Entrevistas: 30 autores e criadores do século XXI - Volume I
Acreditamos que uma boa Entrevista, além de ser também um extraordinário género literário, ajudará, de forma bastante eficaz e acessível, a divulgar/promover o autor/criador e a sua obra (projetos). (...) Em nosso entender, estamos perante um projeto arrojado e um conceito que, não sendo único no mundo, é estranhamente raro e, por isso mesmo, se torna inovador, diferenciado, ousado... Oxalá mais ninguém nos imite - como infelizmente nos tem acontecido com praticamente todas as propostas dos nossos projetos literário-criativos há pelo menos 30 anos a esta parte. - Alguns criam e outros imitam! Desejamos que este primeiro livro com trinta Entrevistas se possa tornar numa espécie de obra de culto e que, pela qualidade intrínseca deste projeto, possamos, livro a livro, perdurar pelo tempo fora com o legítimo, necessário, urgente e nobre propósito de comunicar, divulgar e promover os autores/criadores e as suas obras.
| Editora | Colibri |
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| Editora | Colibri |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Ângelo Rodrigues |
Ângelo Rodrigues nasceu em Torres Novas em 1964. Gosta de deusas atrevidas, da Noite, do Mar, da espécie-Mulher, de boa música, de artes plásticas e de alguma literatura. É, como alguém já escreveu, um ser intelectualmente irrequieto e insatisfeito que procura despertar as consciências adormecidas pela rotina das ideias feitas, das convenções, dos sistemas. O seu horizonte imediato é a Alma-humana. Coloca de novo a velha e primordial questão universal: O que fazemos aqui? - Para onde vamos? - O que nos espera? (…) É Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e professor de Filosofia e de Psicologia do Ensino Secundário. (…)
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Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 1Movimentar o espírito / Unir as forças / Nadar no Infinito / Duvidar dos que duvidam / Ouvir a voz dos deuses / Saber do(s) Mundo(s). -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 2«Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 2 desta nova coletânea poética das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo.»Ângelo Rodrigues (coordenador literário, novembro de 2018) -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 3Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s) -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 4Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s)«Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 4 desta “aventura poética” das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante.Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo.»Ângelo Rodrigues (coordenador literário, abril de 2019) -
Musa Lixada e Preguiçosa: vinte poemas inéditos e alguns textos/aforismos publicados aqui e ali"Não se escreve porque se quer dizer alguma coisa, escreve-se porque temos algo para dizer." F. Scott FitzgeraldSe te queres transfigurar, exceder e inquietar, não deixes de ler este livrinho! "Que maçada de Mundo! Eis a era do sensacionalismo puro. Resta-nos esperar e ver se aparece um OVNI, numa hora de ponta, por cima do Rossio. Até lá!" Há três certezas em toda a verdadeira Arte: a contradição, o inconformismo e a incerteza. É da luta dos opostos que sai o novo e o diferente como nos ensina todos os dias a Vida. É urgente vi-Ver des-alma-da-mente. É preciso imaginação, talento, experiências, fruições, êxtases, loucuras... é preciso saber olhar e ver este mundo e os outros com paixão e diferença quotidiana para reinventar a Beleza dos dias e assim ser possível suportar e tranquilizar as nossas vidas tão carentes e tão descuidadas de essencial. Uma resposta possível estará na busca do seu próprio Graal; na inquietude; na procura desenfreada; no desejo de mudança que dá sentido à existência; na nobre e tão necessária insatisfação que nos permite desbravar e aventurar em novos mundos. Por favor, inquieta-te! -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 5Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s)Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 5 desta “aventura poética” das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo. (…)[Ângelo Rodrigues (coordenador literário, junho de 2019)] -
Mundo(s) - Coletânea da Poesia Lusófona - Livro 6Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s)Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 6 desta “aventura poética” das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo. (…) [Ângelo Rodrigues (coordenador literário, outubro de 2019)] -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 8Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s) Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 8 desta “aventura poética” das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo. (…) ÂNGELO RODRIGUES (coordenador literário, junho de 2020) -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 9Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s)Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 9 desta “aventura poética” das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e “mecanizado” Mundo. (…)ÂNGELO RODRIGUES (coordenador literário, novembro de 2020) -
Mundo(s) - Coletânea de Poesia Lusófona - Livro 10Movimentar o espírito // Unir as forças // Nadar no Infinito // Duvidar dos que duvidam // Ouvir a voz dos deuses // Saber do(s) Mundo(s)«Um agradecimento muito especial aos vinte autores que dão corpo, voz e alma ao Livro 9 desta aventura poética das Edições Colibri. Bem hajam pela partilha e pela coragem de se exporem como poetas e, acima de tudo, como grandes humanistas e mulheres e homens de cultura e de bem. O vosso exemplo é inspirador e oxalá consiga comunicar ao Mundo que o Amor, a Beleza e o Bem é de facto o mais importante. Em nosso entender, estamos perante um conceito literário diferenciado, ousado e absolutamente necessário no sentido de se sensibilizar consciências para a grande importância da Poesia neste nosso conturbado e "mecanizado" Mundo. (…)»Ângelo Rodrigues (coordenador literário, novembro de 2020)
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».