Costumes Portugueses
São 160 postais ilustrados da primeira metade do século XX, seleccionados por este importante coleccionador que, através da sua reprodução em livro, quer manter vivo na memória colectiva o melhor da nossa tradição. É assim que ante os nossos olhos desfilam o Gaiteiro, a Tricana de Coimbra, as pequenas Vindimadeiras de Évora, as Ovarinas de Lisboa, a Cegadeira de Caldelas, entre muitos outros personagens típicos de outros tempos.
Mas de costumes trata esta obra e por isso aqui vamos encontrar os característicos trabalhos rurais – a tralhoada, a apanha da cortiça, a descamisada, a monda, a colheita da azeitona –, e marítimos – a apanha do sargaço, a arrematação da sardinha, a chegada do barco carregado de peixe, o transporte do vinho do Porto… pedaços da alma portuguesa que urge preservar.
| Editora | Livros Horizonte |
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| Coleção | Obras de Arte |
| Categorias | |
| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Manuel Da Silva Passos |
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Guimarães - Património da HumanidadeNeste livro, José da Silva Passos evoca a cidade de Guimarães em 244 bilhetes postais ilustrados topográficos, num misto de homenagem e emoção pela sua classificação como Património da Humanidade em 2001. Através destas belíssimas reproduções é-nos possível, ainda, visitar "sítios de cultura e história" como Azurém, Caldas das Taipas, Citânia de Briteiros e São Torcato. -
Bilhetes Postais Antigos do Rato à Praça de D.LuísPercorrer o caminho que vai do Rato à Praça D. Luís, através da Politécnica, da Rua D. Pedro V, do Largo da Misericórdia, dando um salto ao Chiado, passando na Ribeira e em S. Paulo é um passeio extremamente agradável, seja qual for o meio de transporte. Hoje iremos fazer esse percurso de um modo diferente, através de bilhetes postais ilustrados, editados ao longo do século passado, que nos levam a conhecer uma Lisboa que já desapareceu e que deixou saudades; a relembrar espaços, transportes, modos de vestir; a reviver tipos populares que fazem parte do nosso imaginário, as varinas, as vendedeiras… -
O Bilhete Postal Ilustrado e a História Urbana de TomarO Bilhete Postal Ilustrado é uma das mais interessantes e valiosas fontes documentais para a História Urbana dos nossos aglomerados. Nele se retrata, para além de toda a actividade de um povo, a área urbana definida por ruas, praças, largos, jardins, onde o edificado e o mobiliário urbano são elementos importantes.
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A Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
Tudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
A Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
O SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
Os Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
Cultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
O Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.