João Lourenço - Herança, frustrações, sucessos (e a derrota em Luanda)
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João Lourenço garantiu mais cinco anos na presidência de Angola, apesar da COVID-19 e da Guerra na Europa. Resistiu à herança política de José Eduardo dos Santos, obteve sucessos no combate à corrupção e enfrentou as frustrações de erros na Economia, Finanças e Justiça. Superou a intervenção recessiva do FMI, assumiu o dilema chinês e promoveu a aproximação aos Estados Unidos da América, remetendo Portugal para um papel secundário. As estratégias, os caminhos, os obstáculos e os resultados obtidos no primeiro mandato são avaliados no quadro da disputa eleitoral de agosto de 2022 e da juventude que exige mais e melhor.
| Editora | Rui Costa Pinto Edições |
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| Categorias | |
| Editora | Rui Costa Pinto Edições |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Rui Verde |
Rui Verde
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O Processo 95385A história do final da Universidade Independente e da licenciatura de Sócrates contada por Rui Verde, vice-reitor daquela instituição. Conta a história da divergência entre accionistas daquela instituição, as jogadas de bastidores para apear o primeiro-ministro José Sócrates, a tentativa de criação de uma grande universidade privada e as guerras judiciárias. Fala ainda das ligações de Sócrates e Armando Vara à Independente, as ligações do PS e do PSD e do poder político em geral àquela instituição, as alianças ocultas de poder e a crítica aos mass media. «Em Portugal há um sistema de poder opaco que se entretém em disputas florentinas que levam o país ao caos. Esse sistema vive numa constante luta interna, mas reage com violência a tentativas de alteração do status quo. Necessita desesperadamente de dinheiro. Da Europa, de Angola, do Brasil, de Macau, seja de onde for. E domina toda a sociedade e o Estado. Por azar, a Universidade Independente caiu na mira desse sistema. Foi usada por uns e por outros e no fim sucumbiu. Mas o que mais assusta é o poder do Estado estar cativo desses indivíduos. De um momento para o outro pode-nos tirar tudo. Num minuto. E nós estamos indefesos.» -
Angola e Dinheiro: novos negócios na mira da União EuropeiaO dinheiro do petróleo e dos diamantes construíram uma nova Angola a partir de 2002. Essa Angola, sem guerra, pertence a uma nova elite endinheirada e corrupta que convive com um povo pobre e sem liberdade.A súbita diminuição da receita do petróleo revelou a decadência do regime, acelerando o lançamento de ligações opacas com Portugal, bem como a criação de uma nova casta de avençados, entre os quais Paulo Portas.EFACEC, BES, BCP, BPI e GALP são cinco exemplos de empresas com avultados investimentos angolanos problemáticos, à luz da lei portuguesa e internacional, alguns dos quais já estão na mira da União Europeia.No momento em que a transição do regime mobiliza uma nova geração de angolanos, este livro analisa os fundamentos e os movimentos financeiros dos políticos multimilionários angolanos, as suas relações com Portugal e os perigos que representam para ambas as economias.Como enriqueceram os políticos angolanos, os seus circuitos financeiros e a degradação do regime são descritos e analisados, considerando também a conivência das instituições e da classe política portuguesa. -
Juízes: O Novo Poder"Se há um tempo para tudo, este é o tempo dos juízes. Prenderam um antigo primeiro-ministro, condenaram um ex-ministro, alteraram e definiram a política económica e financeira do Governo. Mas é no esplendor que surgem as misérias. A visibilidade torna-se simultaneamente um conforto e uma responsabilidade. Assistimos a um protagonismo político inovador por parte da magistratura portuguesa. Esse protagonismo está dentro da esfera das atribuições e competências, no entendimento que a Constituição é uma Constituição harmoniosa, contudo esta intervenção deve ser equilibrada. E este é um perigo da presente situação, pois a espada militar não deve ser substituída pela espada da Justiça, mas sim pela balança. Como decidem os juízes? São influenciados pela política? Para que servem os juízes? O que se deve esperar deles? Qual a sua função? Os juízes portugueses são bons e cumprem a sua função?" -
Os Três Magníficos: Sócrates, Lula e José Eduardo dos SantosJosé Sócrates, Lula da Silva e José Eduardo dos Santos surgem como os principais rostos de um novo arranjo espontâneo do triângulo do Atlântico que durou séculos e garantiu a riqueza de reis e de mercadores. Os três magníficos, que alcançaram os píncaros da popularidade, caíram em desgraça por causa de interesses e de negócios manchados pelas suspeitas de corrupção, tráfico de influências, branqueamento de capital e fraude fiscal. Com os escândalos políticos e financeiros que rebentaram em Portugal, Brasil e Angola, entre os quais se destacam os casos BES, Portugal Telecom, Lava Jato e Diamantes de Sangue, a Justiça começou a apertar o cerco. O património e o estilo de vida, sem justificação nos rendimentos declarados, aumentam a desconfiança relativamente a muitas decisões de Estado, designadamente se foram assumidas em função dos seus interesses pessoais, familiares e partidários. -
Angola e Futuro - Isabel dos Santos, SONANGOL e João Lourenço em riscoAngola atravessa um momento decisivo, após a nomeação de um novo presidente da República: João Lourenço é um líder à altura dos desafios de Angola ou é mais um cuidador da "captura do Estado" angolano pelos interesses privados de uma reduzida oligarquia?Dos negócios passados aos actuais, sempre liderados pelo "governo de poucos", às estreitas e polémicas ligações a Portugal, sem esquecer o contencioso judicial que continua a "unir" os dois países irmãos, Angola e Futuro é um rigoroso documento que identifica e analisa as hipóteses e os riscos a curto prazo, a última oportunidade para fazer vingar a democracia.Como não tem de ser um país pobre e corrupto, nem tão-pouco condenar os seus cidadãos à miséria, Rui Verde considera que a Angola actual poder gerar uma Angola muito diferente, condição primordial para conceder ao povo angolano uma terra onde viva feliz. -
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Brexit - Triunfo do Caos?O Brexit não é apenas um problema britânico, é sobretudo um falhanço europeu, é o resultado da falta de uma estrutura flexível para acolher os diferentes povos e nações da Europa. Os britânicos esperavam simplicidade e flexibilidade da União Europeia. Complexidade e dureza foram a única resposta que obtiveram. Sem inteligência e sentido da perspetiva histórica, fica a dúvida se não estaremos a caminhar para uma sociedade ingovernável que será pasto para novas (ou velhas) soluções autoritárias. -
Há Mais Democracia Além das Eleições - E Outros EscritosDesce um indistinto, mas amplo, manto autoritário por toda a Europa.São os velhos autoritarismos dos anos 30 do século XX, agora reciclados, bebendo no mesmo nacionalismo, racismo e xenofobia do passado, a par com novas e insuspeitas tentativas de controlo do pensamento e da sociedade.Os ventos contrários à Democracia sopram fortes pelo que é fundamental encontrar novas formas de a exercer.Tome‑se Portugal, como exemplo, com a diminuição drástica da liberdade individual nos últimos anos.Quando as grandes questões se resumem ao futuro do presidente, do treinador ou do jogador de futebol, enquanto a imprensa livre definha e a filosofia é apresentada de forma escolástica e maçadora, não admira que o pensamento vá estiolando em pequenos Outonos deprimentes, sem Primaveras à vista.É neste contexto que surge este livro, um texto de ideias, procurando novos caminhos e debates para garantir a Democracia e a Liberdade, essenciais para assegurar a Educação, a Economia, a Justiça e a Saúde.
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Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»