Como sobreviver a um terramoto em Portugal
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| Editora | Livros D'Hoje |
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| Editora | Livros D'Hoje |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | João Pedro George |
João Pedro George nasceu em Moçambique em 13 de fevereiro de 1972. Doutorado em Sociologia, foi assistente na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa durante quinze anos, é investigador associado no Instituto Português de Relações Internacionais (Universidade Nova de Lisboa) e está, atualmente, a concluir um pós-doutoramento em História com a tese Descolonização e Democratização em Portugal: O Caso dos Retornados. Foi crítico literário n'O Independente e na revista Os Meus Livros e tem colaborado em diferentes jornais e revistas, como Observador, Visão ou Sábado. Nesta última, assinou, durante mais de quatro anos, uma crónica semanal subordinada ao título genérico Coração, Cabeça e Estômago.
Além de tradutor, é autor de obras como O Meio Literário Português: Prémios Literários, Escritores e Acontecimentos (1960-1999) (Difel), Não é Fácil Dizer Bem. Críticas, Obsessões e Outras Ficções (Edições Tinta-da-China), Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz Pacheco (Edições Tinta-da-China), O Que é Um Escritor Maldito? Estudo de Sociologia da Literatura (Verbo), Mota Pinto. Biografia (Contraponto), Chatear o Camões. Inquérito à Vida Cultural (Maldoror) ou O Super-Camões. Biografia de Fernando Pessoa (Publicações Dom Quixote).
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Como Sobreviver a Um Terramoto em PortugalUsar em caso de catástrofe natural. Pela região do planeta em que se encontra, Portugal está condenado a sofrer um grande terramoto, um dos desastres mais poderosos e mais impiedosos do planeta, capaz de destruir cidades inteiras e matar vários milhares de pessoas. Não se sabe é quando. Pode ser agora mesmo, dentro de um minuto, hoje, amanhã, daqui a um mês, no próximo ano, daqui a algumas décadas. E depois do terramoto, eis o tsunami, que cavalgará do Algarve até Lisboa e se estenderá pelo Tejo, fará subir o nível das águas e devastará tudo à sua passagem. A capital do país, em particular, está à mercê dos terramotos e sentirá duramente a repercussão de um sismo violento, vivendo mesmo uma dramática metamorfose. Quando isso acontecer, que fará você? Que faremos nós? Até que ponto somos vulneráveis? Estará Portugal preparado para um sismo de magnitude elevada, semelhante, por exemplo, ao de 1755? Os cientistas afirmam que não. Segundo alguns dos especialistas consultados entre sismólogos do Instituto Superior Técnico e da Faculdade de Ciências, bem como elementos da Protecção Civil uma catástrofe dessa natureza matará dezenas de milhares de pessoas. Se estivermos preparados, poderemos sobreviver, nós e os nossos familiares e amigos. Basta seguir algumas das regras apresentadas neste livro. -
Marquesa de Paiva«A Marquesa de Paiva não tinha uma única origem, mas sim muitas circunstâncias. Mulher de índole forte e perseverante, com uma vontade aço, La Païva lutou sem tréguas contra o destino, para se libertar da pobreza, e enriquecer tornou-se o grande objectivo da sua vida, a sua maior preocupação. O berço não lhe concedeu vantagens nem lhe facilitou a vida, mas deixou-lhe a convicção de que não valia a pena viver se não fosse para ser rica.» -
Puta Que os Pariu! A Biografia de Luiz PachecoLuiz Pacheco era capaz das loucuras mais desapiedadas, mas também de actos de grande generosidade. Pessoa cheia de contrastes e incoerências, tinha uma enorme facilidade para relacionar-se com os outros e, depois, para cortar relações. Impulsivo e inconstante, aparecia e desaparecia de repente. Capaz de prescindir de tudo e de começar do zero, durante anos viveu em pensões manhosas, de onde muitas vezes era expulso por falta de pagamento. Era um especialista em dívidas e em não as pagar. Conheceu a miséria, o vício e a degradação. Gostava de estar perto dos marginais e das ovelhas ranhosas, porque com aqueles que não têm nada a perder conhecem- se melhor os labirintos da alma humana. Fundador da Editora Contraponto, conhecia bem o campo da edição e o meio das letras, onde fervilhavam as intrigas e as capelinhas, e contra tudo isso lutou, recusando-se a participar na engrenagem dos manejos literários. Desmascarou os falsos prestígios e maltratou alguns intocáveis da cultura. Alguns viam Pacheco como um apocalíptico, um herdeiro da tradição dos grandes inconformistas. Mas foi simultaneamente um produto do próprio meio literário. Capaz de aparecer nu no meio do Montijo ou de pijama no Largo do Carmo, no 25 de Abril, em torno de Luiz Pacheco criou-se uma lenda, histórias e boatos que circulavam e que quase nunca se incomodou em desmentir, porque, como alguém disse, essa era a melhor forma de chegar a génio. -
O Crocodilo Que Voa: Entrevistas a Luiz PachecoNeste livro estão reunidas entrevistas publicadas entre 1992 e 2008. Selecção de Luiz Pacheco e de João Pedro George. -
Mamas & BadanasMamas & Badanas é um livro único que explora o mais profundo do imaginário e das motivações secretas dos escritores portugueses. Começa por esquartejar as badanas e contracapas dos livros, o que lhe permite desvendar factos insólitos e as mais recônditas ligações entre esses textos assombrosos e o subterrâneo psíquico dos autores nacionais. Depois analisa em profundidade a devoção contemporânea pelos peitos das senhoras, apresentados obsessivamente como um par de mamas descomunais, feitas à medida da nossa mania das grandezas e da mentira dos nossos desejos. É no cruzamento destas duas situações que o livro vai ganhando uma força tão envolvente que o leitor pasma. E estremece. Baseado numa investigação independente, que vai directa ao âmago das coisas, Mamas & Badanas entra na literatura portuguesa como uma broca num dente cariado e inaugura um género absolutamente novo em que sátira, niilismo e tragicomédia se medem frente a frente e se entrelaçam em cadências variadas. Mescla de palavras fortes, ternas e irónicas, Mamas & Badanas é a mais desconcertante obra do nosso tempo. -
PrematurosUm prematuro é um bebé que tem um começo diferente, que entra no mundo ainda inacabado. É tudo tão minúsculo que se torna difícil acreditar no que vemos ou olhar para cada parte do seu corpo como de uma pessoa verdadeira. Porém, a sua vontade de viver, a sua luta pela sobrevivência, a sua obstinada revolta contra o destino são próprias de seres verdadeiramente excepcionais, que têm o que quer que seja de heróico, no sentido mais amplo e positivo da palavra. ?Partindo de entrevistas a médicos, enfermeiras e outros profissionais de saúde neonatal de três hospitais e uma maternidade (Hospital Santa Maria, Maternidade Alfredo da Costa, Hospital Fernando Fonseca e Hospital Garcia de Orta), bem como a diferentes pais que passaram pela experiência da prematuridade (incluindo o próprio autor deste livro, pai de uma rapariga prematura nascida com 670 gramas), este livro descreve-nos o quotidiano intenso, dramático e profundamente humano das unidades de cuidados intensivos neonatais. -
A Marquesa de PaivaA história de uma mulher que chocou a sociedade parisiense do século XIX.A Marquesa de Paiva não tinha uma única origem, mas sim muitas circunstâncias. Mulher de índole forte e perseverante, com uma vontade aço, La Païva lutou sem tréguas contra o destino, para se libertar da pobreza, e enriquecer tornou-se o grande objectivo da sua vida, a sua maior preocupação. O berço não lhe concedeu vantagens nem lhe facilitou a vida, mas deixou-lhe a convicção de que não valia a pena viver se não fosse para ser rica.João Pedro George (Moçambique, 1972). Doutorado em Sociologia da Cultura pela Universidade Nova de Lisboa. Tradutor e crítico literário, é autor de diversas obras, entre as quais Puta que os pariu! A Biografia de Luiz Pacheco.Ver por dentro:Multimdia: -
Não é Fácil Dizer BemO que têm em comum António Lobo Antunes, José Eduardo Agualusa, Miguel Sousa Tavares, Manuel Alegre, António Mega Ferreira, Maria Filomena Mónica e José Rodrigues dos Santos? Os textos inesperados do crítico buldozer, como se tornou conhecido João Pedro George, desvendam estes e outros segredos do meio intelectual português. Para além da crítica obsessiva, em que o autor escreve o que muitos pensam mas não têm coragem para dizer, João Pedro George apresenta-nos outras obsessões e ficções que o revelam enquanto figura literária. Um novo escritor que promete tornar-se uma referência na cultura portuguesa. -
Chatear o Camões - Inquérito à Vida Cultural PortuguesaRecolha de crónicas do jornalista João Pedro George, nas versões originais e completas, dedicadas à análise do meio cultural português, com especial destaque para o meio literário. Com ilustrações de Miss Inês.«Estranhamente, ou não, as pessoas da cultura, muito mais do que os políticos, têm dificuldade em lidar com a crítica, mostram um reduzido poder de encaixe, gostam de desautorizar quem pensa pela sua própria cabeça e não está constantemente a ponderar cada palavra com medo de ferir susceptibilidades infantis. É isso que explica, parece-me, que qualquer desacordo ou discordância de pontos de vista tenda a ser encarado como um ataque pessoal ou uma tentativa de salpicar de lama os «figurões», fruto da inveja e do rancor.» -
O Super Camões - Biografia de Fernando PessoaA primeira biografia de Fernando Pessoa escrita por um português em mais de setenta anos. Fernando Pessoa expôs-se heroicamente em tudo o que escreveu. Abriu o seu coração e mostrou mágoas e carências, angústias e frustrações, transitando entre o humor, o lirismo e o olhar racional, com finura e poder de observação. Apaixonou-se por algumas mulheres, sentiu a vertigem do sexo e interessou-se pelas perversões do erotismo e pelas manifestações do onanismo, da homossexualidade e da androginia. Contrariamente ao que se podia crer, não era apenas um escritor de gabinete, isolado na sua torre de marfim, um desses artistas que se recolhem na sombra, rudes, taciturnos e rabugentos. Era amável e prestável (incentivou amigos menos experimentados nas lides literárias, ajudando-os a crescer), agradável e educado, atrevido e tímido, inteligente e profundo, audaz e corajoso, atormentado e divertido (mais do que muitos supõem), autodestrutivo (regado a álcool e a tabaco) e de trato afável, com finura e poder de observação. Incapaz de se levar a sério e de falar demasiado de si próprio na presença dos amigos, andava sempre impecavelmente vestido, tinha plena confiança na sua criatividade, nas suas intuições e na sua genialidade. Apesar de ter morrido novo — com 47 anos —, escreveu e trabalhou incansavelmente, viveu muitas vidas ao mesmo tempo. Cidadão comprometido com a sua época, intelectual e homem de acção, não tinha medo de se lançar na vida prática e de conceber projetos empresariais (embora por vezes sentisse mais prazer em imaginá- los do que em concretizá-los). Foi consequente com a sua vida e demonstrou sempre interesse pelos problemas do seu tempo e pelo que acontecia no mundo, participando na vida cultural e política de Portugal, provocando polémicas e envolvendo-se em escândalos, revelando coragem e convicção nas opiniões pessoais. Esta é a primeira biografia de Fernando Pessoa escrita por um português em mais de setenta anos, desde Vida e Obra de Fernando Pessoa — História duma Geração, de João Gaspar Simões, publicada em 1950. Conciliando o rigor intelectual com a clareza de expressão, sem recorrer ao jargão dos estudos literários nem a uma linguagem supostamente especializada, O Super-Camões estabelece uma relação de simpatia com a vida de Fernando Pessoa e aproxima a sua obra de todos os leitores e leitoras. Um livro onde o prazer da escrita e o prazer da leitura encontram o seu denominador comum e ganham uma verdadeira cumplicidade.