"Estamparia a Metro e à Peça" faz uma apresentação de todos as secções, tipos de processos operativos e fases existentes na estemparia, quer sobre tecido a metro, quer sobre malha a metro e peça confeccionada.
É complementado com informações baseadas na experiência profissional do autor durante mais de 40 anos.
Destina-se aos que se interessam pelo tema, é útil para quem pretende iniciar-se no ramo, e também é um instrumento de apoio para quem trabalha na produção, para técnicos, para alunos do ensino superior, escolas e centros tecnológicos.
Contém imensas fotos, tabelas e quadros, bem como muita informação técnica desde a preparação prévia até à lavagem final, passando pelos diferentes tipos de gravura, máquinas de estampar, possibilidade de aplicação das várias classes de corantes, espessantes, os vários processos de fixação, principais efeitos especiais obtidos por estamparia, interpretação dos defeitos surgidos, estamparia digital, etc., indicação de representantes de máquinas de estampar e de espessantes.
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João Manuel Gomes
Doce guerrilheiro, amigo da margem, da indisciplina e das revoltas.
Para a história civil: Manuel João Gomes nasceu em Coimbra, em 1948, morreu a 5 de Fevereiro de 2007, perto de Viseu. Causa da morte: broncopneumonia. Sofria de Alzheimer.
Por volta dos seus 20 anos, está em Lisboa, vindo de terras beirãs. Ex-seminarista, refractário à guerra colonial, clandestino. Na “grande cidade” conhece Vitor Silva Tavares (VST), com quem viria a trabalhar durante muitos anos, de início no magazine & etc, que VST armadilhava no Jornal do Fundão, e depois na & etc-editora.
Escreveu quatro livros e um sem número de prefácios/apresentações (alguns em jeito de “átrio”), posfácios, cronologias, notas (algumas manuscritas, como na sua tradução da Alice, de Carroll, na Afrodite), glossários e tanto mais, em obras que traduziu (muitas vezes com a sua companheira, Luiza Neto Jorge), organizou, foi solidário e cúmplice. Traduziu textos teatrais (para a Cornucópia), prosa e poesia, ensaio, testemunhos, história, filosofia. Pelos jornais, sobretudo pelo Público (aqui durante quase uma década), deixou centenas de textos de crítica teatral, que talvez um dia se agrupem em livro para dar a ver uma das mais informadas (e dedicadas) histórias do espectáculo teatral em Portugal.
Em 1969, na colectividade lisboeta Campolide Atlético Clube participou no primeiro espectáculo do seu grupo de teatro, O Avançado-Centro Morreu ao Amanhecer. Neste espectáculo, “de vanguarda” e militante, o Manuel João Gomes foi um sibilino “Apresentador/Vagabundo”. A partir desta experiência teatral, o Manuel João nunca mais deixou, de uma forma ou de outra, de estar ligado ao fenómeno teatral vivo.
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