J. D. Fage dedicou a sua longa e premiada carreira académica ao estudo da história de África. A sua capacidade analítica e de síntese permitiu-lhe escrever num único volume uma história dos reinos, povos e civilizações do continente africano. o numa perspectiva que abarca a aparição dos primeiros homens, a evolução da agricultura, da pecuária e da metalurgia, factos que tornaram possível o desenvolvimento de amplas sociedades.
JOHN DONNELY FAGE (1921-2002) foi um distinto professor de História na Universidade de Birmingham,onde fundou o Centre of West African Studies. Viria ser ser co-fundador do Journal of African History. Fage dedicou toda a sua carreira académica ao estudo do continente africano. Para além desta História de África, coordenou a monumental edição em oito volumes de The Cambridge History of Africa: from c. 500 BC to 1050 AD (1979), de Ghana (1983) e de Short History of Africa (1962), para citar apenas as mais relevantes.
John D. Fage dedicou quase toda a sua carreira a estudar as fontes documentais sobre África. A sua profunda erudição e a sua capacidade de síntese permitiram-lhe escrever num único volume esta história dos reinos, povos e civilizações do continente africano, desde o aparecimento dos primeiros humanos até à modernidade.
Fage analisa a evolução das sociedades primitivas até à erupção das duas maiores influências externas: o cristianismo e o islão, momento a partir do qual se desenvolve um sistema comercial mundial dirigido pelos europeus ocidentais e que levou a que os Africanos tivessem de adaptar as suas sociedades para beneficiar tanto quanto possível desse sistema. A expansão europeia - e, nesse âmbito, um tema intrinsecamente ligado ao continente: a escravatura -, o sistema colonial, a partilha do continente pelas potências europeias e as razões que levaram ao fim dos impérios coloniais são aqui analisados da perspetiva do continente invadido.
William Tordoff, colega de J. D. Fage, atualizou a obra com os acontecimentos até ao ano 2000, e Ricardo Soares de Oliveira cartografa os acontecimentos da década seguinte.
«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»