Histórias do Bom Deus
Se o termo mágico tem um sentido, direi que toda a sua pessoa, a sua voz, o seu olhar, as suas maneiras, tudo nele produz a impressão de uma presença mágica. Quem o conhecesse diria que ele tinha a capacidade de impregnar cada palavra, quando falava, com o poder de um encanto. – Paul Valéry sobre Rainer Maria Rilke
Conjunto de narrativas inesquecíveis, imbuídas de um forte sentimento religioso e humanitário inspirado por Tolstói, em que Rilke, fazendo uso dos casos muito concretos que foi observando ao longo da sua vida, faz a apologia do Deus que cada homem tem de construir para si. Celebrando uma união transcendental do mundo e do homem, a sua obra donde sobressai este livro, exerceu grande influência em muitos autores e intelectuais do seu tempo e depois dele.
| Editora | Nova Vega |
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| Coleção | Escola de Letras |
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| Editora | Nova Vega |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rainer Maria Rilke |
Poeta, dramaturgo prosador e tradutor, nascido em Praga (na altura integrada no Império Austro-Húngaro) a 4.12.1875 e falecido no Sanatório de Valmont na Suiça, a 29.12.1926, é um poeta de língua alemã de projecção universal. Conheceu as figuras mais marcantes da sua época, da Literatura à Música, da Pintura ao Ballet, da Filosofia ao Teatro, da Escultura à Arquitectura. Fez inúmeras viagens na Europa e fora dela, integrando na sua poesia o que via. O seu estilo vai evoluindo para um modo cada vezmais objectivo do dizer poético. Rilke foi o último Poeta a viver como tal, sendo amiúde convidado para permanência em vários castelos que pertenciam aos aristocratas que mais o apreciavam e ao mesmo tempo eram seus mecenas. Mas Rilke sabia conviver e ser próximo desses seus mais fervorosos admiradores, confiava na sua generosidade e compreensão da sua Obra. Mas também era admirado por pessoas mais novas que, no entusiasmo de leitura dos seus poemas, os copiavam e divulgavam nos seus círculos.
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Histórias do Bom Deus e Outros ContosCompilada em 1900, quando Rilke tinha vinte e quatro anos, a sucessão de contos que compõe as Histórias do Bom Deus terá sido inspirada pela viagem que levara o autor até à Rússia no ano anterior. A vastidão da paisagem russa e a profunda espiritualidade que encontrou nas pessoas simples com quem se cruzou terão levado o poeta a refletir sobre a forma como Deus se dá a conhecer, descobrindo-O em tudo o que nos rodeia. Este é um conjunto de contos, parábolas e fábulas que quis que fosse particularmente destinado a falar às crianças sobre o divino, sobre o amor e a devoção, e que veio a revelar-se um dos seus mais importantes trabalhos em prosa. Neste volume reunimos mais três obras suas, Dois Contos de Praga (1899), Ewald Tragy (escrito entre 1898 e 1899, mas não publicado em vida) e Os Últimos (1901), que comprovam que Rainer Maria Rilke foi não só um dos maiores poetas de língua alemã do século xx, mas também um exímio contador de histórias. -
Cartas a Um Jovem PoetaCartas a Um Jovem Poeta (1929), agora em edição bilingue posfaciada por José Miranda Justo, reúne dez epístolas publicadas postumamente e enviadas ao longo de cinco anos por Rainer Maria Rilke a Franz Xaver Kappus, jovem militar que procurava dar os primeiros passos na poesia. Neste compêndio vital sobre o ofício do poeta, a intensidade lírica e a tocante humildade das suas linhas fundem-se sublimemente com as reflexões em torno da criação poética, dando corpo a uma conduta de vida, norteada pelo rigor e pela integridade. Cartas a Um Jovem Poeta perdurarão como uma meditação sobre a posição do poeta no mundo moderno e como uma lição de independência sem concessões, num mundo em que o homem cada vez mais se anula na multidão. -
O Livro das Imagens"O Livro das Imagens é uma obra que Rilke escreveu na juventude, atravessada pela escrita de algumas das suas criações mais importantes ( ) é uma compilação das diferentes fases criativas do poeta, dando-lhe um carácter híbrido e algo desconcertante. (...) Trata-se de uma obra composta por quase todo o tipo de poemas escritos por Rilke e nele estão já presentes muitos dos seus temas de culto: a natureza, a noite, a religiosidade, a solidão, a morte, a angústia, o amor. Sendo uma obra de juventude, O Livro das Imagens inclui alguns dos seus poemas mais conhecidos e mais amados, invariavelmente incluídos nas antologias, como Intróito, Outono, Oração e Anoitecer e traz em si a marca de muito do que viria a ser a criação da maturidade do poeta." MARIA JOÃO COSTA PEREIRA -
Os Sonetos a Orfeu«Em boa verdade, o que temos em Rilke corresponde fundamentalmente a uma compreensão de que na arte moderna o essencial não tem a ver com a produção de objectos estéticos enquanto objectos ou com a produção de imagens capazes de se bastar a si mesmas ou capazes de esboçar um mundo alternativo (que seria sempre da mesma espécie), mas sim com a constituição de mecanismos de transformação, de imparáveis máquinas de conversão do conhecido em desconhecido, do humano e humanizado em inumano, em animal ou em vegetal, da incerteza (humana) em certeza biológica, em certeza animal, isto é, numa certeza anterior a todas as questões relativas ao justificado e injustificado, ao adequado e ao inadequado, ao acertado e ao errado.» Do Posfácio -
Elegias de Duíno«Como Hofmannsthal, Rilke é um produto da cultura do Império Austríaco, e um dos grandes poetas da língua alemã. Mas, muito mais do que ele, veio a ser um dos mais influentes poetas europeus do século, e alvo de um culto internacional que ainda hoje dura. Nasceu em Praga, capital da Boémia, um dos reinos que compunham o estado dos Habsburgos, em 1875. Fez estudos médios em dois sucessivos colégios militares (experiência que marcou a sua sensibilidade para o resto da vida), e frequentou depois as universidades de Praga, Munique e Berlim. Viajou na Itália, e, em 1899-1900, acompanhando Lou-Andreas Salomé (a amiga de Nietzsche e de Mahler), fez duas viagens à Rússia. Desenhava-se o que seria o seu estilo de vida: viagens, protecção mecenática (ou outra) de patronos (ou damas) e admiradores principescos, uma peregrinação por castelos e palácios do Ancien Régime, intercaladas por períodos de dificuldades, por parte de um homem que escolhera deliberadamente a profissão de vate aristocrático e de correspondente de almas eleitas ( ) Esse período [de relativa esterilidade, 1908-11] foi interrompido bruscamente, na atmosfera propícia do castelo de Duíno, no Adriático, cerca de Trieste, que lhe fora emprestado, para as suas vigílias de génio, pela sua amiga e admiradora, a princesa de Thurn e Taxis (de Novembro de 1911 a Maio de 1912), quando ouviu como que uma voz que lhe ditava o começo da Primeira Elegia (Janeiro de 1912). As Elegias de Duíno, dez longos poemas largamente conhecidos e traduzidos em várias línguas e em português também, só foram completadas em 1922, dez anos mais tarde, noutro castelo menos luxuoso - Muzot, na Suíça -, que veio a ser oferecido a Rilke. ( ) Em 1919, estabeleceu-se na Suíça, onde, sem regressar à Áustria ou à Alemanha, e com visitas a Paris e a Veneza, ficou até morrer de leucemia em fins de 1926.» Jorge de Sena Rilke deixou uma vasta obra poética, desde o Livro das Imagens (1902) e o Livro das Horas (1905) até às Elegias de Duíno e Os Sonetos a Orfeu (1923). Nas suas narrativas em prosa destaca-se As Anotações de Malte Laurids Brigge (1910). -
Elegias de Duíno e Os Sonetos a Orfeu«Excelente formulação para designar aquilo que também entendo dever/poder ser a tradução do poema: uma orquestração de soluções próprias e uma rede funcional de traições, para que o resultado seja, como se costuma dizer e como convém nestes casos, um poema em português. Vasco Graça Moura consegue-o como talvez ninguém o conseguiria hoje em Portugal. Um conjunto notável que veste estes dois ciclos [tardios] de Rilke como uma segunda pele.» Do texto de abertura de João Barrento -
Viagem Singular a WorpswedeRainer Maria Rilke em Março de 1901 chega à colónia artística de Worpswede para aí permanecer até Agosto de 1902. Marcado pelas fortes impressões da natureza no Norte da Alemanha e pelas duas viagens à Rússia (1899 e 1900) na companhia de Lou Andreas-Salomé, teve ocasião de visitar Tolstoi na sua propriedade de Jasnaja Poljana e de apreciar a região do Pântano do Diabo. Worpswede era uma pequena localidade que a partir de 1889 ganhara um rosto artístico, com a fixação de um grupo de pintores desencantados com a estreiteza das academias. A viagem pela estranheza desta planície pantanosa dos pintores, leva-o à tomada de consciência da natureza incognoscível das coisas, da pintura, da paisagem e da poesia. Através de um triplo olhar - como nos descreve no prefácio João Barrento - analítico em relação às obras dos pintores do momento e do lugar, histórico revisitando a pintura paisagística do passado e etnográfico como a paisagem transparece nas vidas e nos lugares daqueles que a habitam, incitando a visitar o mundo oculto da natureza. É uma Viagem Singular a Worpswede. -
Cartas a um Jovem PoetaAs cartas a um jovem poeta não é uma obra escrita e estruturada pelo seu autor com vista à edição em livro. São uma colectânea de peças irregularmente intervaladas no tempo (seis ao longo de 1903, três em 1904 e uma em 1908), organizada por Franz Xaver Kappus muito depois de as ter recebido. Tradução, prefácio e notas de Vasco Graça Moura Ilustrado com alguns retratos de Rilke -
Cartas a Um Jovem PoetaAtraídos pela sua poesia, era frequente alguns jovens escreverem a Rilke, falando-lhe dos seus problemas e aspirações. De 1903 a 1908 Rilke enviou um notável conjunto de cartas a um jovem candidato a poeta. Revelando-lhe a sua relação com a vida e a dificuldade que um espírito sensível tem em sobreviver num mundo duro e implacável. -
Das RosasPoemas sobre o esplendor das rosa. Edição bilingue
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet