Barbarian Days é o livro de memórias de William Finnegan sobre uma obsessão, um feitiço complexo. Surfar aparenta ser apenas um desporto, mas, para os iniciados, é algo totalmente diferente: um vício belo, uma disciplina de estudo exigente, um passatempo moralmente perigoso, um modo de vida.
Finnegan partilha histórias de vida de um gangue só de brancos de uma escola complicada em Honolulu, mesmo sendo o seu amigo mais chegado um surfista havaiano. Mostra-nos um mundo virado de cabeça para baixo pelas convulsões sociais da década de 1960. Detalha as complexidades das ondas famosas e as suas aprendizagens com elas. A loucura juvenil ? toma LSD enquanto cavalgava as enormes ondas da Baía de Honolua, em Maui é servida com um humor arrependido. Ele e um amigo exploram a Polinésia e descobrem uma das melhores ondas do mundo. Torna-se um antropólogo improvável: revelando a simplicidade pitoresca de uma vila de pescadores samoana, dissecando a política sexual das interações tonganesas com americanos e japoneses, navegando pelo mercado negro indonésio enquanto quase sucumbe à malária. E surfa por toda a parte, levando os leitores consigo em viagens de uma lucidez angustiante, sem precedentes.
Barbarian Days é uma história de aventuras à antiga, uma autobiografia intelectual, uma história social e uma exploração extraordinária de uma arte exigente e pouco compreendida.
William Finnegan é jornalista da revista The New Yorker e repórter de guerra. Tem dedicado a carreira a temas como o racismo, os conflitos na África do Sul ou a pobreza entre os jovens norte-americanos. Foi finalista por duas vezes do National Magazine Award e ganhou inúmeros prémios de jornalismo. É bastante conhecido por escrever sobre surf, tendo ganhado um Pulitzer, em 2016, com Dias Bárbaros.
Barbarian Days é o livro de memórias de William Finnegan sobre uma obsessão, um feitiço complexo. Surfar aparenta ser apenas um desporto, mas, para os iniciados, é algo totalmente diferente: um vício belo, uma disciplina de estudo exigente, um passatempo moralmente perigoso, um modo de vida.Finnegan partilha histórias de vida de um gangue só de brancos de uma escola complicada em Honolulu, mesmo sendo o seu amigo mais chegado um surfista havaiano. Mostra-nos um mundo virado de cabeça para baixo pelas convulsões sociais da década de 1960. Detalha as complexidades das ondas famosas e as suas aprendizagens com elas. A loucura juvenil ? toma LSD enquanto cavalgava as enormes ondas da Baía de Honolua, em Maui é servida com um humor arrependido. Ele e um amigo exploram a Polinésia e descobrem uma das melhores ondas do mundo. Torna-se um antropólogo improvável: revelando a simplicidade pitoresca de uma vila de pescadores samoana, dissecando a política sexual das interações tonganesas com americanos e japoneses, navegando pelo mercado negro indonésio enquanto quase sucumbe à malária. E surfa por toda a parte, levando os leitores consigo em viagens de uma lucidez angustiante, sem precedentes.Barbarian Days é uma história de aventuras à antiga, uma autobiografia intelectual, uma história social e uma exploração extraordinária de uma arte exigente e pouco compreendida.
Quis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo». Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.Ver por dentro:
«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.»
Quem quiser saber como é a vida em tempo de guerra, tem de perguntar a uma mulher. Com início a 20 de Abril de 1945, o dia em que Berlim viu pela primeira vez a face da guerra, a autora deste diário descreve o quotidiano de uma cidade em ruínas, saqueada pelo exército russo. Durante dois meses, afasta a angústia e as privações sofridas, e concentra-se no relato objectivo e racional das suas experiências, observações e reflexões. Apesar dos constantes bombardeamentos, de actos de violação, do racionamento alimentar e do profundo terror da morte, este diário traça- nos uma perspectiva única de uma mulher dotada de um optimismo notável, que não se deixa abater pelas agruras sofridas. Quem ler este diário, jamais o esquecerá.Ver por dentro: