O livro focaliza áreas inéditas e efectivamente interculturais, ao congregar autores provenientes de múltiplas nacionalidades e dos mais diversos contextos académicos.
Este livro realiza viagens interculturais no espaço (entre o aqui e o lá), no tempo (entre o passado e o presente) e entre os diversos conceitos de cultura.
Os Novos Rumos da Viagem inclui contribuições dos mais diversos quadrantes e nacionalidades, pois este projecto também é intercultural na fonte, no sujeito das suas proposições, e não apenas nos objec¬tos de estudo. Aqui se cruzam as culturas próprias de investigadores do ensino superior politécnico e universitário; técnicos de turismo e escritores; juristas e bibliotecários; nativos e migrantes; ocidentais e orientais; jovens e mais experientes; docentes de diversos níveis de ensino e discentes de pós-graduações; do norte e do sul; do ocidente e do oriente.
As investigações aqui coligidas lançam preferencialmente luz sobre os estudos interculturais realizados em Portugal ou sobre Portugal, um território social, geográfico, mental e histórico em suma: um território cultural que tenta reconstruir a sua identidade, enquanto país em movimento constante. O território cultural de Portugal é riquíssimo em velhas e novas rotas de migração, emigração e imigração, e propor¬ciona um manancial de fenómenos de interculturalidade passível dos mais variados estudos científicos.
Diálogos Interculturais: Os Novos Rumos da Viagem resulta dos rumos de investigação traçados pelo Centro de Estudos Interculturais do Instituto Politécnico do Porto
Estrutura da obra
O livro está dividido em três partes
I. REPRESENTAÇÕES INTERCULTURAIS
II. AS LINGUAGENS DO DIÁLOGO INTERCULTURAL
III. GLOBALIZAÇÃO E HISTÓRIA INTERCULTURAL
Em
Semióticas da Comunicação Intercultural: da teoria às práticas
, a interculturalidade é um processo permanente de produção cultural e não um mero
encontro de características imutáveis. Ao invés de colocar em destaque regras, estruturas
ou explicações, traz-nos antes excepções, instabilidades e apropriações, consciente de que
é impossível esgotar os resultados e as interpretações da interculturalidade. As
Semióticas da Comunicação Intercultural
estão profundamente envolvidas na realidade do quotidiano, alteram fronteiras, negoceiam
concepções e exploram dinâmicas de comunicação transformativas. Aqueles que estiverem
dispostos a juntar-se ao diálogo intercultural devem seguir novos caminhos para percorrer
velhos desafios. Esta experiência intercultural renovada implica uma força dinâmica entre
culturas e disciplinas e esta é a razão pela qual devemos questionar e reposicionar as
motivações, discursos, definições, estratégias e regras da interacção cultural, no seu
incessante movimento. Das teorias e das práticas recolhidas nas páginas de
Semióticas da Comunicação Intercultural
nascerá, espera-se, o conhecimento e a consciência que ajudam a criar territórios comuns,
onde a ciência e a tecnologia se aliam para possibilitar uma verdadeira comunicação
intercultural.
Uma visão comum sobre o que é uma língua diz-nos, simplificadamente, que ela é um conjunto de termos - um léxico - e um conjunto de regras para a formação de outros termos e de frases - uma gramática. Contudo, léxico e gramática são apenas as pedras e a estrutura de um edifício que fica inerte se não for usado. Uma língua só é viva na medida em que os falantes a usam.
O Essencial sobre Pragmática Linguística debruça-se precisamente sobre o uso da língua, sobre as práticas linguísticas dos falantes e sobre a comunicação. O que está em observação são as actividades humanas em que entram as línguas. Muitas das acções humanas pressupõem o uso de uma língua. Ao perguntarmos, prometermos, pedirmos, afirmarmos, descrevermos, etc., usamos uma língua. O uso da linguagem está também presente nos actos de compra e venda, nos veredictos judiciais, na feitura das leis, no ensino, na publicidade e em todos os episódios da vida social. Mesmo o acto de votar é um acto linguístico: é dizer "sim" ou "não" a determinado partido ou questão política. Mas a observação dos actos linguísticos não esgota a pragmática linguística, pois esta ocupa-se ainda de outros grandes temas, como a diferença entre dizer e implicitar, a prática da delicadeza no uso da linguagem, a estrutura da conversação e a relação do acto linguístico com o seu contexto.
No mundo da globalização da informação, que se quer plural e imparcial, urge estudar as classificações bibliográficas como meios privilegiados de a organizar e veicular.
Esta obra aborda as classificações bibliográficas como modelos dinâmicos de organização do conhecimento. Pretende avaliar as vantagens e as fragilidades deste tipo de linguagem, no que respeita à representação e à recuperação do conhecimento, criando novos pontos de referência, bem como na contextualização teórica e dinâmica estrutural.
Este estudo apresenta dois eixos estruturantes: uma reflexão crítica sobre algumas questões teóricas que constituem este tipo de classificações e um estudo analítico-sintético de alguns sistemas de classificação mais utilizados em bibliotecas nacionais e internacionais.
A moda é uma realidade já largamente analisada sob uma perspectiva jornalística, estética, sociológica e psicológica. Faltava, porém, uma análise semântica do vestuário feminino, coisa que o autor nos proporciona com este livro. Partindo da descrição e da classificação da moda escrita, tal como se apresenta nas revistas da especialidade, Barthes elabora uma análise estrutural do vestuário feminino. Analisa o contributo do discurso verbal para o sistema da moda, o qual motiva as pessoas a consumi-la. Por outro lado, debruça-se também sobre a estrutura e o “jogo” de significados desse próprio discurso. O livro, redigido entre 1957 e 1963, constitui hoje um clássico da semiologia aplicada.
CONSIDERAÇÕES PRELIMIMARES: Relevância do verbo na estrutura da frase · Caracterização
dos verbos FLEXÃO VERBAL: Modos e tempos · As pessoas e os números · Aspecto · Voz
ESTRUTURA DA FORMA VERBAL: RADICAL e tema, característica e desinência · Formas
rizotónicas e formas arrizotónicas · Conjugação · Formação dos tempos simples VERBOS
AUXILIARES: Conjugação perifrásica · Voz activa · Voz passiva IRREGULARIDADE VERBAL
CONJUGAÇÃO PRONOMINAL VERBOS CONJUGADOS (MODELOS) OS VERBOS PORTUGUESES
PARTICÍPIOS DUPLOS
Fernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial. Máquina do tempo que nos permite recuar à época em que o idioma se formou, Assim Nasceu Uma Língua faz-nos peregrinos numa caminhada que toca a língua galega ou o português brasileiro, evidenciando as profundas derivas que deram forma ao nosso idioma, a que Fernando Venâncio chama «um idioma em circuito aberto».