Indivíduo e Poder
, Et Al.
11,70 €
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Perspectivas do Homem |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | J. P. Vernant, Paul Veyne, Paul Ricoeur |
J. P. Vernant
Paul Veyne
PAUL VEYNE, nascido em 13 de junho 1930 em Aix-en-Provence, é arqueólogo e historiador, e especialista em Roma antiga. É também um dos nomes mais representativos da «nova história».
Paul Ricoeur
Paul Ricoeur (1913-2005) foi um dos maiores filósofos e pensadores franceses do pós-guerra. Deu aulas em várias universidades (Estrasburgo, Sorbonne, Nanterre, Lovaina, Chicago) e escreveu uma obra vastíssima e polifacetada, com contribuições importantes para diversas áreas, das quais se destacam a ética, a hermenêutica, a fenomenologia, a psicanálise, a história, a teoria literária, a teoria crítica, a filosofia política e os estudos bíblicos. Dele Edições 70 publicou Teoria da Interpretação, A Simbólica do Mal, Discurso da Ação, Amor e Justiça, Vivo até à Morte, A Crítica e a Convicção, Diálogo sobre a História e o Imaginário Social (com Cornelius Castoriadis) e ainda O Homem Falível.
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Teoria da Interpretação, O discurso e o excesso de significaçãoOs textos aqui publicados são uma síntese clara e profunda do projecto hermenêutico de Paul Ricoeur e das suas categorias centrais; discurso como acontecimento, noção de texto, mundo da obra, distanciação e apropriação. -
A Crítica e a ConvicçãoTrinta anos de trabalho filosófico, que Ricoeur não hesita em expor e questionar; lendo-o, ficamos a conhecê-lo e a perceber a razão de ele ser um dos maiores filósofos do nosso tempo. Aqui, Paul Ricoeur, conhecido pela sua discrição e avaro em confidências e textos autobiográficos, conta-nos o seu itinerário pessoal e intelectual. -
Como se Escreve a HistóriaComo se escreve a História (1971) é uma obra de epistemologia histórica na linha dos primeiros trabalhos de Raymond Aron e de Henri-Irénée Marrou sobre «a filosofia crítica da história». Publicado no início dos anos 70, fugindo às correntes marxistas e estruturalistas então dominantes, e apoiando-se em particular na metodologia elaborada pelo sociólogo alemão Max Weber, que considera ser, antes de mais nada, um historiador, este ensaio de Paul Veyne marca o renascer da reflexão sobre a história como modo de escrita. Durante muito tempo incompreendido, este livro rejeita toda a ambição globalizante da disciplina histórica. Esta edição inclui o ensaio inédito Foucault revoluciona a História, consagrado ao seu amigo Michel Foucault, e que tem como objectivo mostrar aos historiadores, muitas vezes reticentes em relação ao filósofo, a fecundidade da aplicação à história do método geneológico de Foucault. -
Amor e JustiçaA causa é geralmente entendida: é "o amor ou a justiça," mas não "o amor e a justiça." Em linguagem corrente, e até mesmo a um nível superior de reflexão, a fortiori quando os dois conceitos são apresentados como estando em conflito, não há, não pode haver, pontes entre a prática individual do amor ao próximo e a prática colectiva da justiça que estabelece a igualdade e equidade. Favoreça-se um ou outro, a ênfase incide na desproporção entre amor e justiça. Qualquer pensamento de Paul Ricoeur tende a demonstrar a proporção, as ligações, a dialéctica profunda, a tensão viva e fecunda entre amor e justiça que emerge no momento da acção, e que ambos reivindicam. Ambos estão contidos numa economia da dádiva, que excede a ética de que se pretendem as figuras e pela qual se sentem responsáveis. A lógica da superabundância está constantemente a desafiar, sem nunca se ter tornado menos necessária, uma lógica de equivalência. -
Vivo até à Morte seguido de FragmentosFoi em 1996 que Paul Ricoeur, na altura com 83 anos, se perguntou: «Que posso dizer da minha morte?» «Como fazer o luto de um querer-existir depois da morte?» Esta longa reflexão sobre o morrer, sobre o moribundo e a sua relação com a morte, e também sobre o após-vida (a ressurreição) passa por duas meditações: as de textos de dois sobreviventes dos campos de concentração (Jorge Semprún e Primo Levi) e pela confrontação com o livro de um grande exegeta como Xavier Léon-Dufour, sobre a ressurreição.A segunda parte do livro é composta por textos escritos em 2004 e 2005, que o próprio Ricoeur intitulou «fragmentos» (sobre o «tempo da obra» e o «tempo da vida», sobre o acaso de ter nascido cristão, sobre a controvérsia, sobre Derrida, sobre o Pai Nosso...). Textos curtos, escritos por vezes com mão trémula. O último, da Páscoa de 2005, foi escrito um mês antes da sua morte. -
O Discurso da AçãoO Discurso da Ação, curso lecionado por Paul Ricoeur desde 1971 e publicado em 1977 no âmbito de um seminário do CNRS (Paris), é simultaneamente uma introdução à filosofia da linguagem e da ação e uma investigação original que ajuda a compreender melhor o discurso descritivo-analítico da ação. Este curso articula análise linguística e fenomenologia, mostrando de que forma as tradições “continental” e “analítica” da filosofia podem ser integradas num projeto comum. Esta tradução portuguesa apresenta pela primeira vez uma versão do texto modificada e corrigida por Paul Ricoeur, introduzida por Gonçalo Marcelo. -
A Simbólica do Mal«No ano em que se comemoram os cem anos do nascimento do filósofo francês P. Ricoeur, falecido em 2005, publica Edições 70 a tradução portuguesa da obra A Simbólica do Mal, segundo volume de Finitude e Culpabilidade. Escrita em 1960, esta obra realiza a segunda revolução copernicana do filosofar, na exata medida em que o seu grande intuito é mostrar ao sujeito moderno que ele deixou de ser o centro de que parte a reflexão filosófica. De princípio do sentido, a consciência soberana, raiz da ciência e da plena autonomia do humano, converte-se doravante em problema a esclarecer já que a experiência da vontade má traz justamente a lume a sua opacidade e coloca ainda a pergunta sobre o significado do género humano. Será ele sapiens ou demens? Estará condenado ao trágico ou à salvação? Será dado à partida, ou surge primeiro perdido e disseminado, precisando de se apropriar?»In Prefácio -
Diálogo sobre a História e o imaginário socialNeste Diálogo sobre a História e o Imaginário Social, Paul Ricoeur e Cornelius Castoriadis, dois dos maiores filósofos da segunda metade do século XX, debatem questões relacionadas com a história, a imaginação, as instituições e a criatividade, tais como: de que forma podemos pensar a dimensão imaginária das sociedades? Como compreender o aparecimento da inovação na história e na ação humana, as revoluções e o projeto de autonomia? Tendo tido lugar em 1985, este diálogo revela duas perspetivas que convergem na valorização da capacidade transformadora da ação. O texto, prefaciado por Johann Michel, inclui um posfácio de Gonçalo Marcelo. -
O Homem FalívelOs conceitos de falta e de falibilidade sobre os quais Paul Ricoeur discorre neste ensaio são também tratados aprofundadamente no seu livro A Simbólica do Mal (Edições 70). Em O Homem Falível, o filósofo francês afasta-se da investigação antropológica inicial da sua carreira para se aproximar de uma teoria dos símbolos e, por conseguinte, da sua filosofa da linguagem e da metáfora. Sendo uma das obras mais acessíveis de Paul Ricoeur, O Homem Falível oferece ao leitor a compreensão da falibilidade e uma introdução fundamental ao método fenomenológico.
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A Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
Tudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
A Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
O SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
Os Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
Cultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
O Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.
