GEBA - Onde o Tâmega desaguou no Índico
O enredo desenvolve-se entre 1925 e 1956, e é sustido e alimentado pelas recordações de uma mulher.
Os personagens que a rodeiam pertencem a uma família, Alice, Augusto, os filhos; os parentes mais próximos, pais, mães e primos, Manuel o irmão de Alice; são os amigos mais chegados Elias e Viegas; ou elementos fundamentais para complementar a trama, o patrão Flávio, o dono das plantações, os trabalhadores, o administrador de Memba, o enfermeiro e Issa, o cozinheiro.
O testemunho de Alice desenrola-se entre a cidade transmontana de Chaves, fria, dura, austera no inverno, quente e pesada no verão, atravessada pelo rio Tâmega, e a pequena povoação a norte de Nacala Velha, Geba, quente e húmida todo o ano, perversa, inusitada, violenta nas plantações de sisal e algodão, orlada pelo Oceano Indico e a baía de Fernão Veloso, em Moçambique.
A narrativa procura, enquanto se desenrola o fio que a conduz, desvendar quem são as figuras principais e secundárias, como viviam, que tipo de sociedade existia na época em cada um dos extremos, a sitiada pela ditadura Salazarista na metrópole e a reprimida pela administração colonial portuguesa em África. O que levou ao desenraizamento de um lado e ao reconstruir do outro.
O que deixaram, o que encontraram e finalmente o impacto desta brusca alteração e sua influência na forma como passaram a perceber o mundo que os rodeava.
In contracapa “GEBA - Onde o Tâmega desaguou no Índico”
| Editora | Editorial Novembro |
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| Categorias | |
| Editora | Editorial Novembro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Miguel César |
Miguel Cesar dos Anjos Santos
De nacionalidade moçambicana, nasceu a 8 de maio de 1957, na Beira, Província de Sofala. Foi registado a 12 de maio de 1957. Licenciou-se em Arquitectura e Planeamento Físico, pela Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico de Universidade Eduardo Mondlane, a 4 de junho de 1991. Nas áreas do desenho, pintura e cerâmica é autodidata. Aprendeu com o pai diversas artes – mecânica, carpintaria, hidráulica, electricidade e serralharia. Na área da pesquisa, dedicou-se ao estudo dos materiais de construção. Na área da arquitectura, a arquitectura hospitalar, com incidência nos laboratórios de pesquisa médica e análises. Foi Professor e Director de Escolas do Ensino Secundário de 1976 a 1983.
Trabalhou na Direcção Nacional da Cultura, Secretaria de Estado da Cultura e Ministério da Cultura, Departamento do Património Edificado de 1983 a 1991. Trabalhou como arquitecto, de 1991 a 2019 na empresa Arquiplan Lda – Arquitectura e Planeamento Lda. Foi professor estagiário na Faculdade de Arquitectura e Planeamento da UEM – de 1989 a 1991. Foi docente e coordenador da cadeira de Tecnologia da Construção, na Faculdade de Arquitectura do Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique – ISCTEM, de 2010 a 2015.
Participou em diversas exposições desde 1972, colectivas e individuais, em Moçambique. As suas obras estão patentes em colecções particulares na Hungria, Suécia, Espanha, Rússia, Portugal e Brasil e tem diversas obras na exposição permanente do Museu Nacional de Arte em Maputo. O desenho é sua principal actividade. A escultura, a pintura mural, a pintura a óleo e o acrílico são também formas de expressão que em toda a sua obra estão presentes. No teatro, participou na concepção e execução de cenários para peças de companhias nacionais. É referenciado em livros e catálogos. Catálogo nacional de artes plásticas «Estado de Alma das Artes em Moçambique», publicação do Ministério da Cultura e Turismo. Catálogo da Universidade Eduardo Mondlane «Colecção de Arte».
Como ilustrador é autor e coautor de capas e ilustrações para diversos autores como Mia Couto, Heliodoro Baptista, Luís Carlos Patraquim, Suleiman Cassamo, Adelino Timoteo, entre outros; participou em revistas e jornais, Voz Africana e Tempo, na Gazeta de Artes e Letras. Como escritor publicou, desde 2005, obras de poesia, crónicas e prosa pela Fundação Fernando Leite Couto, Alcance editores, Marimbique e Imprensa Universitária.
Desenho de Capa – A Inadiável Viagem, Luís Carlos Patraquim – Marimbique – Colecção Porto de Maputo – 2020.
Ilustrações – Volúpia da Pedra, Adelino Timóteo – Alcance Editores – 2018. Ilustrações – Corpo de Cleópatra, Adelino Timóteo – Alcance Editores – 2016. Ilustrações – Nós os de Macurungo, Adelino Timóteo – Alcance Editores – 2013. Ilustrações e capa – Vozes Anoitecidas, Mia Couto – Colecção Karingana – julho 1987
Capa – Por Cima de Toda a Folha, Heliodoro Baptista – Colecção Timbila nº6.
Capa – Secretaria de Estado da Cultura, Definições e Objectivos, Estrutura Orgânica e áreas de Acção – 1986.
Ilustração de Capa – O Regresso do Morto, Suleiman Cassamo – Colecção Karingana – 1989 Capa – Direitos de Autor – Jornadas Jurídicas nº3 – Maputo – EDICIL – 1986.
Capa – Como a Penetração Estrangeira Transformou o Modo de Produção dos Camponeses Moçambicanos, Carlos
Serra – Colecção Moçambique e a sua História – Volume 1 e 2 – 1986.
Capa – Rádio Drama, Álvaro Belo Marques – Associação da Casa Velha – 1985.
Ilustração – A Inadiável Viagem – Luís Carlos Patraquim – Associação dos Escritores Moçambicanos – 1985.
Direito Marítimo e Comércio Internacional – Jornadas Jurídicas nº2 – Maputo – EDICIL – 1987.
Composição da Capa com desenho de Malangatana – Memórias, Raul Bernardo Manuel Honwana – Maputo, 1985.
Capa – A Arte Militar em Moçambique, Carlos Serra – Colecção História de Moçambique.
Ilustração – Manual de Pediatria para Enfermeiros, Volume 1 e 2, Direcção de Recursos Humanos – Ministério da Saúde – Departamento de Formação, Secção de Saúde Materno Infantil – Maputo, 1987 a 1988.
Ilustrações – Gazeta de Artes e Letras, Coordenação de Luís Carlos Patraquim, Tempo, Maputo 1984.
Composição Gráfica – Arquitrave – Jornal dos Estudantes de Arquitectura e Planeamento Físico – UEM – Maputo – de 1986 a 1991 – 7 números.
Logo – Criação do logo do Jornal Voz Africana – Beira – 1976 Ilustrações – Jornal a Voz Africana – Beira – 1976.
Logo e símbolo – Criação do logo e símbolo para a Universidade Eduardo Mondlane – UEM – Maputo, 1990.
Logo – Criação do Logo para a Coral Airlines (Lomaco) – Maputo Postal – Natal, 10º Aniversário da Independência Nacional.
Postal – Natal, Ministério da Justiça, EDICIL com poema de Mia Couto.
Cartaz – 1º Encontro Nacional dos Directores do Ensino Técnico – ENDET – Beira de 11 a 15 de setembro de 1979.
Exposição Individual – Ofícios da Alma – Os Desenhos Congelados – Fundação Fernando Leite Couto – 2023.
Exposição Colectiva – Bilhete de Identidade Artística – Artistas Plásticos de Moçambique Geração dos anos 50 até aos anos 80 – Galeria Arte Gema – Marés – out/nov 2020.
Exposição Individual – Como um Fio de Água – Galeria da Fundação Fernando Leite Couto – 2019.
Exposição Colectiva – Feições para um retrato – Homenagem a Fernando Couto – Galeria da Fundação Fernando Leite Couto – 2018.
Painel mural «História de Moçambique» gravado em cimento e pintado com tinta acrílica a rolo e pincel, com 190m2, no Silo Auto do Banco de Moçambique – 2016.
«Habitantes do desenho II» – Colectiva – Instituto Camões em Maputo – Maputo, 2015.
«Habitantes do desenho II» – Colectiva – Instituto Camões polo da Beira – Beira, 2015. Workshop com alunos em formação como docentes.
Exposição de Pintura – em parceria com o artista Fornasini – Dueto para um Cântico Natural – Instituto Camões em Maputo– Maputo, 2012.
3ª Individual – Desenhos e Pintura – Janelas de Mim – Centro Cultural Brasil Moçambique em Maputo – Maputo, 2009.
2ª Individual – Desenhos – Associação Cultural da Casa Velha – Maputo, 1985.
1ª Individual – Desenho e Pintura – Galeria Prosul – 37 obras óleos e aguarelas – 18 a 26 de junho de 1983.
Exposição Colectiva – Núcleo de Arte em Maputo – IV Congresso, Maputo 1983.
Museu Nacional de Arte – Ministério da Cultura – Exposição Permanente – Obra:
«Malangatana, sabes? Ninguém nos ouve …» – 1987 – 101x110cm – óleo sobre tela.
Artes Plásticas – Desenho e Pintura, Exposição Colectiva – ONJ – Beira, de 24 a 26 de junho de 1980.
Painel mural «Educação» na escadaria central do Liceu Pero de Anaia – actual – Escola Secundária Samora Moisés Machel – Cidade da Beira – 1975/1976.
Exposição de Educação Estética – 10 a 17 de junho 1972.
Exposição de Educação Estética – 10 a 17 de junho 1973 – 2º Prémio Juvenil de pintura a óleo e 3ª Menção Honrosa Juvenil de pintura a óleo.
Conflito e Mestiçagem – Direcção do Professor Doutor Carlos Serra – Texto: «Tradição, Modernidade, Habitação e Habitat (ou Tradição versus Modernidade)» – Livraria Universitária – 2000.
Vários textos publicados no Diário de Moçambique na página Diálogo de 1977 a 1981.
Banda Desenhada – A POMBA – (não publicada) – 1985.
«O Aprendiz» – Prosa – pela Editora Universitária UEM – Publicado em julho de 2005.
«Murmúrios e Outros Falares» – Poesia – pela Marimbique – Publicado em abril de 2009.
«Janelas de Mim – Desenhos do seu Percurso» – Iconografia – pela Alcance Editores – Publicado em novembro de 2009.
«7 Crónicas de Domingo a Domingo» – pela Alcance Editores – Prosa – Publicado em 2015.
«52 Semanas» – pela Alcance Editores – Prosa – Publicado em 2015.
«Na Margem da dúvida» – pela Alcance Editores – Poesia − Publicado em 2016.
«GEBA – Onde o Tâmega Desaguou no Índico» − 1ª Edição − Pela Fundação Fernando Leite Couto – Romance – Publicado em 2023.
Endereços
Morada, atelier e galeria «aguarrás»: Av. Alberto Massavanhane, 1333, Cidade da Matola, Moçambique
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet