Mitólogo original da modernidade, Jesi dedica os estudos aqui recolhidos à análise das matrizes subterrâneas, da linguagem e das manifestações das «ideias sem palavras» da cultura de direita dos séculos XIX e XX; e fá-lo desmascarando os lugares-comuns, as fórmulas e as palavras de ordem que aludem a um núcleo mítico profundo e incognoscível, mas fundador e modelador, ao qual se referem os princípios recorrentes da Tradição, do Passado, da Raça, da Origem e do Sagrado.
Furio Jesi (1941-1980) foi um mitólogo, egiptologista, historiador das religiões, germanista e crítico literário italiano. Pensador eclético e original, desenvolveu modelos inovadores de interpretação do mito e das suas manifestações modernas. A sua morte prematura continua envolta em mistério.
Furio Jesi escreveu «Spartakus» em 1969, meio século após a revolta comunista em Berlim e a sua rápida e brutal repressão. No entanto, este livro não é uma história desse evento cheio de consequências, mas uma reflexão apaixonada sobre o fenómeno insurreccional, as suas características, símbolos e mitos. Tudo gira em torno da definição da revolta, que Jesi distingue de maneira absolutamente peculiar da revolução. Enquanto esta intervém no pleno curso da história e envolve uma estratégia de longo prazo, a revolta é uma autêntica «suspensão do tempo histórico» em que «cada acto vale por si mesmo», independentemente dos seus desenvolvimentos.Tradução de João Coles
Enquanto outros livros optam por uma visão histórica, este manual guia os leitores pelos meandros da Filosofia Política tal como ela é praticada nos dias de hoje.Esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos aqueles que se interessam por uma reflexão teoricamente alicerçada acerca das sociedades em que vivemos.Aborda muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo.
"30 anos depois da morte de Sá Carneiro, este livro comemora a sua vida e obra política. «Estamos perante um livro que vale a pena reeditar e ler ou reler. A trinta anos da morte de Francisco Sá Carneiro, é difícil saber o que mais nos impressiona no seu vertiginoso percurso político: Se o contraste entre a brevidade da duração e a perenidade do testemunho; Se o contributo decisivo que dá para a criação e idiossincrasia do PPD-PSD, um dos pilares essenciais da nossa Democracia; Se a antevisão que revela dos grandes riscos da deriva da Revolução em 1975; Se a aposta que formula quanto aos maiores desígnios decorrentes daquela deriva: civilizar a Democracia, reformular o regime económico, integrar a Europa e refazer a Lusofonia; Se o exemplo que deixa de uma maneira única de intervir na política: com sentido de Estado, mas alegria e prazer lúdico; com visão estrutural, mas sensibilidade táctica; com coragem e gosto da ruptura, mas sentido humano e dimensão afectiva; com rica conjugação de inteligência, cultura e preocupação com valores. Tudo impressiona, de uma forma ou de outra. » Marcelo Rebelo de Sousa"Ver por dentro:
Nas páginas de «Manual de Geopolítica e Geoestratégia», agora numa nova edição revista e melhorada, a geopolítica é estudada numa perspetiva de inovação discursiva e analítica. À geopolítica clássica - assente em doutrinas sobre o poder nacional, sobre o poder mundial ou sobre a especificidade do poder nuclear - Pezarat Correia contrapõe a nova geopolítica com abordagens desafiantes, como as da ecopolítica, da demopolítica, da geoeconomia ou da biopolítica. E, muito significativamente, debruça-se sobre aquela que é afinal a única razão de ser da disciplina de Relações Internacionais: a Paz. Por outro lado, Pezarat Correia deixa também um desafio à sociedade portuguesa ao constituir um manual no qual se veiculam conceitos e formas de pensar que têm sido frequentemente ignorados pela generalidade das instituições.
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