Contos
Este livro reúne os mais importantes contos que Daphne du Maurier publicou em vida ("Não olhes agora", "Um Caso Limite , " Os Pássaros" e "O Velho"). Acrescentou-se ainda o inédito "E as Cartas Dele Tornaram-se Mais Frias".
Em "Não Olhes Agora", John e Laura encontram-se de férias em Veneza para fugir da dor causada pela morte da sua filha mais nova. Conhecem duas mulheres idosas, uma das quais pretende ter intuições mediúnicas. Em vez de se libertarem dos fantasmas do passado vêem-se envolvidos numa série de inquietantes acontecimentos.
A ideia para "Os Pássaros" surgiu a Daphne du Maurier um dia quando passeava pela quinta de Menabilly Barton, onde avistou um grupo de gaivotas voando em círculos por cima de um agricultor que lavrava o campo. Surge-lhe então a ideia de os pássaros se tornarem agressivos e de o atacarem. Na sua história, os pássaros tornam-se hostis após um Inverno rigoroso com pouca comida. Primeiro as gaivotas, depois as aves de rapina e, ainda, os pássaros mais pequenos revoltam-se contra os homens. Esta visão de pesadelo atraiu Hitchcock que transformou a história em filme.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Daphne du Maurier |
Daphne du Maurier nasceu em Londres, em 1907. Filha de atores e neta de escritor, recebeu formação escolar em casa e depois em Paris. Publicou o seu primeiro romance, The Loving Spirit, em 1931. Viria a tornar-se uma das autoras britânicas mais apreciadas de sempre, e foi com A Pousada da Jamaica e Rebecca - de longe, o seu livro mais conhecido - que conquistou o público internacional. Muitos dos seus romances tornaram-se bestsellers e inspiraram filmes inesquecíveis de grande sucesso. Foi agraciada com o título Dame da Ordem do Império Britânico, em 1969, e viveu, até à morte, em 1989, na sua amada Cornualha. No catálogo da Presença, estão também traduzidos A Minha Prima Rachel, A Casa na Praia e O Outro Eu.
-
RebeccaEscrito em 1938, Rebecca é uma obra de fôlego, diversas vezes adaptada ao cinema. Porém, só em 1941, numa versão de Alfred Hitchcock, o filme ganharia protagonismo, chegando mesmo a vencer dois Óscares estando nomeado para nove categorias. Rebecca é um clássico onde os sentimentos adquirem um lugar de destaque. Sentimentos no feminino, já que se trata da história de duas mulheres que se envolvem com o mesmo homem, apenas com uma particularidade: Rebecca está morta. E é o fantasma, embora nunca visível, do seu passado que assombra a nova mulher, agora casada com o nobre britânico e apaixonado de Rebecca. A intriga é assombrosa e ao mesmo tempo envolvente deixando sempre a sensação de que Rebecca é omnipresente. E é com esta imagem antiga que a nova mulher do viúvo Maxim de Winter terá de enfrentar todos os que amavam Rebecca e que a encaram como alguém que veio para lhe roubar o lugar. Rebecca é o romance que celebrizou Daphne du Maurier e que conheceu 28 reedições em quatro anos só na Grã-Bretanha. -
A Minha Prima RachelSem sequer nunca se terem encontrado, Philip odeia Rachel, com quem Ambrose, seu primo, casou durante uma estadia em Itália. E quando este lhe escreve e lhe transmite a suspeita de que a mulher o quer envenenar, Philip não sente quaisquer dúvidas. Ambrose morre em circunstâncias pouco claras e Philip jura vingar a sua morte. Semanas depois, Rachel visita-o na sua propriedade da Cornualha, e a animosidade que Philip sentia por ela vai dando lugar a um fascínio incontrolável. Quem é Rachel afinal? Uma mulher realmente apaixonada? Ou movida por interesses pessoais? Daphne du Maurier confirma nesta obra o seu enorme talento para escrever histórias com uma grande riqueza narrativa, suspense e intriga permanentes e uma apurada caracterização das personagens. Um romance clássico, cativante, com uma escrita belíssima. -
A Casa na PraiaDick Young vive na Cornualha, em casa do seu amigo Magnus Lane, um cientista que faz investigação química na Universidade de Londres.Dick sente-se intrigado quando Magnus lhe pede que sirva de cobaia de uma nova droga que este descobriu, mas aceita participar na experiência. A droga fá -lo viajar no tempo, transportando-o para o século XIV, no local exato onde vive: Kilmarth. A cada viagem proporcionada pela misteriosa droga, Dick vai-se envolvendo mais profundamente nos assuntos de pessoas que morreram há seiscentos anos, enredadas numa teia de amor, ciúme e intrigas. Progressivamente, vai perdendo o controlo da sua vida o do seu próprio tempo.Quando surge a chocante notícia de que Magnus fora assassinado quando se dirigia a Kilmarth, apenas Dick se apercebe da causa aparentemente inexplicável da morte do amigo. Mas tendo Magnus desaparecido, o que acontecerá à experiência em curso? E a Dick? Um romance clássico notável de um dos maiores nomes da literatura britânica. -
O Outro EuDois homens, um inglês e o outro francês, conhecem-se, por acaso, num restaurante de uma estação de comboio. A sua semelhança física é inquietante e passam as horas seguintes a conversar e a beber -até que John, o inglês, se embebeda. Será o seu último momento de descanso, pois quando acorda o seu amigo francês trocou com ele a sua identidade e desapareceu. Assim, John assume a vida do francês e é confrontado com uma série de papéis confusos - como dono de um château e director de um negócio à beira da falência. Complexo e fascinante, O Outro Eu é uma exploração extraordinária da identidade e do eu. -
Os Pássaros e Outros Contos MacabrosCerta manhã, Daphne du Maurier observou um homem a trabalhar o campo, enquanto gaivotas sobrevoavam a sua cabeça. Nesse momento, foi-lhe sugerida a imagem que inspiraria a escrita de Os Pássaros: um bando de aves, extremamente esfomeadas e motivadas por um inexplicável fenómeno macabro, ataca a população da Cornualha. Foi esta capacidade de ampliar o lado sombrio de situações quotidianas que tanto fascinou Alfred Hitchcock, impelindo-o a adaptar ao cinema o génio da autora inglesa. A esta história reúnem-se ainda cinco outros contos tenebrosos, onde Veneza, Creta, o lar doméstico, ou um hospital de cidade se tornam palco da tragédia. A singularidade da escrita de du Maurier confirmou o seu lugar ao lado dos maiores nomes da literatura gótica, como Edgar Allan Poe, Bram Stoker ou Henry James. -
A Pousada da JamaicaA Pousada da Jamaica é uma obra-prima do romance de mistério, que se passa na Cornualha no ano de 1820. Mary Yellan, uma jovem de vinte e três anos, vê-se obrigada, após a morte da mãe, a ir viver com uma tia num local ermo e isolado onde esta, juntamente com o marido, explora a Pousada da Jamaica. Mas Joss Marlyn, o marido da tia Patience, é um homem obscuro e violento, e uma atmosfera ameaçadora e sinistra envolve aquele lugar. Suspense, paixão e aventura numa obra reveladora da capacidade única de Du Maurier para captar o espírito perturbador, quase sobrenatural, dos locais que elege como cenário dos seus romances. -
O Outro EuQuando dois homens iguais se cruzam numa estação de comboios, a realidade parece dar lugar ao que, hoje, podíamos chamar metaverso. Mas quanta daquela estranha ilusão pode, afinal, ser real?Numa estação de comboios, na província, John, o inglês, e Jean, o francês, veem-se e parecem estar, ambos, em frente ao espelho. A verdade, como percebem em poucos segundos, é que são idênticos, iguais - nem rasto de diferenças. As horas passam, e os dois sósias conversam e bebem animadamente, até John cair num absoluto e anestesiante torpor alcoólico. Porém, quando desperta, o inglês percebe que aquele pode bem ter sido o seu último momento de sossego: Jean roubou-lhe a identidade e desapareceu. E é então que John resolve tomar também o lugar do francês.Na nova vida de John, isto é, a de Jean, o inglês terá de desempenhar vários e estranhos papéis: vê-se dono de um château, dá por si a gerir um negócio à beira da falência e, pior, é a personagem principal de uma família pouco recomendável. Resumindo: John, perdão, o novo Jean é o grande senhor de nada.Hitchcockiano, imersivo e surpreendente, O Outro Eu é um livro que parte da ideia de duplo para questionar os conceitos de identidade e verdade, enquanto joga com o anguloso e menos solar lado da palavra «Eu».Tradução de Catarina Ferreira de Almeida"
-
O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».