Biblioteca Pessoal
Quando morreu, Borges já tinha escrito os prólogos dos primeiros sessenta e quatro títulos de uma série de cem que haveria de constituir uma coleção, a súmula das suas preferências literárias: a sua biblioteca pessoal, sobre a qual Borges escreveu: «Desejo que esta biblioteca seja tão variada quanto a curiosidade que a mesma induziu em mim.» É esta escolha pessoalíssima de Borges que aqui se apresenta.
«Conheceu a tutela dos jesuítas, a prática do teatro, a erudição variada, o estudo superficial da lei, o deísmo, o amor de muitas mulheres, a perigosa redação de libelos, a prisão, o desterro, a composição de tragédias, o vaivém dos mecenatos, a incansável esgrima da polémica, a fortuna, a fama esmagadora e, por fim, a glória. Chamaram-lhe "rei" Voltaire. Foi um dos primeiros franceses a ir a Inglaterra. Escreveu um panegírico desta ilha, que é também uma sátira de França.»
| Editora | Quetzal |
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| Editora | Quetzal |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jorge Luis Borges |
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, em 1899. Cresceu no bairro de Palermo, «num jardim, por detrás de uma grade com lanças, e numa biblioteca de ilimitados livros ingleses». Em 1914 viajou com a família pela Europa, acabando por se instalar em Bruxelas, e posteriormente em Maiorca, Sevilha e Madrid. Regressado a Buenos Aires, em 1921, Borges começou a participar ativamente na vida cultural argentina. Em 1923, publicou o seu primeiro livro – Fervor de Buenos Aires –, mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, seguido por inúmeros outros. A par da poesia, Borges escreveu ficção (é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve), crítica e ensaio, géneros que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como o labirinto de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes e os grandes temas universais: o tempo, «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho, as literaturas perdidas, a eternidade – e os autores que deixam a sua marca. Foi professor de literatura e dirigiu a Biblioteca Nacional de Buenos Aires entre 1955 e 1973. Morreu em Genebra, em junho de 1986.
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História da Eternidade«O movimento, ocupação de lugares diferentes em instantes diferentes, é inconcebível sem o tempo; igualmente o é a imobilidade, ocupação de um mesmo lugar em pontos diferentes do tempo. Como pude não sentir que a eternidade, ansiada com amor por poetas, é um artifício esplêndido que nos livra, embora de maneira fugaz, da intolerável opressão do sucessivo?» «Esta pura representação de factos homogéneos noite em serenidade, ar límpido, cheiro provinciano da madressilva, bairro fundamental não simplesmente idêntica à que houve nessa mesma esquina há tantos anos; sem parecenças nem repetições, é simplesmente a mesma. O tempo, se pudermos intuir esta identidade, é um desilusão: bastam para o desintegrar a indiferença e a inseparabilidade de um momento do seu aparente ontem de um momento do seu aparente hoje.» -
O Livro de Areia«Não mostrei a ninguém o meu tesouro. À felicidade de possuí-lo juntou-se o medo de que mo roubassem, e depois o receio de que não fosse verdadeiramente infinito. Essas duas inquietações agravaram a minha já velha misantropia. Sobravam uns amigos; deixei de vê-los. Examinei com uma lupa a lombada já gasta e as capas e rejeitei a possibilidade de algum artifício. Comprovei que as pequenas ilustrações distavam duas mil páginas uma da outra. Fui-as anotando num registo alfabético, que não tardei a encher. Nunca se repetiram. De noite, nos escassos intervalos que me concedia a insónia, sonhava com o livro.» -
Obras Completas (1975- 1985) Vol. IIIDas suas Obras Completas publicadas num volume em 1974, disse Borges: «O meu primeiro livro data de 1923; as minhas Obras Completas, agora, reúnem o trabalho de meio século. Não sei que mérito terão, mas agrada-me verificar a variedade dos temas que abrangem. A pátria, as aventuras dos antepassados, as literaturas que honram as línguas dos homens, as filosofias em que tentei penetrar, os crepúsculos, os ócios, as desvairadas periferias da minha cidade, a minha cidade, a minha estranha vida cuja possível justificação está nestas páginas, os sonhos esquecidos e recuperados, o tempo A prosa convive com o verso; porventura, para a imaginação ambas serão iguais. Felizmente, não somos devedores de uma única tradição; podemos aspirar a todas. As minhas limitações pessoais e a minha curiosidade deixam aqui o seu testemunho.» -
Este Ofício de Poeta«Este Ofício de Poeta é uma introdução à literatura, ao gosto e ao próprio Borges. No contexto das suas obras completas, só tem comparação com Borges, oral (1979), que contém as cinco palestras — de âmbito um tanto mais estreito do que estas — que ele proferiu em maio-junho de 1978 na Universidade de Belgrano, em Buenos Aires. Estas Palestras Norton, anteriores em uma década a Borges, oral, são um tesouro de riquezas literárias que nos chegam sob formas ensaísticas, despretensiosas, muitas vezes irónicas, sempre estimulantes.» Do Posfácio -
História Universal Da InfâmiaDe acordo com as palavras do autor, História Universal da Infâmia «São a irresponsável brincadeira de um tímido que não se animou a escrever contos e que se distraiu em fabricar e tergiversar (sem justificativa estética, vez ou outra) alheias histórias.» As narrativas reunidas neste livro foram executadas de 1933 a 1934, e, segundo o autor: «Derivam, creio, das minhas releituras de Stevenson e de Chesterton e também dos primeiros filmes de Von Sternberg e talvez de certa biografia de Evaristo Carriego.» -
Obra Poética - Volume 1Neste primeiro volume de poesia reúnem-se os livros O Fervor de Buenos Aires, Lua Defronte, Caderno de San Martín.O Fervor de Buenos Aires, de 1923, foi o primeiro livro de Jorge Luis Borges a ser publicado. Mas o reconhecimento internacional só chegou em 1961, com o Prémio Formentor, a que se seguiram inúmeros outros.A par da poesia, Borges escreveu ficção - é sem dúvida um dos nomes maiores do conto ou da narrativa breve -, crítica e ensaio - género que praticou com grande originalidade e lucidez. A sua obra é como um mise en abîme de uma enorme biblioteca, uma construção fantástica e metafísica que cruza todos os saberes, e a súmula dos grandes temas universais: o tempo, o «eu e o outro», Deus, o infinito, o sonho. -
O Relatorio de BrodieUm dos livros essenciais do escritor Argentino, O Relatório de Brodie reúne 11 contos e foi publicado pela primeira vez em 1970. Precede-os um prólogo em que um narrador experiente justifica, em tom irónico, o seu estilo direto e realista na narrativa de histórias aparentemente simples, à semelhança do jovem Kipling. Bem diverso de O Aleph, por exemplo, O Relatório de Brodie demostra uma evolução imprevista na estética de Borges, que se afasta dos enigmas e dos símbolos, e revela simplicidade, nudez e despojamento. O conto que dá título ao livro - e que foge ao forte pendor realista dos restantes contos - é inspirado na última viagem de Gulliver é a tradução e transcrição de um manuscrito de um missionário escocês, David Brodie, sobre a sua experiência numa região remota, habitada por homens-macacos que ele chama Yahoos. -
FicçõesSinopsePublicado pela primeira vez em 1944, Ficções é um dos livros mais apreciados e, por certo, um dos mais representativos da obra borgesiana. Nele se reúnem textos como «Pierre Menard, autor do Quixote», «As ruínas circulares», «A Biblioteca de Babel», «O jardim dos caminhos que se bifurcam» ou «Funes, o memorioso» - cada um deles uma obra-prima e exemplo da grandeza e do génio de Jorge Luis Borges. -
O Livro dos Seres ImagináriosProduto de uma vasta cultura e da assombrosa erudição de Jorge Luis Borges, este livro peculiar é uma espécie de bestiário moderno em que se reúne uma grande parte de «os estranhos seres que, ao longo dos tempos, foram engendrados pela fantasia dos homens». Provenientes de fontes muito diversas, cuja linguagem é transformada e enriquecida pelo inimitável estilo do mestre argentino, nestas páginas desfilam criaturas iluminadas pelas mitologias e doutrinas que deram forma ao longo dos séculos aos sonhos, desejos e medos dos homens, bem como as que foram criadas por autores como Kafka, Lewis Carroll, Wells ou Flaubert. -
A Memória de Shakespeare e Nove Ensaios DantescosA ideia para este conto terá surgido a Borges durante um sonho. Tudo o resto ter-se-á desvanecido, exceto a frase: «Eu vendo-lhe a memória de Shakespeare.» A partir daí, Borges construiu esta extraordinária história em que Hermann Soergel, um estudioso de Shakespeare, encontra um homem, Daniel Thorpe, que afirma ter a memória de Shakespeare e o dom de poder passá-la a quem a quiser receber. E Soergel desejou-o, não sabendo, porém, que chamava a si uma maldição. É este conto homónimo que dá título ao primeiro conjunto de ficções deste volume. O segundo conjunto de textos reúne Nove Ensaios Dantescos.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet