O futebol é um jogo, uma paixão, uma forma de agregação social, um negócio; e, portanto, também uma ferramenta eficaz para o controlo sobre as massas. Graças à sua capacidade incomparável de criar mitos, ao seu épico intrínseco, este desporto tem sido explorado desde o seu início como uma arma de propaganda ideológica e, mais recentemente, comercial. Os primeiros a perceber seu imenso poder foram talvez os regimes totalitários do século XX, que, na sua ânsia de permear todas as camadas da sociedade, usaram essa disciplina popular como um rudimentar, mas poderoso, instrumento de marketing político. Estas páginas reúnem os episódios mais significativos desta perturbadora simbiose entre o futebol e as ditaduras fascistas; anedotas, feitos - às vezes trágicos e outros bizarros - em que o futebol tem sido usado como venda para cobrir os olhos das pessoas ou como um veículo de doutrinação dentro da estrutura de projetos de propaganda delirantes, concebidos por megalómanos despóticos de todo o mundo.
É um professor de História, escritor e colunista espanhol. Escreve Atualmente para o jornal Sur e colabora com meios de comunicação como El Norte de Castilla, Zenda, ABC, Panenka, El Español, The Objective ou Jot Down. Foi distinguido no âmbito do Prémio Augusto Jerez Perchet de Jornalismo.
O futebol é um jogo, uma paixão, uma forma de agregação social, um negócio; e, portanto, também uma ferramenta eficaz para o controlo sobre as massas. Graças à sua capacidade incomparável de criar mitos, ao seu épico intrínseco, este desporto tem sido explorado desde o seu início como uma arma de propaganda ideológica e, mais recentemente, comercial. Os primeiros a perceber seu imenso poder foram talvez os regimes totalitários do século XX, que, na sua ânsia de permear todas as camadas da sociedade, usaram essa disciplina popular como um rudimentar, mas poderoso, instrumento de marketing político. Estas páginas reúnem os episódios mais significativos desta perturbadora simbiose entre o futebol e as ditaduras fascistas; anedotas, feitos - às vezes trágicos e outros bizarros - em que o futebol tem sido usado como venda para cobrir os olhos das pessoas ou como um veículo de doutrinação dentro da estrutura de projetos de propaganda delirantes, concebidos por megalómanos despóticos de todo o mundo.
«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»