Os 33 textos foram redigidos com o intuito de levantar o véu sobre a face oculta, insuspeita para a maioria dos leitores, da vida das plantas, fungos e dos animais, incluindo do próprio Homem. Ao fazê-lo, tive a preocupação de acentuar dois aspetos. O primeiro é a interdependência das espécies, que assume, muitas vezes, o estatuto de simbiose obrigatória, consolidada ao longo de milénios de coevolução; dito de outro modo, a evolução das espécies é um processo comunitário, pois não há nenhuma que se possa vangloriar de ter evoluído e se ter diversificado por si própria, sem ser em conluio com outras. O segundo é o equilíbrio que subjaz às dinâmicas da herbivoria e da predação. Estas consubstanciam os fluxos de matéria e de energia inerentes à teia da vida, sem que, jamais, ponham em causa a sobrevivência de qualquer espécie. Transpondo para o senso comum, poderíamos invocar, a esse propósito, a sageza da natureza; que contrasta com irresponsabilidade que o Homem exibe desde que descobriu como fazer o fogo.
Jorge Araújo, quando abandonou a carreira de treinador e optou pela de consultor comportamental, serviu-se da sua experiência de profissional de desporto e condutor de pessoas em situação competitiva, como principal ferramenta de trabalho. O trabalho de doutoramento que apresentou faz a síntese entre o treino desportivo e a gestão comportamental inspirado na fenomenologia de Merleau-Ponty. O desafio é intelectualmente estimulante. Para a ciência do treino e para a filosofia do comportamento humano.
José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal.
O acto de liderar pressupõe, nos dias de hoje, que a autoridade! de quem dirige, mais que imposta, seja reconhecida, tendo em vista uma motivação e superação constantes dos membros das equipas com quem trabalhamos. Em busca da excelência. Que mais que um conceito abstracto, pressupõe determinadas atitudes e comportamentos ao serviço; de um fundamental trabalho de equipa.
Ao líder do século XXI exige-se-lhe a flexibilidade e criatividade necessárias que induzam nos seus colaboradores a capacidade de gerirem o inesperado, sempre presente na realidade complexa e turbulenta que os rodeia.Como consegui-lo? Será que existem receitas capazes de nos garantir o sucesso que pretendemos? É óbvio que não. Embora ajude pela positiva um exercício da liderança onde o medo de errar não seja um obstáculo e o erro constitua um suporte decisivo da necessária reflexão que conduz à aprendizagem. Com a preocupação constante de desenvolver um verdadeiro compromisso emocional de tudo e todos com os objectivos a atingir e os interesses a defender. Onde as regras de vida colectiva previamente estabelecidas e a cultura e os valores das organizações desempenham uma acção fundamental.
As pessoas, no centro das nossas preocupações. As que lideram, as que são lideradas e as que fazem parte do meio ambiente. Todas perante o mesmo desafio. Ou assumem as necessidades de mudança! em tempo útil, ou a realidade se encarregará de lhes demonstrar como é duro perder o comboio da história.
Treinar com êxito o corpo implica uma abordagem holística que convoca os sentimentos, as emoções, os sentidos, em suma, a vida. Esta perspetiva comporta riscos e, no limite, até pode parecer aterradora. Se tudo é treinável, e se há quem o saiba aplicar, é a essência da dignidade humana que pode ficar em causa ou, pelo menos, seriamente restringida. Qual a margem de liberdade que nos resta se toda a nossa educação e experiência de vida for assumida como uma aprendizagem passível de ser treinada? É com esta pergunta que desejo estimular o leitor. Lembrando Agustina, um livro não nos incita apenas ao que é «natural», isto é, ao que dele se poderia esperar, mas apenas ao que nele e por ele é «possível».José Pedro Paiva, Universidade de Coimbra
«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne.
Cerca de 300 espécies de insectos, aranhas e serpentes, ilustradas, identificadas e descritas em três diferentes secções. Textos acessíveis, com símbolos que permitem, de forma rápida e directa, o acesso à informação.
Falso Alarme começa por examinar a cultura do medo criada em torno das alterações climáticas. A seguir, pergunta: o que é que a ciência realmente nos diz sobre o futuro e o que está errado com a abordagem atual? Qual é o custo real do aumento das temperaturas? Se as alterações climáticas são uma prioridade nossa, porque não estamos a conseguir resolvê-las? Quais os resultados ao mudarmos os nossos estilos de vida? O que estamos a efetivamente a alcançar com as promessas feitas no Acordo de Paris? Qual a melhor solução para as alterações climáticas? Que políticas devem ser priorizadas a fim de controlar o aumento da temperatura e deixar um planeta melhor para os nossos netos?
Está ao nosso alcance tornarmos o mundo melhor, mas, primeiro, precisamos de nos acalmar. Um livro essencial para políticos, jornalistas e ativistas.
A Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos. Esta obra, escrita com uma linguagem clara e simples, proporciona conhecimentos fundamentais de Toxicologia, constituindo-se assim como base pedagógica para professores e estudantes de cursos superiores de pré e pós-graduação que pretendam aprofundar conhecimentos sobre os efeitos tóxicos dos xenobióticos e endobióticos nos órgãos e nos sistemas. Neste livro colaboram toxicologistas, farmacêuticos, bioquímicos e médicos, que apresentam a sua visão dos temas abordados, o que o torna adequado e adaptado à realidade dos cursos superiores de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia, sendo igualmente muito útil como revisão e atualização para os profissionais destas áreas. Esperamos que esta obra contribua para um melhor entendimento desta temática tão atual e em desenvolvimento e que os leitores desfrutem da sua leitura.