Este País não é para Velhos
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A história desenvolve-se no final dos anos setenta, na fronteira do Texas com o México, onde ladrões de gado deram lugar a traficantes de droga e pequenas cidades são agora zonas abertas de combate.
Llewelyn Moss encontra uma carrinha cheia de cadáveres, um carregamento de heroína e dois milhões de dólares no banco traseiro. Ao apoderar-se do dinheiro, dá início a uma cadeia de reacções de violência catastrófica que nem a lei pode controlar.
Com temas tão antigos como a Bíblia e tão sangrentos como os títulos dos jornais actuais, No Country for Old Men é uma obra de enorme originalidade.
| Editora | Relógio d' Água |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Cormac McCarthy |
Cormac McCarthy
Cormac McCarthy nasceu em Rhode Island, em 1933, e estudou na Universidade do Tennessee, que deixou para ingressar na Força Aérea. Vive atualmente em Santa Fé, no sul dos Estados Unidos.
Na Relógio D’Água tem publicados O Guarda do Pomar, Meridiano de Sangue, A Estrada, Este País não É para Velhos, Suttree, Belos Cavalos, Nas Trevas Exteriores, A Travessia, O Conselheiro, Filho de Deus e Cidades da Planície.
De entre os prémios que recebeu, destacam-se o National Book Award, o National Book Critics Circle Award, o Pulitzer Prize e o James Tait Black Memorial Prize.
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A Estrada"A Estrada" é a história verdadeiramente comovente de uma viagem, que imagina com ousadia um futuro onde não há esperança, mas onde um pai e um filho, "cada qual o mundo inteiro do outro", se vão sustentando através do amor. Impressionante na plenitude da sua visão, esta é uma meditação inabalável sobre o pior e o melhor de que somos capazes: a destruição última, a persistência desesperada e o afecto que mantém duas pessoas vivas enfrentando a devastação total. -
SuttreeCornelius Suttree, protagonista desta história, vive sozinho numa velha casa flutuante na margem do rio Tennessee, perto de Knoxville. Vive junto de uma comunidade à margem da sociedade, frequentada por excêntricos, criminosos e pobres. Mas no meio da miséria humana e física que o rodeia, consegue, com indiferença e humor perverso, sobreviver com dignidade. «Suttree é a abordagem de McCarthy mais próxima da autobiografia e é talvez o seu livro mais divertido e triste.» [Stanley Booth] «É talvez o herdeiro mais próximo da tradição de Faulkner. Os seus livros têm uma singular qualidade mítica.» [Washington Post] -
Meridiano de SangueMeridiano de Sangue baseia-se em acontecimentos históricos ocorridos na fronteira entre os EUA e o México, em meados do séc. XIX. O autor subverte as convenções do romance e a mitologia do «Oeste selvagem» para narrar a violência da expansão americana, através da personagem do juiz Holden, que nunca dorme, gosta de dançar, viola crianças dos dois sexos e afirma que não há-de morrer. -
Belos Cavalos«Em Belos Cavalos, John Grady, misto de cavaleiro medieval e centauro, embrenha‑se em terras ignotas que os mapas não cartografam e aí encontra um lugar paradisíaco, a camaradagem entre homens e o amor de uma mulher, mas enceta também uma descida aos infernos e descobre os recantos negros do coração humano. Em toda a obra de Cormac McCarthy não há outro herói assim, atrevo‑me a dizer. ( ) Ele é o arqui‑herói por excelência, estóico, corajoso, sereno, o homem que encontra ânimo quando tudo parece perdido, que exerce sobre os que o rodeiam um ascendente natural e que, ao que tudo indica, está verdadeiramente em contacto com as forças ocultas no seio da Natureza, em particular com a alma dos cavalos.» -
Nas Trevas ExterioresNas Trevas Exteriores é uma fábula que se desenrola algures em Appalachia. Uma mulher tem um filho do seu irmão. O rapaz abandona o bebé na floresta, dizendo-lhe que este morrera de causas naturais. Ao descobrir a mentira do irmão, ela parte sozinha em busca do seu filho. Ambos os irmãos vagueiam separadamente pelas zonas rurais e são aterrorizados por três estranhos, precipitando-se a história para uma estranha e apocalíptica resolução. -
Cidades da PlanícieNo outono de 1952, John Grady Cole e Billy Parham são cowboys num rancho do Novo México que havia sido invadido a norte pelos militares. No horizonte a sul estão as montanhas do México, para onde um deles é constantemente arrastado. Cidades da Planície é uma história de amizade, paixão e de um amor tão perigoso como inevitável. -
O Guarda do Pomar«Em O Guarda do Pomar, o grande protagonista talvez seja o universo natural. Aqui, a natureza enfrenta o assalto constante do homem, está acossada, à beira da extinção. Com ela, morrem os usos e costumes tradicionais, incompatíveis com um mundo regido por leis rigorosas, por semáforos, por formulários e impressos.» [Da Nota Introdutória] -
All the Pretty HorsesThis is volume one of the "Border" triology. John Grady Cole is the last bewildered survivor of long generations of Texas ranchers. Finding himself cut off from the only life he has ever wanted, he sets out for Mexico with his friend Lacey Rawlins. Befriending a third boy on the way, they find a country beyond their imagining: barren and beautiful, rugged yet cruelly civilized; a place where dreams are paid for in blood. "All The Pretty Horses" is an acknowledged masterpiece and a grand love story: a novel about childhood passing, along with innocence and a vanished American age. Steeped in the wisdom that comes only from loss, it is a magnificent parable of responsibility, revenge and survival. 'A darkly shining work ...executed with consummate skill and much subtlety the effect is magnificent' - John Banville, "Observer". 'A uniquely brilliant book ...told in language as subtly beautiful as its desert setting. One of the most important pieces of American writing of our time' - Stephen Amidon, "Sunday Times". -
O PassageiroDezasseis anos depois, Cormac McCarthy, vencedor do Prémio Pulitzer com A Estrada, regressa com o primeiro de dois novos livros.O Passageiro narra a história de um mergulhador de resgate, assombrado pela perda, receoso das águas mais profundas, e que, perseguido por uma conspiração que não compreende, anseia por uma morte que não consegue conciliar com Deus.O projeto ficará concluído com Stella Maris, livro que será igualmente publicado pela Relógio D’Água, em tradução de Paulo Faria.
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».
