Histórias do Meu Tempo

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«Nesta antologia recuperei de uma dispersão por jornais e livros alguns dos textos de ficção de Camilo Castelo Branco que se me afiguraram mais representativos entre os que ele escreveu e publicou desde o início dos anos 50 a finais dos anos 80 do século XIX. Daí me tenha servido para título de uma obra pensada pelo autor, mas nunca escrita. Histórias do Meu Tempo é título encontrado numa carta de Camilo ao seu amigo Vieira de Castro, chegando mesmo a dizer-lhe que figurava entre os seus últimos trabalhos que estavam “a gemer na estampa”, destinados a um editor lisboeta.

Folheando esta obra, sentimos logo estarmos ante um fantástico álbum videográfico dominado pelos tons a sépia das imagens de uma sociedade que mais ninguém conseguiu amostrar como o autor de Amor de Perdição.

Ler as ficções que conformam Histórias do Meu Tempo é uma lição de escrita que compreende uma seleção de páginas entre milhares que saíram da banca de trabalho de um dos mais fecundos escritores da nossa Literatura.»


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Editora Temas e Debates
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Autores Camilo Castelo Branco
Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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