Gente Acenando para Alguém que Foge
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Carlos, um homem de meia-idade, escarafuncha com o dedo na ferida aberta a que, por convenção, chamamos infância. O pai, antigo combatente, tinha com a verdade uma relação conflituosa, de que o filho se fez herdeiro. Carlos viaja até Moçambique em busca de uma criança nativa que o pai ali deixou, cinquenta anos antes, mas esta viagem de autodescoberta revela-lhe um país bem menos propenso aos achaques da memória do que sucede com a sua sensibilidade ocidental. Os casamentos, as guerras, as pazes podres, tudo Carlos prolonga além do seu prazo de validade. Ao longe vê passar, acenando, o amor, a ternura e as demais emoções que mitigam desencontros e nos dão a provar a felicidade que há nos outros. Não é, porém, chamado a comungar.
| Editora | Minotauro |
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| Categorias | |
| Editora | Minotauro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Faria |
Paulo Faria nasceu em 1967, em Lisboa. Licenciou-se em Biologia por mero acidente. É, há longos anos, tradutor literário, tendo traduzido obras de autores como George Orwell, Jack Kerouac, James Joyce, Don DeLillo e Cormac McCarthy. Viajou em busca das nascentes de algumas das obras que traduziu, o que o levou ao Tennessee, ao Texas, ao Novo México. Venceu, em 2015, o Grande Prémio de Tradução APT/SPA, pela tradução de História em Duas Cidades, de Charles Dickens. Publicou Estranha Guerra de Uso Comum (romance, 2016) e crónicas nas páginas da revista Ler e do jornal Público.
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Gente Acenando para Alguém que FogeVencedor do Prémio Autores 2021 – Melhor Livro de Ficção Narrativa Carlos, um homem de meia-idade, escarafuncha com o dedo na ferida aberta a que, por convenção, chamamos infância. O pai, antigo combatente, tinha com a verdade uma relação conflituosa, de que o filho se fez herdeiro. Carlos viaja até Moçambique em busca de uma criança nativa que o pai ali deixou, cinquenta anos antes, mas esta viagem de autodescoberta revela-lhe um país bem menos propenso aos achaques da memória do que sucede com a sua sensibilidade ocidental. Os casamentos, as guerras, as pazes podres, tudo Carlos prolonga além do seu prazo de validade. Ao longe vê passar, acenando, o amor, a ternura e as demais emoções que mitigam desencontros e nos dão a provar a felicidade que há nos outros. Não é, porém, chamado a comungar. -
Em Todas as Ruas Te EncontroA pandemia abateu-se sobre nós enquanto ainda lambíamos as feridas do atropelamento e fuga planetário de 2008. Sem darmos por isso, na refrega de todos os dias, úteis e inúteis, fomos perdendo muita coisa. Abdicámos da memória individual e colectiva, da proximidade com os outros, da privacidade. Desaprendemos de ver. Resta saber se a pandemia veio pôr a nu que também desaprendemos de amar. Dois casais de meia-idade, Cláudia e Álvaro, Irene e Carlos, vêem o mundo correr os taipais à sua volta e tentam cerzir um agasalho para se protegerem até que tome forma o mundo que há-de vir. Sónia, filha de Irene e Carlos, que regressa a Portugal, vinda de Itália, quando o vírus se espalha aos quatro ventos, ensaia gestos de resistência ao pânico infeccioso. Faz novos amigos, um pouco improváveis, percebe que talvez algumas respostas estejam no passado remoto. Enceta a busca de um amor para os novos tempos. Se o encontra ou não é algo que o leitor será o último a saber. -
Em Todas as Ruas Te EncontroA pandemia abateu-se sobre nós enquanto ainda lambíamos as feridas do atropelamento e fuga planetário de 2008. Sem darmos por isso, na refrega de todos os dias, úteis e inúteis, fomos perdendo muita coisa. Abdicámos da memória individual e colectiva, da proximidade com os outros, da privacidade. Desaprendemos de ver. Resta saber se a pandemia veio pôr a nu que também desaprendemos de amar. Dois casais de meia-idade, Cláudia e Álvaro, Irene e Carlos, vêem o mundo correr os taipais à sua volta e tentam cerzir um agasalho para se protegerem até que tome forma o mundo que há-de vir. Sónia, filha de Irene e Carlos, que regressa a Portugal, vinda de Itália, quando o vírus se espalha aos quatro ventos, ensaia gestos de resistência ao pânico infeccioso. Faz novos amigos, um pouco improváveis, percebe que talvez algumas respostas estejam no passado remoto. Enceta a busca de um amor para os novos tempos. Se o encontra ou não é algo que o leitor será o último a saber. -
Louvado Seja o PesadeloSeis dias. Carlos tem seis dias para decidir se espera pela morte ou se lhe sai ao caminho. Para decidir se deixa a Alzheimer levar a cabo a sua negra labuta ou se lhe arranca a presa das garras. A presa é ele próprio, o tempo escasseia. Seis dias para fazer as pazes com o seu passado ou para deixar que a demência se apodere de tudo. No centro desse passado está o avô Adriano, a pessoa mais importante da sua infância, de quem conserva uma imagem luminosa, nada consentânea com a descoberta posterior do seu ativismo nazi.Seis dias é tudo o que se concedeu para entender ou perecer. Para encontrar ou desaparecer. -
Louvado Seja o PesadeloSeis dias. Carlos tem seis dias para decidir se espera pela morte ou se lhe sai ao caminho. Para decidir se deixa a Alzheimer levar a cabo a sua negra labuta ou se lhe arranca a presa das garras. A presa é ele próprio, o tempo escasseia. Seis dias para fazer as pazes com o seu passado ou para deixar que a demência se apodere de tudo. No centro desse passado está o avô Adriano, a pessoa mais importante da sua infância, de quem conserva uma imagem luminosa, nada consentânea com a descoberta posterior do seu ativismo nazi. Seis dias é tudo o que se concedeu para entender ou perecer. Para encontrar ou desaparecer.
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O Manual dos InquisidoresConta-nos o desmoronamento de uma família da alta burguesia do antigo regime, rica e considerada. Centra-se na figura do patriarca, Dr. Francisco, influente e poderoso governante de Salazar, decorrendo a acção em dois períodos distintos: antes e depois do 25 de Abril de 1974. Fala-nos da vida das personagens durante o Estado Novo, tempo de opulência e de fortuna, e da mudança drástica sofrida com a queda do regime fascista. É um relato acutilante e crítico de um país dividido.Ver por dentro: -
Novas Cartas Portuguesas - Edição Anotada«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.» Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução»Ver por dentro: -
VindimaO primeiro romance de Miguel Torga é uma homenagem ao Douro, às suas gentes e às suas paisagens. Um livro para todos os que amam esta extraordinária região.Ver por dentro: -
EscolhidaForças tenebrosas dominam a Casa da Noite, onde as aventuras de Zoey Redbird tomam um caminho inesperado. Aqueles que aparentam ser amigos afinal revelam-se inimigos. E estranhamente, inimigos oferecem-lhe amizade. Assim inicia-se o terceiro volume desta série viciante onde a força de Zoey será testada como nunca antes. A suamelhor amiga, Stevie Ray, julgada morta, esforça-se por manter a sua humanidade. Zoey não sabe como ajudá-la, mas sabe que tudo o que fizer tem que ser mantido secreto na Casa da Noite. Como se não bastasse, Zoey encontra-se na rara e difícil posição de ter três namorados. E quando julgava que a sua vida não podia ser mais caótica, vampyros são encontrados mortos. Realmente mortos. Aparentemente, o Povo da Fé cansou-se de viver lado a lado com vampyros. Mas, como Zoey e os seus amigos irão descobrir, as aparências raramente reflectem a verdade...Ver por dentro: -
IndomávelA vida é dura quando os amigos nos viram as costas. Que o diga Zoey Redbird que, em uma semana, passou de três namorados para nenhum, e perdeu a confiança do seu grupo íntimo de amigos. E o pior é que Zoey sabe que a culpa é sua. Marginalizada por todos, ela não resiste a criar amizade com o novo aluno da Casa da Noite, o arqueiro olímpico James Stark. Entretanto, Neferet declarou guerra aos humanos depois do assassinato de dois vampyros mortos pelo Povo da Fé. Mas ao contrário das promessas da Sumo-Sacerdotisa, as últimas visões de Afrodite mostram um mundo cheio de violência, ódio e trevas. Zoey sabe que é errado lutar contra os humanos, mas quem está disposto a dar-lhe ouvidos? As aventuras de Zoey na escola de vampyros tomam um caminho perigoso em que as lealdades são testadas, e um antigo mal é despertado...Ver por dentro: -
PerseguidaAs boas notícias: Zoey conquistou os seus amigos de volta e a nova Stevie Ray já não é apenas um segredo de Neferet. As más notícias: um mal antigo com rosto de anjo foi libertado, com outras criaturas não tão angélicas. A avó Redbird está em apuros. Heath está em apuros. A Casa da Noite está em apuros. Na verdade, o mundo inteiro de Zoey está a ruir! Mas quando os problemas são desencadeados por um ser que aparenta personificar a própria beleza, em quem irá o mundo acreditar? Especialmente quando uma adolescente vampyra à frente de um grupo de marginalizados é a única a compreender o perigo que ele representa. Terá Zoey a força e a sabedoria para revelar a verdade?Ver por dentro: