Falar de Mulheres
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Envio previsto até
| Editora | Livros Horizonte |
|---|---|
| Coleção | Mulher e a Sociedade |
| Categorias | |
| Editora | Livros Horizonte |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Zília Osório de Castro |
Zília Osório de Castro
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Faces de Eva Estudos sobre a Mulher, n.º 28Desde a primeira hora que o objectivo de Faces de Eva tem sido dar visibilidade às mulheres, pretendendo que a memória se torne História. É neste sentido que aqui relembramos, mais uma vez, Carolina Beatriz Ângelo quando se completam cem anos da data da sua morte. Não se pode esquecer que depois de ter conseguido que lhe fosse reconhecido o direito de voto, votou na eleição de deputados para a primeira Assembleia Constituinte da República Portuguesa. ( ) É este o grande desafio da história das mulheres. Tendo sido socialmente silenciadas e invisibilizadas difícil se torna encontrar traços da sua presença, mas elas estiveram presentes na sociedade em que viveram. Só conhecendo‐as a conhecemos. Só conhecendo‐as conhecemos a História do devir humano, na complexidade da sua realidade histórica. As mulheres, tal como os homens, ao participarem na sociedade, marcaram‐na com a sua presença o que torna evidente que a noção de sociedade depende do lugar que se reconhece às mulheres como seus membros. Se é certo que sem igualdade de género não existe democracia, é igualmente verdade que sem a sua presença a História não existe no seu significado global. -
Ideias PolíticasFalar em Ideias Políticas implica a reflexão sobre a sociedade e o poder em conexão com o entendimento de ser humano enquanto ente projectado no tempo e no espaço. Como tal, passível de mutações que trazem consigo sucessivos modelos decorrentes de atributos reconhecidos e aceites. Tendo em conta que estas se concretizam aqui e agora e resultam de opções mais ou menos radicais quanto ao peso relativo do indivíduo e da comunidade, parece legítimo situar as ideias políticas na perspectiva de tempo que lhe subjaz e da tensão sempre latente entre valores individuais e valores sociais. Isto significa que os textos de autores consagrados (e também dos menos conhecidos) permitem leituras diversas que estabelecem laços indissolúveis entre o escrito e a reflexão sobre ele. Por esta via, adquirem uma actualidade sem limites temporais por resultarem de perene desafio de compreensão e de interpretação, em que as virtualidades potencialmente presentes se conjugam com a formalidade do conhecimento literal. -
Lisboa 1821“Lisboa 1821” procura caracterizar a Lisboa e os políticos de 1821, captar o o perfil do deputados das Cortes Constitucionais, localizar as casas em que habitaram, reconstituir os trajectos que os “pais da Pátria” efectuavam diariamente, enfim, captar os mais diversos elos de ligação que se estabeleceram entre a cidade e esses políticos oriundos das mais diversas partes de Portugal, os quais animaram e apaixonaram, incontestavelmente a capital, no plano das ideias e das lutas políticas.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
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Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.