu e que só através da escrita se pode recuperar. O Segundo Coração é o passado vivo – não como peças expostas num museu, mas como um vulcão muito antigo e adormecido que, num instante, regressa à vida e ao presente.«A destreza e o domínio de quem pratica a literatura como uma arte de alta competição.»Visão«Bruno Vieira Amaral tem o enorme mérito de não escrever para a academia, nem complexos sobre Realismo. Em suma, as palavras têm vida própria, estão no sítio certo, e o leitor interessado em devaneios metafísicos terá de procurar noutra freguesia.»Sábado
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet