Infortúnios de Um Governador nos Trópicos
Na segunda década do século XIX o coronel João da Mata Chapuzet, que se tinha distinguido como valente militar sobretudo na guerra contra os invasores franceses (na realidade ele foi um dos acompanhantes da família real na fuga para o Brasil, mas não fugiu, antes regressou de imediato para participar na guerra), foi nomeado governador militar da colónia sempre meio abandonada de Cabo Verde. A sua missão principal era a de amarrar bem amarrada a colónia à metrópole, metendo na ordem uns quantos estouvados que pretendiam integrar as ilhas num grande Brasil que procurava já a independência. E depois de organizar em Lisboa o seu numeroso séquito lá partiu, tendo chegado sem percalços de maior à nova capital das ilhas, recém-instalada na Vila da Praia. Aqui João da Mata revelou-se tão hábil e tão eficaz na política como tinha sido na guerra. Mas esqueceu-se de que a boa ordem das coisas começa por nós, pela nossa própria casa. E neste particular tudo lhe correu mal. Germano Almeida conta-nos o que se passou neste seu novo romance.
| Editora | Editorial Caminho |
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| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Germano Almeida |
Germano Almeida nasceu na ilha da Boa Vista em 1945. Licenciou-se em Direito na Universidade Clássica de Lisboa. Vive em São Vicente onde, desde 1979, exerce a profissão de advogado.
Publica as primeiras estórias na revista Ponto & Vírgula, assinadas com o pseudónimo de Romualdo Cruz. Estas estórias foram publicadas em 1994 com o título A Ilha Fantástica, que, juntamente com A Família Trago, 1998, recriam os anos de infância e o ambiente social e familiar na ilha da Boa Vista. Mas o primeiro romance do autor foi O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, em 1989, que marca a rutura com os tradicionais temas cabo-verdianos.
O Meu Poeta, de 1990, Estórias de Dentro de Casa, de 1996, A Morte do Meu Poeta, de 1998, As Memórias de Um Espírito, de 2001, e O Mar na Lajinha, de 2004, formam o que se pode considerar o ciclo mindelense da obra do autor.
Mais recentes são os livros A Morte do Ouvidor, de 2010, Do Monte Cara Vê-se o Mundo, de 2014, Regresso ao Paraíso, de 2015, e O Fiel Defunto, de 2018.
Tem obras publicadas no Brasil, França, Espanha, Itália, Alemanha, Suécia, Holanda, Noruega e Dinamarca, Cuba, Estados Unidos, Bulgária, Suíça.
Em 2018 venceu o Prémio Camões.
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O Meu PoetaGermano Almeida foi uma grande revelação da literatura cabo-verdiana e até, de modo mais geral, da literatura em língua portuguesa, com o romance O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo. Romance ambicioso e conseguido, O Meu Poeta é sem dúvida um livro marcante nas literaturas que actualmente, com variedade e força, se escrevem em língua portuguesa. -
Os Dois Irmãos«A história que serve de suporte a esta estória aconteceu lá pelos anos de 1976, algures na ilha de Santiago. Como agente do Ministério Público fui responsável pela acusação de «André» pelo crime de fraticídio. Só muitos anos depois percebi que «André» nunca mais me tinha deixado em paz. Devo-lhe por isso este livro no qual a realidade se confunde com a ficção.» E destas palavras do próprio autor surgiu um belíssimo texto sobre a lei, as convenções sociais, a tradição e os sentimentos pessoais mais íntimos. -
A Família TragoA Família Trago, conta-nos, ao correr da pena de um narrador de características muito particulares, a saga da família Trago ao longo de várias gerações. Numa escrita forte e de impressionante fôlego, o autor conduz-nos, através dos tempos, numa viagem aliciante e absorvente, ao mundo de uma famíla e ao pulsar de um arquipélago profundamente ligados, revelando-os em pinceladas enérgicas, coloridas, pitorescas, às vezes dolorosas, às vezes enternecedoras. A Família Trago é, sem dúvida, um belíssimo romance, que o leitor não deve deixar de conhecer. -
O Dia Das Calças RoladasOs dias 30 e 31 de Agosto de 1981 agitaram algumas das zonas do concelho da Ribeira Grande em Santo Antão, Cabo Verde. A contestação popular à discussão do projecto da lei de bases da Reforma Agrária esteve na origem de atribulações, distúrbios, episódios picarescos e algumas prisões. Embora o título nos leve a pensar em ficção, o autor não faz mais do que contar o relato oficial dos acontecimentos, a história dessa contestação que acabou em julgamento dos envolvidos e participantes, socorrendo-se do que foi dito nos tribunais e das declarações das testemunhas. Mas será que Germano Almeida se limita à simples narração dos factos? O leitor ficará surpreendido pela forma como ele transforma esta sucessão de eventos numa prosa fluida, rica de cor e movimento, perpassada de um irresistível humor nascido das palavras dos protagonistas e de situações quase diríamos rocambolescas. E à medida que avançamos na leitura, percebemos cada vez melhor a exclamação de um dos intervenientes, «que trazia as calças arregaçadas, tinha uma faca na mão e estava com o aspecto de quem queria matar»: «Hoje é dia de calças roladas.» -
O Mar Na LajinhaO tempo corre manso na tranquila praia da Lajinha. Todas as manhãs, cumprindo um ritual que se perde nos anos, um grupo de banhistas aí se encontra para uma (nem sempre) amena cavaqueira, em que todas as grandes e as pequenas novidades são trocadas com minúcia de pormenores e fantasiosos exageros, e para um revigorante banho de mar. O grupo é heterogéneo quanto a sexos, idades, profissões, formas de pensar a vida. Nas águas quase sempre calmas e apetecíveis se fazem confidências, se repetem brincadeiras, se embalam sonhos, se desfazem lágrimas. E é ao compasso do bater das ondas que se vão desenrolando as vidas dos componentes do grupo, num pulsar vagaroso e forte, ao ritmo quente, dolente e irresistível das estórias de cada um, ao ritmo de uma cidade, Mindelo, num arquipélago, Cabo Verde. -
EvaUma mulher e três homens constituem o núcleo duro deste novo romance de Germano Almeida. A história arranca nos anos 60, em Lisboa, transfere-se para Cabo Verde após a independência e termina em Lisboa numa longa investigação às origens. Que motor impulsiona estes personagens? O que move estes homens - sabemos - a paixão por Eva, abusca tenaz e persistente que cada um deles desenvolve para a fechar na sua própria teia. Mas qual o motor que faz mover Eva? Isso, em última instância, não saberemos nunca. Não o sabe o próprio autor, que nos dá neste livro um dos mais fascinantes personagens da sua já longa e bem povoada galeria de retratos. -
A Morte do OuvidorA 28 de Fevereiro de 1764 é preso em Santiago, Cabo Verde, ocoronel António de Barros Bezerra de Oliveira, e com ele novecúmplices, acusados de terem assassinado o ouvidor João Vieirade Andrade. Transportados para Lisboa, são julgados econdenados à morte, e enforcados no Rossio. As cabeças sãocortadas e enviadas para Santiago, para serem espetadas em pause exibidas em público.A Morte do Ouvidor é um romance histórico que se centra nesteacontecimento e que o relata em todos os pormenores, dando umquadro muito vivo da vida na colónia de Cabo Verde no tempo doMarquês de Pombal. -
Do Monte Cara Vê-se o Mundo“Mas quem diabo é este fulano? Somos amigos antigos, apressa-se Pepe a dizer-lhe, companheiros de passeios matinais da Laginha à Enacol, ando a instrui-lo sobre S. Vicente, ele quer ser escritor, vai escrever um livro sobre nós. Nós quem, estranha Guida. Nós todos de S. Vicente…” Nós todos de S. Vicente, ou melhor, da cidade do Mindelo, em Cabo Verde, cidade que é o verdadeiro herói deste novo romance de Germano Almeida. Dezenas de personagens – homens e mulheres, novos e velhos – de que se destacam o velho Pepe, filho do João Serralheiro, Júlia, que poderia ser sua filha e foi o grande amor da sua vida, Guida, cujo marido se perde na emigração, enfim a D. Aurora, a Professora Ângela, o Trampinha e uma multidão de outros personagens, cada um com a sua história, todos aqui reunidos num extraordinário romance que é também um retrato de todos nós, sob o olhar complacente e divertido do Monte Cara, lá no alto, em frente à cidade. -
A Ilha FantásticaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.A Ilha Fantástica é um livro prodigioso. Apresentado pelo autor, modestamente, como um conjunto de crónicas escritas para «preencher espaço» vago na revista Ponto & Vírgula - ou seja, uma espécie de «tapa-buracos» -, o livro é um grandioso fresco de uma comunidade, que resume um povo e um país.Germano Almeida tinha já definido a sua presença na literatura de língua portuguesa com O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo e O Meu Poeta. Mas este livro não deixará de surpreender, mesmo aqueles leitores já familiarizados com a sua escrita.Prémio Camões 2018. -
Regresso ao Paraíso«De modo que da Boa Vista da minha infância pouco mais já resta que o prazer de usar o tempo. É uma noção do tempo em que o hoje e o amanhã, o agora e o mais daqui a bocado, continuam significando a mesmíssima coisa. E quando para lá ia em férias, ia sobretudo em busca desse tempo sem relógio, que é nosso e está por nossa conta.»«O quebranto era suspeitado quando uma criança ficava de repente com o corpo esmorecido, sobretudo se era uma criança no geral irrequieta ou traquinas. Mas de repente ficava calada, ensimesmada, quase a querer esconder-se pelos cantos da casa, perdida a vivacidade e a capacidade de fazer terribezas. Nesses casos […] decidia-se que a criança tinha sido quebrantada […].
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet