Contos
A Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.
| Editora | Porto Editora |
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| Editora | Porto Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Trindade Coelho |
Escritor e jurista português, José Francisco de Trindade Coelho nasceu em Mogadouro a 18 de junho de 1861 e faleceu em Lisboa a 9 de junho de 1908. O seu percurso profissional iniciou-se na advocacia, seguindo depois carreira como magistrado. Paralelamente à carreira jurídica, desenvolveu uma intensa atividade jornalística, fundando e colaborando em diversos periódicos.
Teve um papel muito ativo em campanhas de combate ao analfabetismo, publicando diversas obras de carácter didático (desde manuais pedagógicos, como o ABC do Povo, de 1901, adotado oficialmente nas escolas públicas, até ao guia de cidadania Manual Político do Cidadão Português, de 1905, entre muitos outros títulos).
Apesar de ser reconhecido, essencialmente, como um dos mestres do conto rústico português – onde retrata cenas da vida campestre, paisagens, pessoas e mesmo animais com uma notável delicadeza de estilo e uma sedutora simplicidade – Trindade Coelho foi um escritor polígrafo e continua a ser um dos melhores Embaixadores de Trás-os-Montes…
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De Lisboa a Mogadouro: de comboio, barco e diligência«De Lisboa a Mogadouro» é uma viagem com textos inéditos de Trindade Coelho, talentoso contista e autor de «Os Meus Amores». Organizada e prefaciada com um estudo do escritor José Viale Moutinho, que muito tem contribuído para a salvaguarda do espólio deste autor.Esta obra revela-nos ambientes e paisagens do Séc. XIX. Em Lisboa: O Aterro - Do Cais Sodré ao glorioso Tejo - calcorreando a Rua do Arsenal ao largo do Corpo Santo, atravessando com o olhar a outra banda, Cacilhas, Almada, Ginjal, Porto-Brandão, Caparica, a bordo do navio D. Afonso, rio abaixo... de proa fita o Seixal, chega a Arrentela. De Coimbra chama a atenção para o Convento de Santa Clara e sublinha: "O Mondego - e vão lá chamar-lhe poético - jurara ao vetusto convento uma guerra de extermínio... e em todos os Invernos... apertava nos seus braços... com violências de indómito demolidor..."O Porto reserva-lhe um original acolhimento do Hotel Cardoso, pejado de brasileiros... "No dia seguinte de manhã segui viagem para a Régua... Quebrei aqui o meu itinerário para ir a Lamego. Fui dar com os ossos a uma hospedaria..."E finalmente nas Cartas Transmontanas dá-nos uma aguarela bem temperada e intensa de côr. "Ao pôr-do-sol, à hora em que o poente se afoga em cores alaranjadas e o contorno das coisas em tintas pardacentas as aves saiem dos ninhos (...) Eu sou como as aves - saio a essa hora - fresco como um ramo de lilás, vigoroso e forte como o braço nu de atleta."E de Mogadouro , sua terra natal, numa carta confessa: "Olha, meu amigo, o calor que por aqui vai derreteu o meu pseudónimo - Belisário." -
Os Meus AmoresObra recomendada pelas Metas Curriculares de Português para o 7º ano de escolaridade. Uma série de contos rústicos que recuperam muitas das memórias de infância de Trindade Coelho e onde surgem tipos e quadros da vida rural, numa atmosfera de ternura, saudosismo e ingenuidade, com linguagem simples e realista, marcada pelo falar das gentes retratadas. -
Os meus Amores"Este livro tem um defeito… acaba demasiado depressa!" Esta foi a reação de um crítico estrangeiro a Os Meus Amores, de Trindade Coelho. E a verdade é que ainda hoje lemos de um fôlego as belíssimas palavras deste livro e sentimos o mesmo quando nos deparamos com a palavra FIM: apetecia mais!A ação que anima os contos de Os Meus Amores constitui uma deliciosa galeria de quadros, aspetos íntimos e exteriores da vida, colhidos em flagrante com uma naturalidade cristalina e uma extraordinária subtileza e lucidez de observação.Trindade Coelho soube, como poucos, penetrar na alma do povo português, descrevendo com natural sobriedade os costumes campesinos, a relação afetiva dos homens com os seus animais e as paisagens onde tudo se desenrola. -
In Illo TemporeA fórmula que inicia todos os textos que compõem este livro – In Illo Tempore, ou seja, Naquele Tempo – transporta-nos de imediato para uma época remota que apetece descobrir, porque se reveste do mistério característico da esfera dos contos… do era uma vez… Obra de carácter memorialista, onde o autor, num estilo fresco, fluente e empolgante, evoca cenas da vida académica e o ambiente da cidade de Coimbra no tempo em que foi estudante do curso de Direito, este livro é um importante documento para todos aqueles que se interessam pelas tradições coimbrãs… Um retrato de um doutor para outros e para o mundo… -
O Senhor SeteO sete é, muito provavelmente, o mais interessante e “mágico” dos nove números. É bem conhecida a surpreendente importância deste número em quase todas as civilizações, antigas ou contemporâneas, e nos mais variados domínios da vida humana. Basta recordar que sete são os dias da semana, que cada período lunar dura sete dias, que sete são as notas da escala musical e as cores do arco-íris… O número sete aparece ainda tantas vezes na voz do povo que Trindade Coelho procurou fazer um levantamento de todo o tipo de textos da literatura oral (quadras, adivinhas, provérbios, romances, contos…) em que o número sete estivesse presente. Um trabalho inestimável e de grande valor etnográfico que enriquece a cultura portuguesa, e, especialmente, o leitor contemporâneo. -
Autobiografia e CartasO vasto e importante prefácio de Carolina Michaëlis de Vasconcelos que abre este livro prepara o leitor para um conhecimento mais profundo da vida e obra de Trindade Coelho. A leitura das Cartas, que o autor trocou com nomes incontornáveis da época em que viveu, e da sua Autobiografia permitem, de uma forma bastante intimista, compreender melhor as ações de um homem que sempre se preocupou com a "questão magna da instrução e educação do povo" e nunca se alheou das circunstâncias políticas do seu tempo. -
In Illo TemporeUma das obras mais saborosas da nossa literatura.A evocação de Coimbra académica, num livro em que se entrelaçam a sátira e a saudade, a ternura e a alegria, a ironia e a emoção.
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O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O Príncipe NaboSer princesa e poder escolher um príncipe deveria ser uma tarefa fácil. Mas para a Princesa Beatriz, a quem nada nem ninguém satisfaz, é um tremendo aborrecimento, e ainda aproveita para zombar dos pobres pretendentes. Cansado dos caprichos da Princesa, o Rei decide dar-lhe uma boa lição... A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
O Coala Que Foi CapazO Kevin é um coala que gosta de manter tudo na mesma, exatamente na mesma. Mas quando um dia a mudança surge sem ser convidada, o Kevin descobre que a vida pode estar cheia de novidades e ser maravilhosa! Dos criadores de O Leão Que Temos Cá Dentro, esta é uma história bem engraçada para quem acha que a mudança é um bocadinho preocupante. -
Graças e Desgraças da Corte de El-Rei TadinhoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 3º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada."Não se trata do retrato de mais um rei de Portugal. El-Rei Tadinho, sua futura mulher (uma fada desempregada, que entretanto se fizera passar por bruxa) e restante família vivem algumas desgraças ora do campo do quotidiano ora do fantástico. O rei oferece a filha (que não tem! — só mais tarde dá pelo engano) em casamento a um dragão; a única bruxa do reino, embora contrariada, decide ajudá-lo; o dragão engana-se e casa com esta última... É impossível não se achar graça, tal a ironia, a prodigiosa imaginação e o alucinante desenvolvimento. (A partir dos 8/9 anos)." -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
O RecrutaOs agentes da CHERUB têm todos menos de dezassete anos. Vestem calças de ganga e t-shirts, e parecem crianças perfeitamente normais mas não são.Eles são profissionais treinados, enviados para missões de espionagem contra terroristas e traficantes de drogas temidos internacionalmente.Mas, para efeitos oficiais, estas crianças NÃO EXISTEM.James é o mais recente recruta da CHERUB. É brilhante a matemática e a CHERUB precisa dele. Esperam-no cem dias de recruta.A aventura está a começar...