Famílias: Amo-vos
Temas e Debates
2008
7,00 €
| Editora | Temas e Debates |
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| Categorias | |
| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luc Ferry |
Luc Ferry
Luc Ferry nasceu em Colombes em 1951. Professor agregado de Filosofia na Universidade de Paris VII (Jussieu) e agregado de Ciência Política, é autor de uma vasta obra nestes domínios. Antigo presidente do Conselho Nacional de Programas do Ministério da Educação foi, igualmente, um activo colaborador de diversas publicações como: Evénement du Jeudi, Express, Point. Actualmente é ministro da Juventude, da Educação Nacional e da Investigação.
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Homo Aestheticus - A Invenção do Gosto na Era Democrática[...] o trabalho de Luc Ferry, desenrolando-se, desde sempre, no campo político-social, está conduzido por um objectivo filosófico preciso, que constitui, aliás, um importante sinal da sua inserção histórico-filosófica; mostrar os limites das correntes de extracção anti-humanista através de uma arqueologia da individualidade susceptível de volver-se em afirmação do indivíduo como categoria central do pensamento moderno tanto quanto do mundo moderno. Ora, foi aí, como eixo medular do pensamento político moderno, que Ferry encontrou a categoria de gosto. [...] Indissociável de um pensamento que conceptualize o conhecimento sensível imanente a cada obra, a arte é, profundamente, uma ocorrência social e política não no sentido em que mobiliza temas ou interesses sociais e políticos mas porque as mutações históricas ou conceptuais relativas ao que seja arte são, por excelência, o lugar onde a imagem de si social e política de uma sociedade é legível na sua maior depuração. E a noção de gosto, antes de referir-se ao universo artístico, designou um contorno particular da sociabilidade." António Pedro Pita -
A Revolução do AmorÉ uma evidência que entra pelos olhos dentro, que atravessa e revoluciona permanentemente as nossas vidas privadas e de que, contudo, mal ousamos falar fora da intimidade: é o amor que dá sentido às nossas vidas.Toda a gente o sabe, toda a gente o sente. O que é menos evidente, e constitui o objeto deste livro, é que este novo poder do amor revoluciona os princípios fundadores da filosofia e da política.Para além do humanismo das Luzes e dos seus críticos, para além de Kant e de Nietzsche, nasce uma nova espiritualidade laica da sacralização do humano pelo amor. Este livro conta a sua história. Revela as suas ligações secretas e retira lições nos planos cultural, moral e político. Pois esta espiritualidade vai mudar o nosso olhar sobre o mundo, bem como a nossa capacidade para o transformar -
A Sabedoria dos MitosLuc Ferry conta a história dos grandes mitos da Grécia antiga que estão na base da nossa civilização, revelando o seu profundo significado e influência sobre a origem da filosofia, bem como a sua espantosa atualidade. Uma obra que confirma que a mitologia desperta o mesmo fascínio que os contos de fadas.Quase sem pensar, utilizamos no dia a dia imagens ou metáforas retiradas da mitologia grega: «pegar o touro pelos cornos», «estar entre Cila e Caríbdis», seguir um «fio de Ariadne», um «dédalo de ruas», enfrentar o «pomo da discórdia», «fazer de Cassandra» e tantas outras. Neste livro, Luc Ferry desperta as metáforas adormecidas de Oceano, Sereias, Tifão, Tritão, Píton e outros seres maravilhosos que habitam secretamente a nossa linguagem quotidiana, contando as histórias que constituem a sua origem. Mas a mitologia não se reduz a uma sucessão de «contos e lendas». Por isso, os grandes mitos que Luc Ferry nos explica propõem, num plano filosófico, uma plêiade de lições de vida de uma profundidade tremenda.Críticas de imprensa:«Com Luc Ferry como guia, a travessia da mitologia grega transforma-se numa lição de filosofia, conduzindo a uma existência humana mais responsável e mais serena.»Le Monde«Este livro é uma doce canção que não faz cedências ao rigor do saber.»Le Point«Através da história de mitos que se perdem na noite dos tempos, e que não têm valor explicativo para os cientistas atuais, Luc Ferry procura oferecer aos mortais de hoje um meio de encontrar um sentido no mundo que os rodeia. Ou seja, o universo não é visto com um objeto a conhecer, mas sim como uma realidade a viver.»Médiatheque Albert Camus -
7 Lições para Ser Feliz ou os Paradoxos da FelicidadeContrariando as receitas formatadas e as respostas simplistas, Luc Ferry propõe uma abordagem original, simultaneamente acessível e profunda, ao significado da felicidade nos nossos dias, tanto à escala do indivíduo como da sociedade.Partindo de sete grandes temas – amar, admirar, viver em liberdade, alargar os horizontes, aprender, ajudar, ser político – o autor reflete e ajuda-nos a refletir sobre as maneiras como podemos viver de uma maneira plena e gratificante. -
As Desventuras do Rei MidasReino da Frígia. Perdido na floresta, um ser horrendo é capturado por criados do rei Midas. Rapidamente é libertado porque Midas reconhece tratar-se de Sileno, um ser formidável que não é outro senão o pai espiritual de Dioniso. Em jeito de agradecimento, o deus das festas, do vinho e da natureza selvagem oferece ao soberano a possibilidade de realizar um desejo. Midas, encorajado pela sua lendária estupidez e ganância, pode que lhe seja concedido o toque de ouro, sem pensar nas consequências perversas de tal poder. Como viver, beber e comer se tudo aquilo em que toca se transforma instantaneamente em metal precioso? -
Os Amores de ZeusApós ter derrotado as forças do Caos e ascendido ao trono do Olimpo para fazer reinar a harmonia no Cosmos, Zeus negligencia a sua mulher Hera e multiplica as conquistas. Sedutor inveterado, o rei dos deuses não olha a meios para alcançar os seus fins: metamorfoses, manipulações, ardis vários... Deusas ou ninfas, ou até simples mortais, foram muitas as que cortejou, desejou, por vezes perseguiu, e que lhe deram uma numerosa prole. Mas, além do prazer carnal, as infidelidades do senhor do Olimpo são também com frequência estrategicamente calculadas: encontramos assim, entre os seus muitos filhos, heróis míticos como Héracles e Perseu, que o ajudarão na sua missão de pacificar o universo.
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As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
O Infinito num JuncoA Invenção do livro na antiguidade e o nascer da sede dos livros.Este é um livro sobre a história dos livros. Uma narrativa desse artefacto fascinante que inventámos para que as palavras pudessem viajar no tempo e no espaço. É o relato do seu nascimento, da sua evolução e das suas muitas formas ao longo de mais de 30 séculos: livros de fumo, de pedra, de argila, de papiro, de seda, de pele, de árvore, de plástico e, agora, de plástico e luz.É também um livro de viagens, com escalas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, na Villa dos Papiros horas antes da erupção do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra, na cena do homicídio de Hipátia, nas primeiras livrarias conhecidas, nas celas dos escribas, nas fogueiras onde arderam os livros proibidos, nos gulag, na biblioteca de Sarajevo e num labirinto subterrâneo em Oxford no ano 2000.Este livro é também uma história íntima entrelaçada com evocações literárias, experiências pessoais e histórias antigas que nunca perdem a relevância: Heródoto e os factos alternativos, Aristófanes e os processos judiciais contra humoristas, Tito Lívio e o fenómeno dos fãs, Sulpícia e a voz literária de mulheres.Mas acima de tudo, é uma entusiasmante aventura coletiva, protagonizada por milhares de personagens que, ao longo do tempo, tornaram o livro possível e o ajudaram a transformar-se e evoluir – contadores de histórias, escribas, ilustradores e iluminadores, tradutores, alfarrabistas, professores, sábios, espiões, freiras e monjes, rebeldes, escravos e aventureiros.É com fluência, curiosidade e um permanente sentido de assombro que Irene Vallejo relata as peripécias deste objeto inverosímil que mantém vivas as nossas ideias, descobertas e sonhos. E, ao fazê-lo, conta também a nossa história de leitores ávidos, de todo o mundo, que mantemos o livro vivo.Um dos melhores livros do ano segundo os jornais El Mundo,La Vanguardia e The New York Times(Espanha). -
O Anticrítico«O Anticrítico» é uma compilação dos ensaios de Diogo Vaz Pinto — textos de crítica literária, e não só —, escritos entre 2014 e 2023, incluindo alguns inéditos. «Não tenho conta para as vezes todas em que, para ir com a rábula insultuosa que me tecem, pegando uns onde outros deixaram, numa cooperativa de imbecis que, sinceramente, me comove, já me quiseram tirar a condição que vem de tudo o que faço. Mais difícil seria desmontar alguma coisa. Resta que, ou ignoram muito vermelhuscos, ou a ideia é revogar-me a carta, licença, prostrar-me na indigência de eu ser uma qualquer abominação, «Bicho», monstro que ligam com tudo o que é baixo, e mesmo assim paira sobre eles sem explicação. Um Chernobyl encarnado. Crítico não sou. Ou só pseudo. Videirinho e jornaleiro, pilha-galinhas e o mais que eu coso bem ao meu estuporado currículo. Pois seja, eu fico então gordo disso tudo. E viro-me do avesso. Sou o anticrítico, então! Roubando esta de Augusto de Campos sem pudor. Há muito que não me retiram do sentido a ideia de que o principal é cortar com a impostura disto tudo. A gloríola da mediocridade, o sentido gregário, essa ratada ficção ligando os «egozinhos de porta-aberta» do nosso meio literato.»