Estética e Política - A Partilha do Sensível
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A Partilha do Sensível é um texto-chave de Jacques Rancière. A presente tradução é complementada pela entrevista, O Duplo efeito da arte politizada, e um glossário de Gabriel Rockhill e constitui uma introdução abrangente ao pensamento do autor, figura central do debate contemporâneo nos domínios da estética e da filosofia política. É neste livro que o autor articula estética e política e caracteriza os três regimes estéticos, «ético», «representativo» e «estético».
| Editora | Dafne Editora |
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| Editora | Dafne Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Jacques Rancière |
Jacques Rancière
JACQUES RANCIÈRE é filosófo e professor emérito da Universidade de Paris VIII. Considerado um dos maiores pensadores da actualidade, Rancière tem contribuído em larga medida para o debate de ideias nas áreas da história, da política, da filosofia e da estética.
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O Mestre Ignorante - Cinco lições sobre a emancipação intelectualEm 1818, Joseph Jacotot, um revolucionário exilado e professor de Literatura Francesa na Universidade de Lovaina, começara a semear o pânico na Europa culta. Não se contentando em ensinar o francês a estudantes flamengos sem lhes ter dado uma única lição, propôs-se ensinar o que ignorava proclamando a palavra de ordem sobre a emancipação intelectual: todos os homens possuem uma inteligência igual. É possível aprender sozinho, sem mestre explicador, e um pai de família pobre e ignorante é capaz de ser instrutor de seu filho. A instrução é como a liberdade: não se dá, agarra-se. Arranca-se aos monopolizadores da inteligência sentados sobre o trono do explicador. Basta que reconheçamos do que somos capazes e reconhecer no outro ser falante a mesma capacidade.Não se trata de pedagogia divertida, mas de filosofia e, se o quisermos, de política. A razão vive da igualdade. Porém, a ficção social vive de filas de espera e de infindáveis explicações. A quem fala de emancipação e de igualdade de inteligência responde prometendo o progresso e a redução da desigualdade: mais um pouco de explicações, de comissões, de relatórios e de reformas e lá chegaremos! A sociedade pedagogizada está perante nós. Joseph Jacotot, com ironia, deseja-nos boa viagem. -
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A Fabula CinematograficaEm "A Fábula Cinematográfica", Jacques Rancière reflecte novamente sobre o cinema, centrando-se desta vez na sua dimensão narrativa e nas contradições que a compõem. Partindo da obra de realizadores como Fritz Lang, Ingmar Bergman, Jean-Luc Godard, Nicholas Ray entre outros, e em constante diálogo com o pensamento de Gilles Deleuze, Rancière analisa o conflito entre natureza técnica e vocação artística que atravessa desde sempre a história do cinema. -
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
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Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»
