Caloiros e Doutores: um estudo sociológico sobre a praxe académica em Portugal
A praxe é uma estória que os jovens contam de si mesmos, a si próprios e aos que os rodeiam. Neste estudo, realizado com o financiamento e o apoio da Direção-Geral do Ensino Superior, encara-se a praxe como um fenómeno multidimensional dotado de grande complexidade. Por isso, adotou-se uma abordagem multidimensional e multinível, investigando diversas constelações de fatores e processos, nomeadamente socioeconómicos e socioculturais, ideológicos e políticos, históricos e comunicacionais, institucionais e relacionais, relativos a trajetórias pessoais e a mudanças sociais. Assim, o presente livro concentra-se, sobretudo, no exame da praxe em profundidade, com o intuito de contribuir para a sua interpretação e explicação. Procurou-se, ainda, equacionar um conjunto de possíveis instrumentos de ação alicerçados no conhecimento adquirido, designadamente medidas de integração académica e de política pública
| Editora | Mundos Sociais |
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| Editora | Mundos Sociais |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Sebastião, José Pedro Silva, Elísio Estanque, João Mineiro, João Teixeira Lopes |
João Teixeira Lopes tem 54 anos e é sociólogo. Trabalha como professor e investigador na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Coordena o Instituto de Sociologia. Tem publicado nos domínios da sociologia das desigualdades, cultura, juventude e educação.
Elísio Estanque é sociólogo, licenciado pelo ISCTE-IUL, em 1985, e doutorado pela Universidade de Coimbra em 1999. É professor jubilado da Faculdade de Economia e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da mesma universidade. As suas principais áreas académicas incluem Relações Laborais, Classes Sociais, Movimentos Sociais e Sindicalismo, nas quais tem abundante número de publicações.
Nos últimos anos tem circulado por diversas universidades internacionais como professor visitante, entre as quais a UNICAMP, Brasil; Universidade Friedrich-Schiller, Jena - Alemanha; a UNESP-Franca/SP, Brasil; e atualmente na UFBA - Universidade Federal da Bahia, Brasil. Tem também uma presença regular na comunicação social, com destaque para artigos de opinião no jornal Público.
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Escolas SingularesEscolas Singulares visa sistematizar os principais resultados do projecto Observatório dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária, assente na ambição de constituir uma plataforma que desenvolva planos de observação e avaliação sistemáticos sobre os territórios educativos de intervenção prioritária (TEIP). Os TEIP foram implementados em Portugal em 1996 tendo, desde então, sofrido alguns avanços e recuos na sua concretização. Com uma fortíssima incidência nas áreas metropolitanas de Lisboa e de Porto, os TEIP têm-se orientado quer para uma acção compensatória, baseada no princípio de que o sistema pode e deve compensar a desigualdade através de uma prioridade em termos de meios (dar mais a quem tem menos) e de atenção (projectos, formação, avaliação); quer para o reforço da fecunda dialéctica «recentragem sobre a escola/abertura através de parcerias» e de contacto activo com o território envolvente, os seus recursos, instituições e populações (que se traduz numa certa territorialização das políticas educativas e na própria ideia de «projecto educativo»); quer na criação de infraestruturas (pavilhões desportivos, refeitórios, bibliotecas escolares), quer, ainda, numa integração dos ciclos de ensino (já que as descontinuidades acentuam as fragilidades do sistema) e no combate ao absentismo, abandono e insucesso escolares. -
A Classe Média - Ascensão e DeclínioA classe média é um segmento social que suscitou inúmeras polémicas e que, no actual quadro de austeridade, se encontra em risco de empobrecimento compulsivo (sobretudo nos países periféricos da Europa, como Portugal). A noção é, ela própria, controversa. Quer em termos teóricos, porque não corresponde, verdadeiramente, a uma «classe» enquanto sujeito ou actor colectivo dotado de uma identidade própria, quer no plano concreto, na medida em que se trata de um conjunto plural que reúne diversas camadas sociais situadas nas posições intermédias da estratificação social, esta é uma categoria social de múltiplas conotações e muito heterogénea. O presente ensaio pretende contribuir para uma reflexão sociológica - ampla e crítica - em torno deste tema, mostrando a pluralidade de abordagens e concepções sobre o assunto, e ao mesmo tempo apontando exemplos, discutindo tendências e partilhando perplexidades que se apresentam hoje à sociedade portuguesa e à sua classe média. -
A Classe Média - Ascensão e DeclínioA classe média é um segmento social que suscitou inúmeras polémicas e que, no actual quadro de austeridade, se encontra em risco de empobrecimento compulsivo (sobretudo nos países periféricos da Europa, como Portugal). A noção é, ela própria, controversa. Quer em termos teóricos, porque não corresponde, verdadeiramente, a uma «classe» enquanto sujeito ou actor colectivo dotado de uma identidade própria, quer no plano concreto, na medida em que se trata de um conjunto plural que reúne diversas camadas sociais situadas nas posições intermédias da estratificação social, esta é uma categoria social de múltiplas conotações e muito heterogénea. O presente ensaio pretende contribuir para uma reflexão sociológica - ampla e crítica - em torno deste tema, mostrando a pluralidade de abordagens e concepções sobre o assunto, e ao mesmo tempo apontando exemplos, discutindo tendências e partilhando perplexidades que se apresentam hoje à sociedade portuguesa e à sua classe média. -
Geração Europa? Um Estudo Sobre a Jovem Emigração Qualificada para FrançaEste livro, resultado de uma encomenda da Direção-Geral das Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Consulares, apresenta um estudo exploratório sobre um perfil particular ainda desconhecido e estatisticamente invisível de emigração portuguesa: a jovem emigração qualificada para França a partir da crise económica e social de 2008. Conciliando abordagens quantitativas (análise secundária de dados estatísticos e inquérito por questionário) e qualitativas (entrevistas em profundidade e retratos sociológicos), o estudo baseia-se ainda na análise de percursos biográficos dos jovens emigrantes, resgatando as suas experiências, atitudes, valores e opiniões, particularmente centradas na vontade de superar as prisões das margens e transições juvenis precárias, interrogando o leitor sobre a existência de uma "geração Europa", na encruzilhada de processos de mudança e de permanência na sociedade portuguesa. -
Praxe e Tradições AcadémicasEste livro procura mostrar, com recurso a uma grande variedade de casos concretos ocorridos em diversos institutos e universidades e na observação direta (desenvolvida ao longo de várias décadas em Coimbra), a natureza sociológica e histórico-cultural do fenómeno da Praxe. -
Fazer Política - Uma etnografia da Assembleia da RepúblicaPartindo de uma discussão sobre o carácter polissémico da ideia de política, esta investigação tem por objetivo compreender que entendimento particular da política está subjacente à vida parlamentar e de que forma este é construído e reproduzido. Para tal, realizou-se uma etnografia da Assembleia da República centrada nas interações entre deputados, assessores, funcionários, jornalistas e cidadãos. Sugere-se que no Parlamento se constrói uma ideia da política enquanto prática especializada e estruturalmente articulada com processos de diferenciação e desigualdade social e de poder. Essa ideia é estruturada na relativa circunscrição social do corpo de representantes, nos rituais públicos que os distinguem, nas relações de bastidores que geram inter-reconhecimento, na rede de hierarquias formais e informais que organizam o quotidiano e na forma como os parlamentares incorporam formas de adaptação permanente que proporcionam reconhecimento simbólico ao seu estatuto social.Destaca-se o papel dos funcionários na transmissão da memória, e dos jornalistas na reprodução da política enquanto esfera autónoma da realidade. Neste sentido, esta obra oferece um olhar etnográfico sobre a instituição da política enquanto forma de distinção social, por oposição ao seu entendimento enquanto dimensão potencial das relações humanas. -
ElasHistórias de sucesso académico de jovens mulheres de classes populares e o que estas nos dizem sobre a sociedade.Elas é um livro sobre jovens mulheres das classes populares com um elevado sucesso académico na Universidade. Partindo das suas narrativas de vida, cruzando passado, presente e antecipação do futuro, percorrem-se domínios como a infância e a família; o percurso escolar; as sociabilidades; a intimidade, o amor e a sexualidade; os lazeres e as práticas culturais; as atitudes face às desigualdades de classe e de género e, ainda, a relação com a religião e a política. Exercício compreensivo de uma sociologia rente ao chão, este estudo pode ser lido de várias maneiras: através das histórias contadas na primeira pessoa e dos objectos escolhidos pelas entrevistadas ou pelo olhar do sociólogo, na sua tentativa de abordar as estruturas sociais de um país sem esquecer as singularidades das vidas e das pessoas. -
Ressonâncias e Sociologia Pública - Ensaio sociológico sobre a sociedade portuguesaEste livro é uma chave de leitura para o tempo que vivemos — um livro fraterno e pleno de ressonâncias. Construído sobre as perplexidades da pandemia e atento aos grandes dilemas do nosso tempo, Elísio Estanque oferece-nos um conjunto de ensaios e de artigos de opinião que merecem ser lidos e discutidos. Este é também um livro autobiográfico, uma coletânea criteriosa de textos que só podiam ser escritos por um sociólogo de corpo inteiro. Da Sociologia espera-se o pensamento crítico que aqui se encontra, questionamento e desafio aos poderes. Mais do que uma galeria de autores de culto, Elísio Estanque propõe uma Sociologia da ação. Os textos que aqui se reúnem assentam numa reflexão crítica que vai da Sociologia do trabalho e das classes sociais à Sociologia das culturas juvenis, das desigualdades e dos movimentos sociais.Este é também um livro de inquietações. Risco, incerteza, entropia, ressentimento e conflito são evidências do nosso tempo, um tempo de encruzilhadas. O “eu sociológico” do autor assenta numa perspetiva ética e ontológica de forte compromisso com as soluções coletivas que é possível construir a partir da compaixão humana e da solidariedade. Mais do que um livro académico, estamos perante um admirável exercício de Sociologia Pública.Álvaro Garrido. Historiador, Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra No seu mais recente livro, Elísio Estanque (EE) reúne um vasto conjunto de textos sobre alguns dos temas que têm marcado a sua carreira como professor e investigador. Num subconjunto de textos mais teóricos, reunidos na I Parte, «Uma Trajetória Sociológica», EE discorre sobre a sua visão de uma sociologia simultaneamente analítica e social e politicamente empenhada, bem como sobre alguns temas-chave das suas pesquisas: o trabalho, o sindicalismo, as desigualdades sociais e as culturas juvenis. Na II Parte, «Sociologia Pública e Debate Público», EE reúne um conjunto de textos publicados na imprensa sobre aqueles temas e outros que o têm preocupado nos últimos tempos (a pandemia da COVID19, a guerra na Ucrânia, etc.). Uma obra fundamental da Sociologia Pública portuguesa.André Freire. Prof. Catedrático de Ciência Política no ISCTE-IUL
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.