Com quatro edições entre 1971 e 1980, esta obra - fundamental para se compreender Portugal - volta a ser reeditada. Trata-se do ensaio mais importante sobre a história e a sociedade portuguesa, publicado na segunda metade do século XX. Nele, o seu autor desenvolve um método de análise das estruturas, situadas no tempo longo. Estruturas arcaicas, de uma sociedade de antigo regime que teima em permanecer, apesar dos esforços de modernização. O resultado é uma obra-prima, que continua a merecer ser lida e discutida.
No centenário do nascimento de Vitorino Magalhães Godinho, reeditamos o livro que melhor explica os descobrimentos portugueses.«Pluralidade de interesses, nem sempre compatíveis, motivações diversas põem em cena mercadores, escudeiros e cavaleiros, e também instituições – a Coroa, a Ordem de Cristo, casas senhoriais. São aventuras ou tratos de agentes individuais ou de grupo, são acções de envergadura planeadas com intencionalidade, conscientemente concebidas. Dirigem-se aos espaços conhecidos – Marrocos, o Mediterrâneo, os centros europeus. Mas a até aí não sonhada novidade é a busca de espaços desconhecidos, antevistos tão-só por lendas e mitos, como igualmente a abertura de rotas que levem ao rico Oriente, ligando oceanos.»
2007 - 2010: uma profunda crise estrutural, de entranhadas raízes, angustia Portugal; sobrepõe-se-lhe uma crise conjuntural, especialmente no sector financeiro, ligado às convulsões por que atravessa o mundo; por seu turno, dando volta ao globo, as formas da economia e sociedade são abaladas também nas suas estruturas, e o confronto de civilizações põe em causa os rumos da humanidade. [ ] Nestas circunstâncias adversas, será bom que ressurjam as inquietações, e não se desista de reflectir na pergunta inevitável: que rumo para Portugal?
Com quatro edições entre 1971 e 1980, esta obra - fundamental para se compreender Portugal - volta a ser reeditada. Trata-se do ensaio mais importante sobre a história e a sociedade portuguesa, publicado na segunda metade do século XX. Nele, o seu autor desenvolve um método de análise das estruturas, situadas no tempo longo. Estruturas arcaicas, de uma sociedade de antigo regime que teima em permanecer, apesar dos esforços de modernização. O resultado é uma obra-prima, que continua a merecer ser lida e discutida.
«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»