Competência Linguística e Competência Literária
O conceito chomskyano de competência linguística · O conceito de competência literária · Conclusões
| Editora | Almedina |
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| Categorias | |
| Editora | Almedina |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Vítor Manuel de Aguiar e Silva |
Vítor Aguiar e Silva (n.1939) foi professor catedrático da Universidade de Coimbra e da Universidade do Minho. Tem consagrado a sua atividade ao ensino e investigação à Teoria da Literatura, aos Estudos Camonianos e à Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo.
As suas obras têm sido distinguidas com os mais prestigiosos prémios. A Universidade de Lisboa e a Universidade dos Açores concederam-lhe o título de doutor honoris causa. É académico de mérito da Academia das Ciências de Lisboa. A Universidade de Évora atribuiu-lhe o Prémio Vergílio Ferreira de 2002 e, em 2007, o seu contributo foi reconhecido com o Prémio Vida Literária, pela Associação Portuguesa de Escritores. No ano de 2012, a Universidade de Santiago de Compostela atribuiu-lhe a sua Insígnia de Oro. Em 2018 recebeu o prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural.
Em 2020, Vítor Aguiar e Silva é distinguido com o Prémio Camões – uma justa homenagem pelo seu contributo ímpar na excelência da Língua Portuguesa.
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Teoria da LiteraturaNas últimas décadas, a Teoria da Literatura, em particular no seu interface com outras disciplinas, conheceu profundas modificações. Através das constantes atualizações que foi fazendo a esta obra, Aguiar e Silva procurou informar o leitor sobre tais modificações, expondo e analisando novos conceitos, novas orientações metodológicas e novas construções teóricas.Esta é a obra de referência para todos os alunos de letras em Portugal. -
As Humanidades, os Estudos Culturais, o Ensino da Literatura e a Política da Língua PortuguesaO estudo da literatura está seriamente posto em causa, desde há décadas, pela sistemática erosão dos conceitos de arte, de estética e de beleza. As HUMANIDADES são saberes disciplinares ensinados e cultivados nas Escolas, desde o Ensino Básico até à Universidade, que se têm constituído ao longo dos séculos e que têm como objecto de estudo o homem enquanto animal que fala, que escreve, que se exprime e comunica através de textos orais e de textos escritos, assim criando mitos, religiões, poemas, narrativas, leis, ordenamentos políticos, sistemas filosóficos, teorias científicas, etc., que consubstanciam as civilizações e as culturas. As Humanidades são, por isso mesmo, saberes indissociáveis da memória histórica do homem e saberes cuja teoria e cuja prática são fundamentais na construção do presente e do futuro. Esta obra é uma reflexão preocupada, mas não pessimista, sobre a relevância do ensino das Humanidades num mundo e em Escolas em transformação profunda e célere. Uma reflexão, como diz o título do capítulo 1, contra os cépticos e contra os dogmáticos. Índice 1. Pequena Apologia das Humanidades: Contra os cépticos e contra os dogmáticos 2. Reflexões tempestivas sobre a crise das Humanidades 3. As Humanidades e a cultura pós-moderna 4. Sobre o regresso à Filologia 5. Genealogias, lógicas e horizontes dos Estudos Culturais 6. Horizontes de uma nova interdisciplinaridade entre os Estudos Literários e os Estudos Linguísticos 7. Língua materna e sucesso educativo 8. O texto literário e o ensino da língua materna 9. Teorização literária 10. Teses sobre o ensino do texto literário na aula de Português 11. As relações entre a Teoria da Literatura e a Didáctica da Literatura: Filtros, máscaras e torniquetes 12. A ´leitura` de Deus e as leituras dos homens 13. Texto e contexto na história literária 14. Variações sobre o cânone literário 15. O «naufrágio» de Os Lusíadas no ensino secundário 16. A poesia no ensino 17. Os programas de Literatura Portuguesa no ensino secundário 18. Portugal, país de poetas? Revisitação da poesia dos séculos XVII, XVIII e XIX 19. Contributos para uma política da língua portuguesa 20. Ilusões e desilusões sobre a política da língua portuguesa 21. Da língua na política à política da língua 22. A minha língua é Portugal Tábua de procedência dos ensaios índice onomástico -
Dicionário de Luís de CamõesO Dicionário de Luís de Camões, obra concebida sob a coordenação do Prof. Vítor Aguiar e Silva, constitui um vasto e rico Thesaurus da camonística contemporânea. Os seus cerca de duzentos artigos, da autoria dos mais reputados camonistas nacionais e estrangeiros, proporcionam ao leitor uma informação abundante, rigorosa e actualizada sobre a biografia, a obra lírica, épica, dramatúrgica e epistolar de Camões, sobre a sua contextualização histórico-literária, sobre os seus problemas filológicos, sobre a influência e a crítica camonianas nos diversos períodos da literatura portuguesa e, numa perspectiva comparatista, sobre a recepção de Camões nas principais literaturas mundiais, desde a espanhola à brasileira e à norte-americana. É concedida especial atenção à relevância da tradição clássica na obra de Camões e às relações sobretudo da sua poesia lírica e épica com a literatura castelhana e com a literatura italiana dos séculos XV e XVI. O Dicionário consagra artigos a escritores quinhentistas portugueses que, directa ou indirectamente, são relacionáveis com Camões, procurando construir uma visão sinóptica do campo literário português no tempo de Camões. Alguns artigos estudam as relações da obra de Camões com a pintura e as artes plásticas e com a música. Salientem-se também os artigos dedicados a grandes camonistas já falecidos. A bibliografia que acompanha os artigos do Dicionário, criteriosamente seleccionada, é um valioso instrumento de informação para os leitores e estudiosos da obra do maior Poeta da língua portuguesa. -
Dicionário de Luís de CamõesO Dicionário de Luís de Camões, obra concebida sob a coordenação do Prof. Vítor Aguiar e Silva, constitui um vasto e rico Thesaurus da camonística contemporânea. Os seus cerca de duzentos artigos, da autoria dos mais reputados camonistas nacionais e estrangeiros, proporcionam ao leitor uma informação abundante, rigorosa e actualizada sobre a biografia, a obra lírica, épica, dramatúrgica e epistolar de Camões, sobre a sua contextualização histórico-literária, sobre os seus problemas filológicos, sobre a influência e a crítica camonianas nos diversos períodos da literatura portuguesa e, numa perspectiva comparatista, sobre a recepção de Camões nas principais literaturas mundiais, desde a espanhola à brasileira e à norte-americana.Ver por dentro: -
Colheita de InvernoA metáfora sazonal que configura o título deste livro tem duas explicações: uma, de natureza biográfica - o autor escolheu o título quando me se deu conta de que em breve ia perfazer oitenta anos de idade -, e outra, de natureza cultural - há múltiplos sinais de que a literatura, a teoria e a crítica literárias têm sofrido, desde o último quartel do século XX, uma crise que se pode simbolizar na metáfora do Inverno (inclemência do clima, chuva e vento adversos, frio e névoa). As elegias e os obituários a que tem dado origem esta crise, em contraste com a Primavera e o Verão que a literatura foi na cultura europeia do século XIX e da primeira metade do século XX, representam tanatografias não apenas da literatura, da teoria e da crítica literárias, mas co-envolvem diagnósticos tanatográficos de uma cultura e de uma sociedade nas quais a escrita, a leitura e o livro eram valores fundacionais. Foi contra este pessimismo cultural que foram escritos os ensaios deste volume, todos eles procurando conhecer e explicar as formas e os sentidos que, desde há quase trinta séculos, constituem a literatura ? memória do Ocidente e voz insubstituível da liberdade, dos sonhos e das misérias do homem. -
Colheita de InvernoA metáfora sazonal que configura o título deste livro tem duas explicações: uma, de natureza biográfica - o autor escolheu o título quando me se deu conta de que em breve ia perfazer oitenta anos de idade -, e outra, de natureza cultural - há múltiplos sinais de que a literatura, a teoria e a crítica literárias têm sofrido, desde o último quartel do século XX, uma crise que se pode simbolizar na metáfora do Inverno (inclemência do clima, chuva e vento adversos, frio e névoa). As elegias e os obituários a que tem dado origem esta crise, em contraste com a Primavera e o Verão que a literatura foi na cultura europeia do século XIX e da primeira metade do século XX, representam tanatografias não apenas da literatura, da teoria e da crítica literárias, mas co-envolvem diagnósticos tanatográficos de uma cultura e de uma sociedade nas quais a escrita, a leitura e o livro eram valores fundacionais. Foi contra este pessimismo cultural que foram escritos os ensaios deste volume, todos eles procurando conhecer e explicar as formas e os sentidos que, desde há quase trinta séculos, constituem a literatura ? memória do Ocidente e voz insubstituível da liberdade, dos sonhos e das misérias do homem.
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Pragmática LinguísticaUma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam. O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto. -
Classificações Bibliográficas - Percurso de uma TeoriaNo mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular. Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural. Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais. -
Sistema da ModaA moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada. -
Dicionário de Verbos ConjugadosCONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES PARTICÍPIOS DUPLOS -
Assim Nasceu Uma LínguaFernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».