Contos Tradicionais Portugueses
E se voltássemos à literatura popular? E se voltássemos a contar de viva voz os velhos contos? Este Contos Tradicionais Portugueses aceita esse desafio, oferecendo-nos os mais belos contos pertencentes à tradição oral. São histórias conservadas e contadas pelo povo: a acção é simples predominando o elemento mágico sobrenatural, o sentimento, a jocosidade, o maravilhoso. Ah, sejamos claros, neles até os animais ganham vida e falam.
Estas histórias revelam muito do país que somos, da cultura popular, dos nossos costumes e tradições. Leia-as agora e volte a contá-las, ao calor da lareira ou aos seus amigos nas redes sociais, e como se diz correntemente «crescente um ponto».
Contos Tradicionais Portugueses reúne mais de 50 contos, escolhidos das obras de Adolfo Coelho, Ana de Castro Osório, Consiglieri Pedroso, José Leite de Vasconcelos e Teófilo Braga.
Por entretenimento ou consolo, como refere Eça, adentremos neste maravilhoso bosque do imaginário da cultura tradicional portuguesa e retiremos daí uma ou outra lição. Ou… talvez possamos apenas ler, sorrir e retirar alguma beleza do tesouro que aqui se compila.
| Editora | Guerra & Paz |
|---|---|
| Coleção | CMtv |
| Categorias | |
| Editora | Guerra & Paz |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Adolfo Coelho, Consiglieri Pedroso, Teófilo Braga, Ana de Castro Osório |
A escritora, activista e pedagoga Ana de Castro Osório (Mangualde, 18 de Junho de 1872 – Setúbal, 23 de Março de 1935) publicou, em 1905, "Às Mulheres Portuguesas", o primeiro manifesto feminista português. Foi uma das fundadoras do Grupo Português de Estudos Feministas, em 1907, da Liga Republicana das Mulheres Portuguesas, em 1909 e, em 1912, da Associação de Propaganda Feminista, a primeira organização sufragista portuguesa, que, por iniciativa da escritora, integrou a International Women Suffrage Alliance. Dedicou-se desde muito cedo ao jornalismo, tendo dirigido diversos periódicos, como "Sociedade Futura" (1902), "O Jornal dos Pequeninos" (1907-1908), "A Mulher e a Criança" (1909-1910), "A Semeadora" (1915-1918). Desempenhou um papel de destaque no jornal setubalense "O Radical" (1910-1911). Foi membro do Grande Oriente Lusitano, adoptando como nome simbólico o da revolucionária do século XVIII Leonor Fonseca Pimentel. Imediatamente após a instauração da República, trabalhou com o Ministro da Justiça na elaboração da Lei do Divórcio, de 1910. Entre 1911 e 1916 viveu no Brasil, acompanhando o marido, que fora nomeado cônsul em S. Paulo. Com o deflagrar da 1ª Guerra Mundial fundou a Comissão de Mulheres Pela Pátria, a partir da qual se formou, em 1916, a Cruzada das Mulheres Portuguesas. Em 1916 exerceu as funções de subinspectora do trabalho da 1ª Circunscrição Industrial do Ministério do Trabalho. Foi condecorada com a Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1919) e com a Ordem Civil do Mérito Agrícola e Industrial (1931).
É considerada a criadora da literatura infantil em Portugal, tendo realizado uma extensa e intensiva recolha dos contos da tradição oral do país, e publicado inúmeros volumes de histórias para crianças, além de ter traduzido e publicado os contos dos irmãos Grimm e muitos outros autores estrangeiros de literatura para crianças. Criou manuais escolares para o 1º ciclo. A sua extensa e diversificada obra literária, de mais de cinquenta títulos, inclui também ensaios, romances e contos. A Ana de Castro Osório se deve a compilação, organização, edição e publicação de "Clepsidra", o único livro de Camilo Pessanha, em 1920, na editora por ela criada, Lusitânia.
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História das Ideias Republicanas em Portugal«Identificando República com democracia, Teófilo faz entroncar na origem das ideias republicanas em Portugal todos os factos, pessoas ou teorias que de algum modo contribuíram para o enfraquecimento do poder real. É assim que, no campo externo, vai buscar todas as revoluções que na Europa, sobretudo em França, levaram à implantação da República e, no campo interno, realça o papel das revoluções liberais de 1820 e 1836. Assinala também a influência do positivismo de Augusto Comte (...). Desenvolvendo-se sobretudo a seguir ao aniquilamento da Comuna de Paris, o positivismo pregava a ordem e o progresso, a conciliação das classes, estabelecendo uma hierarquia de dependência necessária entre elas e condenava os métodos revolucionários do jacobinismo. (...) Os republicanos portugueses centraram a sua acção na questão política, evitando aprofundar a questão económica. Lutavam essencialmente pelo derrube da monarquia, a quem atribuíam todos os malefícios, pela separação da Igreja e do Estado (...) e pelo estabelecimento de uma democracia formal, assente no sufrágio universal, na livre expressão do pensamento e na descentralização administrativa.» in prefácio de Manuel Roque de Azevedo. -
Selecção de Contos PopularesOs contos apresentados neste livro - História da Carochinha, O rabo do gato, O pinto borrachudo e O príncipe com orelhas de burro - fazem parte da cultura popular portuguesa. De uma forma lúdica, as crianças aprenderão muito com as personagens destas histórias. Encontre aqui o Guião de Exploração e as Fichas de Leitura. A coleção Educação Literária reúne obras de leitura obrigatória e recomendada no Ensino Básico e Ensino Secundário e referenciadas no Plano Nacional de Leitura. -
Discurso sobre a Constituição Política da República PortuguesaA Obra discursos sobre a Constituição Politica da Republica Portuguesa é da iniciativa de Teofilo Braga, bem como, é da sua lavra os textos e notas Trata-se fundamentalmente de uma recolha de intervenções proferidas nas discussões da generalidade e na especialidade, ocorridas nas sessões de 18 de Julho a 2 de Setembro de 1911 na Assembleia Nacional Constituinte. -
Contos Populares PortuguesesContos Populares Portugueses são contos de todos os tempos e de todas as idades. Uma obra que nos devolve o imaginário e o maravilhoso da nossa cultura popular, e de que faz parte, entre outras, História da Carochinha, A Formiga e a Neve, O Coelhinho Branco, A Raposa e o Lobo, O Compadre Lobo e a Comadre Raposa e Os Dois Irmãos. -
História da Carochinha e Outros Contos Populares PortuguesesContos populares portugueses para reler várias vezes. Adolfo Coelho foi o autor da primeira recolha de Contos Populares Portugueses (1879), da qual selecionámos os contos deste livro: "História da Carochinha", "O Rabo do Gato", "O Pinto Borrachudo", "O Príncipe com Orelhas de Burro", "O Coelhinho Branco", "O Galo e o Pinto" e 2O Príncipe Sapo". Inclui os contos de leitura obrigatória no 2.º ano. Ficam assim reunidos pequenos tesouros do nosso património cultural, que têm encantado sucessivas gerações de leitores. Soraia O., com o seu traço delicado e quase mágico, acrescenta modernidade e beleza a estes contos clássicos da nossa literatura popular. -
ViriatoSoberbo pela sua simplicidade, excepcional na dinâmica literária e encantador pela história que nos descreve. Teófilo Braga, um dos mais ilustres homens da cultura portuguesa consegue seduzir-nos com a sua narrativa, acerca de uma figura mítica da portugalidade. Ao mesmo tempo caracteriza de forma magistral os vícios e virtudes da alma lusitana, repleta de contradições, mas sempre autêntica perante as causas sublimes da liberdade e da independência do solo pátrio. Em Viriato o leitor irá igualmente confrontar-se com o eterno dilema que atormenta as gentes lusas: a tenacidade e o espírito de sacrifício da esmagadora maioria da população, perante uma causa e um líder dignos de confiança, em inalterável desafio com fraqueza, a inveja e a ambição desmedida de alguns diante dos mitos e das falsas promessas. -
Viriato«Teófilo Braga reconstrói a vida, obra, e valores de Viriato, com o rigor e adesão de quem acompanhou a epopeia. Enquanto escreveu a crónica da intervenção fundadora de Viriato, pilar da dignificada origem da Nação Portuguesa, ele estava lá como observador participante.»Adriano Moreira A história do herói que uniu as tribos lusas contra o domínio romano da Península Ibérica. Guerreiro corajoso e líder carismático, Viriato foi um dos mais ferozes adversários das legiões romanas e é ainda hoje uma das figuras míticas da História de Portugal. Baseado num profundo conhecimento da cultura antiga na Hispânia e dos Lusitanos, o estudioso Teófilo Braga cria uma narrativa épica sobre a saga de um homem e de um povo contra a opressão de um conquistador poderoso e dominador. -
O Esperto e Outras HistóriasA História do Esperto e outras Histórias Espertas Vale a pena (re)ler os belíssimos contos de Ana de Castro Osório presentes neste livro. São eles: O Esperto, História do Príncipe Encantado no Palácio de Ferro no Reino da Escuridão, O Leão de Ouro, O Corvo e O Homem de Pedra. Em todos estão patentes o espírito vivo, a imaginação e o talento que caracterizam esta autora. Ana de Castro Osório, figura ímpar da Cultura Portuguesa, estava ciente da importância do Maravilhoso na Literatura Infantil. No entanto, não serão apenas as crianças a gostar destas histórias. O universo fantástico da infância, expresso no texto e nas ilustrações de Luís Manuel Gaspar, cativará leitores de todas as idades. Integrado no Plano Nacional de Leitura Edição especial com encadernação em capa dura -
História das Ideias Republicanas em Portugal«Identificando República com democracia, Teófilo faz entroncar na origem das ideias republicanas em Portugal todos os factos, pessoas ou teorias que de algum modo contribuíram para o enfraquecimento do poder real. É assim que, no campo externo, vai buscar todas as revoluções que na Europa, sobretudo em França, levaram à implantação da República e, no campo interno, realça o papel das revoluções liberais de 1820 e 1836. Assinala também a influência do positivismo de Augusto Comte (...). Desenvolvendo-se sobretudo a seguir ao aniquilamento da Comuna de Paris, o positivismo pregava a ordem e o progresso, a conciliação das classes, estabelecendo uma hierarquia de dependência necessária entre elas e condenava os métodos revolucionários do jacobinismo. (...) Os republicanos portugueses centraram a sua acção na questão política, evitando aprofundar a questão económica. Lutavam essencialmente pelo derrube da monarquia, a quem atribuíam todos os malefícios, pela separação da Igreja e do Estado (...) e pelo estabelecimento de uma democracia formal, assente no sufrágio universal, na livre expressão do pensamento e na descentralização administrativa.» in prefácio de Manuel Roque de Azevedo. Autor de uma vastíssima obra que se estende pelos campos da poesia, da história, da literatura, da crítica, da filosofia e da política, Teófilo Braga teve uma acção determinante para a queda da Monarquia e implantação da República. Por esse motivo, e pelo prestígio internacional que desfrutava, foi escolhido, em 5 de Outubro de 1910, para chefe do Governo Provisório, com funções de Presidente da República, cargo que exerceu até 3 de Setembro de 1911. Para além da sua notável acção política e literária, subscreveu também um projecto para uma nova bandeira nacional. -
Vidas ExemplaresEsta publicação é uma homenagem a pessoas, de todas as classes sociais, crentes ou não, revolucionárias ou conservadoras, que se distinguiram das demais, quer pela sua obra, quer pela sua maneira de ser e agir.Todos os que se interessam por conhecer melhor a sua terra vão encontrar neste livro informações, algumas desconhecidas, outras propositadamente ocultadas, sobre os seguintes 35 açorianos, por nascimento ou pelocoração:Adriano Botelho, Agostinho Sá Vieira, Aguinaldo Almeida, Alfredo da Câmara, Alice Moderno, Antero de Quental, António Augusto Riley da Mota, António Arruda, Aurélio Quintanilha, Dalberto Pombo, Eduardo Calisto, Eduardo Pontes, Fernando Monteiro, Francisco Silva, Gualter Cordeiro, Guilherme Fraga, Ilídio Sardoeira, Jaime Brasil, João Anglin, João Melo Abreu, João Januário, José Ventura de Almeida, Júlio Quintino, Lúcio Miranda, Manuel António (padre), Manuel Cabral, Manuel Soares, Maria Ana Carreiro, Maria Evelina de Sousa, Maximiliana Sousa, Natália de Almeida, Simplício Gago da Câmara, Teófilo de Braga, Teotónio Moniz e Veríssimo Borges.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet