Partilhar

Desculpem Tocar no Assunto

Rubem Braga

Disponível



15,90 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Detalhes do Produto

Sinopse

Vocês desculpem tocar nesse assunto, mas a verdade é que está morrendo muita gente. [...] Eu e um amigo estivemos imaginando uma Cidade dos Mortos que funcionasse mais ou menos como esta em que vivemos: uma cidade em que estivessem vivendo os mortos nossos conhecidos, os nossos mortos. Tinha muita gente, e gente ótima; é verdade também que alguns chatos; isso faz parte.» Neste começo da crónica que dá título à antologia já se encontra uma síntese impecável da arte da crónica de Rubem Braga. Sendo eminentemente jornalística, no sentido de se escrever para publicação imediata, nela predomina a orientação para a actualidade da prática da vida, a banal e quotidiana, mas também a política, cultural, boémia. E também caracterizada por uma liga rara de humor e ternura, que a torna legível e fascinante, qualquer que seja o facto a que se refere, o assunto (ou o nenhum assunto) de onde sempre provém a surpresa e o encanto da leitura.


Ler mais

Autor

Rubem Braga

Rubem Braga (1913‑1990) nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, estado do Espírito Santo. Em 1928 já escrevia crónicas no Correio do Sul, jornal da cidade natal, propriedade dos irmãos. Supõe‑se que desde então não mais largou o jornalismo, que exerceu em praticamente todas as modalidades, incluindo repórter policial e correspondente de guerra nos finais da Segunda Guerra Mundial. Em 1964 fundou, com Fernando Sabino, uma cooperativa de autores, a Editora do Autor, e pouco depois a Editora Sabiá, que publicou os principais escritores brasileiros de então: Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Vinicius de Moraes, Clarice Lispector, João Cabral de Melo, além de notáveis cronistas dessa altura como Paulo Mendes Campos ou Stanislaw Ponte Preta. A singularidade de Rubem Braga é ser reconhecido como um dos grandes escritores brasileiros apenas escrevendo e publicando crónicas em jornais e revistas e ter‑se tornado o paradigma desse género variado e difícil, a que não faltaram notáveis praticantes como Machado de Assis, Carlos Drummond de Andrade ou Clarice Lispector.

Ler mais
Search engine powered by ElasticSuite