Histórias Bizarras
Um médico escocês do século XVII, ao serviço do rei da Polónia, descobre uma estranha raça de crianças verdes. Uma família de quatro mulheres idênticas, que se podem ligar e desligar, vê a sua rotina ser perturbada pelo aparecimento de dois vizinhos. Um mundo onde impera o uso do metal mantém a sua ordem graças ao sacrifício de um misterioso semideus com mais de trezentos anos. Uma mãe deixa uma estranha herança de vários frascos de conserva ao seu filho preguiçoso.
Eis algumas das histórias fascinantes que se encontram neste volume. Histórias capazes de desafiar expectativas e certezas, histórias que desenham os contornos de um presente alternativo e de um futuro apocalíptico; de confins geográficos que têm tanto de incompreensível quanto de familiar; de seres humanos alienados, solitários, perdidos. São histórias em que nada do que parece é e que encerram uma pergunta: a estranheza estará dentro de nós ou será ela uma característica do mundo?
Traduzido por: Teresa Fernandes Swiatkiewicz
| Editora | Cavalo de Ferro |
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| Categorias | |
| Editora | Cavalo de Ferro |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Olga Tokarczuk |
Olga Tokarczuk nasceu em Sulechów, uma pequena cidade polaca, em 1962. É celebrada como uma das melhores escritoras europeias da actualidade. É autora de oito romances e de três volumes de contos. Recebeu por duas vezes o mais importante prémio
literário do seu país, o Prémio Nike; em 2018, foi finalista do Prémio Femina Estrangeiro e vencedora do Prémio Internacional Booker, com Viagens. Os seus livros estão traduzidos em mais de trinta línguas. Em 2019, foi distinguida pela Academia Sueca com o Prémio Nobel de Literatura pela sua «imaginação narrativa, que com uma paixão enciclopédica representa o cruzamento de fronteiras como forma de vida».
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ViagensPrémio Internacional Man Booker 2018Vencedora do Prémio Nobel da Literatura 2018O coração de Chopin é secretamente levado de volta para Varsóvia pela sua irmã; uma mulher vê-se obrigada a regressar à Polónia para envenenar o seu primeiro amor, moribundo numa cama; um homem começa a enlouquecer quando a mulher e o filho desaparecem misteriosamente, apenas para, do mesmo modo, reaparecerem subitamente — através destas e outras histórias e personagens, brilhantemente relatadas ou simplesmente imaginadas, Viagens explora, ao longo dos séculos, o significado de se ser um viajante, um corpo em movimento, não apenas através do espaço, mas também do tempo. De onde provimos? Para onde vamos ou regressamos? Fascinante, intrigante e de uma originalidade rara, este livro é uma resposta sublime a todas estas questões, uma teia de reflexões que entretece ficção, memória e ciência. Uma exploração profunda sobre o corpo humano, a vida que surge, a morte e o movimento, levando-nos ao âmago do próprio significado de humanidade. -
Conduz o Teu Arado Sobre os Ossos dos MortosVencedora do Prémio Internacional Booker 2018Vencedora do Prémio Nobel da Literatura 2018«Uma surpreendente junção de thriller, comédia e tratado político, escrito por uma autora que combina um intelecto extraordinário com uma sensibilidade anárquica.» The Guardian Numa remota aldeia polaca, a excêntrica Janina Duszejko, professora reformada, divide os seus dias a traduzir a poesia de William Blake e a observar os sinais da astrologia, fazendo por manter-se afastada das pessoas e próxima dos animais, cuja companhia prefere; mas a pacatez dos seus dias vê-se interrompida quando começam a aparecer mortos vários membros do clube de caça local. Certa de encontrar respostas, Janina decide lançar-se na investigação do caso, chegando a uma estranha teoria que espalhará o terror pela comunidade. Sob a máscara de policial noir ou fábula macabra, Conduz o Teu Arado Sobre os Ossos dos Mortos é um romance mordaz e desconcertante que questiona a nossa posição acerca dos direitos dos animais e responsabilidade sobre a natureza, bem como todas as ideias preconcebidas sobre a loucura, a justiça e a tradição. «Podia ser uma versão do filme Fargo, reescrita por Thomas Mann.» The Telegraph «Uma entre os poucos assinaláveis romancistas europeus a surgirem neste século.» The Economist -
Drive Your Plow Over the Bones of DeadWINNER OF THE NOBEL PRIZE IN LITERATURE"A brilliant literary murder mystery." —Chicago Tribune"Extraordinary. Tokarczuk's novel is funny, vivid, dangerous, and disturbing, and it raises some fierce questions about human behavior. My sincere admiration for her brilliant work." —Annie ProulxIn a remote Polish village, Janina devotes the dark winter days to studying astrology, translating the poetry of William Blake, and taking care of the summer homes of wealthy Warsaw residents. Her reputation as a crank and a recluse is amplified by her not-so-secret preference for the company of animals over humans. Then a neighbor, Big Foot, turns up dead. Soon other bodies are discovered, in increasingly strange circumstances. As suspicions mount, Janina inserts herself into the investigation, certain that she knows whodunit. If only anyone would pay her mind . . .A deeply satisfying thriller cum fairy tale, Drive Your Plow over the Bones of the Dead is a provocative exploration of the murky borderland between sanity and madness, justice and tradition, autonomy and fate. Whom do we deem sane? it asks. Who is worthy of a voice? -
FlightsFrom the incomparably original Polish writer Olga Tokarczuk, Flights interweaves reflections on travel with an in-depth exploration of the human body, broaching life, death, motion, and migration. Chopin's heart is carried back to Warsaw in secret by his adoring sister. A woman must return to her native Poland in order to poison her terminally ill high school sweetheart, and a young man slowly descends into madness when his wife and child mysteriously vanish during a vacation and just as suddenly reappear. Through these brilliantly imagined characters and stories, interwoven with haunting, playful, and revelatory meditations, Flights explores what it means to be a traveler, a wanderer, a body in motion not only through space but through time. Where are you from? Where are you coming in from? Where are you going? we call to the traveler. Enchanting, unsettling, and wholly original, Flights is a master storyteller's answer. -
Outrora e Outros TemposPrémio Nobel de LiteraturaOutrora é uma aldeia polaca situada no centro do mundo e protegida por quatro arcanjos. Esta mítica aldeia, onde a relva sangra, a roupa tem memória e os animais falam por imagens, é povoada por personagens excêntricas e inesquecíveis – humanas, animais, vegetais, minerais – cujas existências obedecem aos ciclos das estações e à inexorável passagem do seu Tempo, mas também aos acontecimentos externos. Durante três gerações, este microcosmo instável e arrebatador assiste ao eclodir de uma Grande Guerra, à Crise, a uma nova e Segunda Grande Guerra, à Ocupação Nazi, à invasão Russa, e ao choque entre a modernidade e a natureza, espelhando a dramática história da Polónia do século xx. Primeiro grande sucesso de Olga Tokarczuk, vencedor do prestigiado Prémio da Fundação Koscielski, Outrora e Outros Tempos é um romance histórico, filosófico, mitológico e, no dizer da crítica, «um clássico da literatura europeia contemporânea». A autora sempre quis escrever um livro como este: «A história de um mundo que, como todas as coisas vivas, nasce, cresce e depois morre… Cozinhas, quartos, memórias de infância, sonhos e insónia, reminiscências e amnésia fazem parte dos seus espaços existenciais e acústicos, compondo as diferentes vozes da sua história.» «Discretamente poderosa, esta é uma fábula que perdurará nas nossas memórias.» - World Literature Today -
A Alma PerdidaPrimeiro livro infantil de Olga Tokarczuk, Prémio Nobel de Literatura Era uma vez um homem que vivia tão apressado que, sem dar por isso, perdeu a alma. Continuava a andar, a dormir, a comer, a trabalhar e até jogava ténis. Mas, às vezes, tinha uma sensação estranha. Um dia sentiu dificuldade em respirar e deixou de saber quem era. Depois de uma consulta médica, tomou uma decisão que lhe mudou a vida.A Alma Perdida é uma obra-prima de duas importantes autoras polacas premiadas: Olga Tokarczuk, vencedora do Prémio Nobel de Literatura e do Booker Prize (2018), e Joanna Concejo, vencedora do Livro do Ano pelo IBBY (2013) e Menção Especial do Bologna Ragazzi Award (2018).Traduzido do polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz.Reflexão profunda e comovente sobre a capacidade de cada um de viver em paz consigo e permanecer paciente e atento ao mundo.Com ilustrações de alto valor artístico, com pistas subtis que o leitor pode pesquisar de uma página para outra. -
Casa de Dia, Casa de NoitePrémio Nobel de LiteraturaCasa de Dia, Casa de Noite, primeiro romance-constelação de Olga Tokarczuk, foi vencedor do Prémio Günter Grass e do Prémio Nike ainda antes de a autora receber o Prémio Nobel.A vida na pequena cidade de Nowa Ruda, situada no coração da Europa, num território de passagem e de fronteiras instáveis, onde povos, guerras e regimes se sucedem, não é tão simples como aparenta ser. Os seus mais recentes habitantes polacos ocuparam as casas deixadas vazias pelos alemães em fuga no final da guerra, e nos bosques em redor há muitos segredos que se escondem debaixo da terra. Com a ajuda de Marta, a sua velha e sábia vizinha, a narradora deste romance, recém-chegada à cidade, vai reunindo as histórias surpreendentes deste lugar, compondo um novelo de mitos, sonhos, episódios anedóticos, que muitas vezes transcendem o visível e o racional, misturando passado e presente.«Olga Tokarczuk construiu um romance em forma de árvore, como a Internet, no qual explora todas as dimensões de um mesmo lugar.» - Le Monde«Tokarczuk é uma escritora que redescreve talentosamente o mundo.» - The New YorkerTradução do original polaco por Teresa Fernandes Swiatkiewicz. -
EmpúsioSetembro de 1913. Mieczyslaw Wojnicz, estudante de Engenharia de Lviv, chega à cidade termal de Görbersdorf, na Baixa Silésia, sede de um dos mais famosos sanatórios da Europa e do mundo. É aqui, no sopé das montanhas, beneficiando de métodos inovadores, que espera travar a progressão da sua tuberculose. Na Hospedaria para Cavalheiros onde reside, doentes oriundos de Viena, Königsberg, Breslau e Berlim juntam-se ao serão para tomar um cálice do retemperante licor Schwärmerei e filosofar sobre a natureza do mundo e de Deus, a política, ou o papel das mulheres. Contudo, não são só as grandes polémicas intelectuais da época que ocupam a mente destes homens. Há notícias de corpos sem vida encontrados mutilados na floresta circundante, dando a ideia de que forças obscuras estão à espreita escolhendo o seu próximo alvo.Livro que marca o regresso de Olga Tokarczuk ao romance após a atribuição do Prémio Nobel de Literatura em 2019, Empúsio - amálgama linguística de Empusa, figura mitológica grega, e Simpósio - pode ser lido como um diálogo com a grande tradição literária europeia e os seus dogmas, em particular com A Montanha Mágica, de Thomas Mann, apresentando um protagonista que se revela símbolo de resistência e de anseio por um mundo radicalmente diferente.«Uma entre os poucos assinaláveis romancistas europeus a surgirem neste século.»The Economist
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet